quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Polêmica desnecessária

Já faz três dias queo Coritnhians venceu o Chelsea da Inglaterra por 1 a 0, gol de Paolo Guerrero, no Nisan Stadiun em Yokohama e chegou assim ao bi campeonato Mundial de Clubes. Mas até hoje ainda ouvimos falatórios de torcedores de outros times e também de parte da imprensa, questionando esse feito, por conta do Mundial de Clubes de 2000, vencido pelo alvinegro, no Maracanã.

A polêmica aqui, acontece já não mais por causa do campeonato de 2000, ter "valido" ou não, mas pelo fato de o Corinthians ter sido "convidado", naquela ocasião. Para quem não acompanhou, ou não lembra daquele campeonato, basta uma rápida pesuisa na internet para saber que disputou aquela competição e por que esteve lá. 

Aquele mundial, reuniu todos os campeões continentais e mais o então campeão do Mundial, que era disputado no Japão (Real Madrid), além do atual campeão nacional do país sede. O anúncio dos participantes de deu na metade de 1999, o que fez com que o campeão brasileiro com vaga garantida fosse o de 98 e o mesmo valeu com relação a Libertadores, já que faltavam poucos dias para a definição do cmapeão da Libertadores de 99, quando a FIFA e a Commebol, anunciaram o representante sul americano.

Com isso, o erro não foi a participação corinthiana, mas talvez a vascaina, uma vez que em 99, o campeão da Libertadores foi o Palmeiras. Mas era precis lembrar que com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro, ficaria mais intressante financeiramente um representante de cada estado. Quanto ao Corinthians, sua participação é na verdade inquestionável, afinal o time foi campeão brasileiro em 98 e 99.

Desde 2005, quando essa competição voltou a ser disputada com a participação dos campeões continentais, que o país sede ficou sem representante apenas em 2005 e 2006, nos demais campeonatos sempre teve um time representando o país sede e na edição deste ano foi o Sanfrecce Hiroshima, atual campeão da J League.

Assim sendo não há por que tentar minimizar esse campeoanto mundial, pois o mesmo tem reconhecimento da FIFA e por isso deve ser encarado realmente como Mundial de Clubes, até por que tem representantes de todos os continentes.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Perdendo a linha

O Congresso Nacional, capitaneado pelo senhor José Sarney, um dos agraciados como prêmio Fanfarrão do Ano 2012, perdeu uma ótima oportunidade de atuar de maneira séria e mostrar força nessa patética disputa de poder com o Judiciário, após o julgamento do Mensalão. Me refiro aqui a questão dos royalties do petróleo, que foi alvo de veto por parte do Executivo e agora, ávidos por mais recursos, os parlamentares dos estados e municípios não produtores, estão de olho nessa nova divisão sem fundamento lógico.

Depois que a presidenta Dilma, vetou os artigos referentes aos contratos já vigentes e o Congresso se reuniu a toque de caixa para derrubar o veto (prerrogativa da casa), agora para encerrar o ano, os congressitas acabam por fazer algo espantoso e sem nexo. Afirmam que votarão os vetos que já existem na casa para "adiantar" o processo e poder votar a questão dos recursos oriundos da indústria petrolífera.

A votação, que está marcada para amanhã, ao meio dia, será histórica, pois as dias casas, planejam votar os 3.060 vetos, que se acumulam em nosso parlamento. Isso mesmo, são 3.060 vetos, que segundo senadores e deputados serão apreciados e votados em apenas um dia, ou melhor meio dia, uma vez que a votação extraordinária está marcada para a hora do almoço.

As cédulas dessa votação, tem 400 páginas e segundo fontes ligadas ao Congresso, o objetivo e deixar muitas em branco, priorizando apenas as questões referentes aos royalties. A decisão da casa, se deu após o Supremo Tribunal Federal (STF), conceder liminar que suspendeu a urgência dessa votação. E para fazer isso, a Mesa Diretora do Congresso, optou pela criação de uma comissão que tem como relator o deputado Júlio César (PSD-PI) e não possui nenhum representante dos estados produtores como Rio de Janeiro e São Paulo.

O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) mostrou que tal comissão será claramente parcial, ao lembrar que a mesma é para votar e não para não votar pela derrubada do veto e o relator Júlio César, seguiu a mesma linha com um argumento mais furado ainda, "O Fux já representou o Rio ao dar a liminar. Ele é carioca", lembrou o deputado piauiense.

O estranho desse argumento é querer rebaixar o debate para questões de puro bairrismo, como os deputados do Piauí, querem defender. o ministro Fux, não decidiu pela liminar por ser carioca e portanto de um estado produtor, que será duramente golpeado com a aprovação de tal sandisse. Fux tomou essa decisão baseado apenas nas questões jurídicas que regem sua atuação como ministro do STF.



domingo, 16 de dezembro de 2012

E o mundo é preto e branco, de novo.



Mais uma vez o dia 16 de dezembro entra para a história do futebol corinthiano. Há 22 anos atrás, o talismã Tupanzinho, fazia o gol da vitória sobre o São Paulo, em pleno Morumbi, para garantir a festa da Fiel com a conquista do primeiro dos cinco campeonatos Brasileiros do alvinegro paulistano.

Tanto tempo depois, a data volta a marcar a história do time do povo. Lá no Japão, o Corinthians estava em campo no Nissan Stadium, na cidade de Yokohama, para enfrentar o milionário Chelsea, campeão europeu, na partida que valia o Mundial de 2012. 

Em um jogo bem disputado com chances claras de gol para os dois lados, o time brasileiro aproveitou melhor as oportunidades e garantiu a vitória com o gol de Paolo Guerrero, o centro avante, do Tite, que assim como a ideia do técnico contestado por muitos. O peruano marcou seu segundo gol no Mundial e fez a festa dos mais de 20 mil loucos do bando que atravessaram o mundo para ver o Timão campeão na terra do Sol Nascente.

Com o resultado o Corinthians chega ao bicampeonato Mundial e encerra o ano de 2012, da mesma maneira como terminou o de 2011, comemorando mais uma conquista para a já vasta sala de troféis. Dessa forma o Corinthians enterra de maneira definitiva, a última piada feita pelos rivais. Faltava-lhe o Mundial, no Japão? Agora não falta mais e é sabido que o time inteiro quer mais conquistas e alegrias para a mais Fiel e apaixonante torcida do mundo.

Parabéns aos jogadores, à Comissão Técnica, aos dirigentes por mais esse objetivo alcançado. Agora é esperar a terça-feira para celebrar essa importante vitória nos braços do bando de loucos, que lhes esperam em São Paulo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Carta Aberta à Luís Gonzaga



Este mês é tempo de festa na pequena cidade de Exu, no sertão pernambucano. O motivo é a celebração de seu filho mais ilustre. Se ainda estivesse vivo, o Rei do baião, Luís Gonzaga, completaria seu centenário. O  mestre da  sanfona marcou de maneira incisiva a história de nossa música popular. Cantando, sempre acompanhado de sanfona,  triângulo e a tradicional zabumba, Ginzagão levou a  alegria e a cultura das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, cantrando a cultura e a realidade do sertanejo nordestino.

Gonzagão era  admirado por muitos cantores de sucesso como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul  Seixas e Caetano Veloso entre outros. Ganhou fama com sucessos, como Asa Branca (1947), Qui Nem Jiló (1949), Baião, (1946) e Baião de Dois (1950). depois de uma desilusão amorosa, se alistou no Exército e correu o Brasil. Tempos depois, conheceu o também soldado, Dominguinhos Ambrósio, acordeonista. A partir desse encontro decidiu se dedicar a música.  

Em 1939, já no Rio de Janeiro, deixou  o exército e passou a tocar  na noite, principalmente nas áreas de prostituição. Seu repertório era basicamente com músicas internacionais, até que em 1941, no programa de Ary Barroso,  tocou a música Vira e Mexe, de sua autoria e o sucesso lhe rendeu contrato, com a  gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas.

Tempos depois foi contratado pela Rádio Nacional e lá, após conhecer o acordeonista gaúcho que se apresentava com roupas típicas de sua região. Desde então passou a se apresentar com o traje característico do vaqueiro nordestino, que virou uma de suas marcas.

Em 1946, já famoso retorna à Exu e reencontra seus país, Januário e Santana, o reencontro rende a música Respeita Januário. Em 1979, Luís Gonzaga e seu filho Gonzaguinha, fazem uma turnê pelo Brasil, o que acaba aproximando os dois que sempre tiveram uma relação conflituosa.

Gonzagão é considerado por muitos, como o primeiro "Rei do Pop", no Brasil. Entre 1946 e 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, ele criava seus figurinos e coreografias. Foi também o primeiro cantor brasileiro a fazer uma turnê pelo país, pois antes dele, os artistas se limitavam ao eixo Rio-São Paulo.

Este ano, foi tema da Escola de Samba Unidos da Tijuca, com o enrredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luís do Sertão", enrredo que saiu vitorioso da avenida garantindo à escola o bicampeonato do carnaval. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Nota de repúdio contra a redução da maioridade penal


Quem fez parte da Pastoral da Juventude (PJ), costumam dizer, que uma vez PJoteiro, sempre PJoteiro e é assim que me sinto ainda hoje, por isso e também por concordar com essa visão abro espaço aqui no Blog O Observador para a Nota de Repúdio, que a PJ divulgou sobre a ideia de alterar a a maioridade  penal.

Diante da tramitação da Proposta de Emenda a Constituição PEC 33 na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, que visa a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, a Pastoral da Juventude (PJ) vem a público expressar seu repúdio à esta medida que atinge diretamente a vida de nós, jovens e adolescentes brasileiros.

A criminalidade e a violência, da qual estão inseridos os adolescentes e jovens, são frutos de um modelo neoliberal de produção e consumo que opera na manutenção das injustiças socioeconômicas, e devem urgentemente ser transformadas, especialmente a partir da construção de políticas que garantam direitos básicos à juventude e adolescentes, como o direito à educação e saúde de qualidade, moradia digna e trabalhos decente. Além disso, o Estado brasileiro não tem efetivado a aplicação mais ajustada das medidas socioeducativas que estão previstas no  ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e  poucas são as iniciativas de execução de políticas públicas para a juventude, que são essenciais para uma vida digna e segura. 

Trancar jovens com 16 anos em um sistema penitenciário falido que não tem cumprido com a sua função social e tem demonstrado ser uma escola do crime, não assegura a reinserção e reeducação dessas pessoas, muito menos a diminuição da violência. A proposta de redução da maioridade penal é considerada inconstitucional e violação de cláusula pétrea, além de fortalecer a política criminal e afrontar a proteção integral.

Ser favorável a esta medida é também ferir o nosso desejo e horizonte de vida em plenitude para toda a juventude.  Por isso conclamamos a sociedade a compreender que é tarefa de todos/as trabalharmos pela cultura de paz, priorizando o cuidado, a escuta e o compromisso com a vida da juventude, adolescentes e crianças para um Brasil pleno de paz, justiça e dignidade.

Equipe do Projeto Nacional “A Juventude Quer Viver!”
Coordenação e Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da juventude


THIESCO CRISÓSTOMO
Francisco Antonio Crisóstomo de Oliveira
Secretário Nacional da 
Pastoral da Juventude

"Não deixe cair a profecia..." (Dom Helder)
CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS!
"É por causa do meu povo machucado, que acredito em Religião Libertadora!"

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cada macaco no seu galho

Não o título do post não tem nenhuma relação com aminais e nem com questões raciais, apenas utilizei o velho ditado por concordar pelnamente com ele e entender que o mesmo cai perfeitamente para o tema aqui debatido. Me refiro a dicisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) tomará na próxima quarta-feira (12), em relação aos envolividos no caso do Mensalão que possuem mandatos atualmente ou poderão em breve vir a assumir um mandato.

Apresar do empate demonstrado na votação da sessão de segunda-feira (10), tudo indica que a corte decidirá pela perda imediata do mandato destes senhores, o que seria o justo e o correto, se não fosse um pequeno detalhe: A Constituição Federal de 1988, garante a independência dos poderes e não permite a interferência de um poder no outro.

Assim sendo, a Carta Magna garante ao parlamento, a prerrogativa de cassar ou não o mandato de um político, eleito de forma democrática. Dessa forma, não serão decisões do Judiciário e ou do Executivo, que definirão, quem perde e quem mantem o mandato conquistado nas urnas, o que esvazia em parte a decisão da Suprema Corte.

Digo que esvazia em parte essa decisão por que a mesma perde sua validade, uma vez que tal questão está fora da jurisdição dos senhores togados. Entretanto, é preciso resaltar que mesmo sem poder decidir sobre o mandato dos condenados, a decisão do STF, indica que os parlamentares, deverão seguir o pensamento do judiciário e cassar esses parlamentares, já ocndenados e a espera do decreto de prisão para os mesmos.

Todavia é importante lembrar que assim como afirma o ditado que entitula esse texto, para que nossa sociedade funcione de maneira séria e correta, é preciso respeitar a Constituição e assim, garantir que cada poder atue em sua respectiva alçada, sem se sobrepor aos demais. Dessa forma, fica aqui o conselho aos senhores ministros do STF, lembrem-se do ditado popular e mantenham cada macaco no seu galho.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Prêmio Fanfarrão do Ano 2012

Chegamos a dezembro e o último mês do ano trás pelo terceiro ano consecutivo o "Prêmio Fanfarrão do Ano", desta vez com algumas alterações em relação aos anos anteriores. Neste anos, deixamos o futebol de lado e pela primeira vez dividimos o prêmio em dois. 

Um dos ganhadores deste ano foram o Senado brasileiro, que após a divulgação de que os senadores não pagavam o imposto referente aos 14º e 15º salários, que podem ser extintos em breve. Após a revelação desse "benefício", os senadores decidiram que mesmo com a cobrança feita pela Receita Federal, essa "despesa" não saíra dos bolsos dos senadores, mas sim dos cofres do Senado, ou seja, do dinheiro público.

É lamentável que em uma época de tanta mudança no comportamento da sociedade e dos poderes da república,  mais uma vez, quando os senhores senadores poderiam dar um grande exmplo de transprência, honestidade e respeito ao bem público, dão uma bola fora deste tamanho.

Por esse comportamento, o Senado Federal acumula mais uma mancha para seu histórico e agora é agraciado com o "Prêmio Fanfarrão do Ano 2012".

O outro premiado, na realidade a outra premiada é a famosa Revista Veja, que este ano acumulou casos suficientes para alça-la a disputa do Fanfarrão do Ano. Incialmente, em uma investigação da Polícia Federal, um jornalista, que ocupa um importante cargo na revista foi pego em conversas suspeitas com um contraventor que se encontra preso atualmente. A conversa foi descoberta por que o contraventor teve seu telefone grampeado, com autorização judicial.

Outro caso que voltou a colocar a revista na briga pelo prêmio, foi a publicação em seu site de um texto, de um jornalista que também trabalha para a revista, onde o mesmo fazia alusões a expeculações sobre a vida pessoal de pessoas ligadas ao governo, com a utilização até de uma foto, que comprovaria o que o texto mostrava. 

Entretanto, poucos dias depois o autor do texto foi a público se desculpar e explicar que a foto da matéria seria uma montagem, mostrando inclusive a fotografia original. Para encerrar o ano e a galeria de "gafes", a Veja publica em seu site um artigo de outro importante jornalista da revista, onde o mesmo citava a morte do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), onde o jornalista resalta que o arquiteto era um gênio, mas como pessoa Neimeyer seria despresível. Para ele isso acontecia por que o arquiteto era comunista e como ele não é comunista, ele desprezava Niemeyer.

Ainda que não fosse contraditório um jornalista desprezar alguém somente por causa das ideias que defende, o que por si só ataca as liberdades de expressão e imprensa [fundamentais para o exercício do ofício], este senhor precisa entender que Niemeyer foi alguém em que o profissional superou o pessoal, não foi pelas convicções políticas que ele se tornou o que é, mas sim pela sua arquitetura e por isso chegou onde chegou, sem precisar desprezar ninguém. Por isso, foi reconhecido em todo o mundo, coisa para poucos.

Por esses fatos a Revista Veja, este ano divide com o Senado Federal, o prêmio "Fanfarrão do Ano".

Na contra mão da lógica

Como é sabido por todos, nosso país sediará nos próximos anos, os dois maiores eventos esportivos do planeta. A Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro e terão ainda outras cidades como São Paulo na condição de sub-sede. Mas a pauta deste texto não é nem a Copa nem as Olimpíadas, na verdade é a política ou a falta de política esportiva no Brasil. Desde antes do início da sequência de candidaturas que o país apresentou para sediar os jogos, já sabíamos que faltava um política séria de desenvolvimento esportivo e infelizmente essa falta ainda existe.

Essa questão somente será resolvida quando os atores envolvido na questão passarem a levar mais a sério esse objetivo. Vejamos o que vem acontecendo em São Paulo. Recentemente o jornal O Estado de São Paulo noticiou o fechamento do tradicional Clube de Regatas Tietê  e a prefeitura se adiantou informando que transformaria o clube em um espaço público para a formação de novos atletas, o que seria uma mostra do avanço no planejamento de políticas de fomento ao esporte, contribuindo muito para um programa sério de política esportiva.

Pois bem, tal notícia foi veiculada no dia 26 de novembro e apenas 12 dias após tal anúncio da prefeitura, me deparo com a notícia de que a mesma prefeitura, poderá vender o também tradicional espaço esportivo do Ibirapuera, notícia veiculada nos blogs do André Barcisnki, da Folha de São Paulo e do Juca Kfouri, no UOL. Essa decisão por parte da prefeitura mostra a contradição da mesma, na questão esportiva, afinal possibilitam a venda de um espaço importante para o esporte, a cultura e a história paulistana e pensam em implantar um projeto de formação de atletas no espaço de um antigo clube da cidade. Como assim?

Em uma e´poca em que os espaços públicos estão a cada dia mais escassos, dando vez a grandes empreendimentos imobiliários, é fundamental que o  poder público atue na garantia do espaço público para a implantação de políticas públicas que garantam o desenvolvimento social e esportivo da população e quanto maior o número deles, melhor para toda a população. Por isso é inacreditável que a prefeitura cogite a ideia de se desfazer desse patrimônio público, nem tanto pelas Olimpíadas, que se aproximam, afinal um atleta olímpico não é desenvolvido em tão pouco tempo, faltam cerca de três anos e meio para os jogos no Rio, mas é preciso pensar no futuro e garantir essa possibilidades no presente.

Que a mudança política, ocorrida meses atrás na cidade de São Paulo ganhe força e garanta a manutenção do patrimônio público, afastando de vez a ideia de desmanche do patrimônio público, que há anos assombra  não apenas a capital paulista mas o estado, tendo em vista que já levantaram a possibilidade de o estado se desfazer de locais como o Pacaembu e o Autódromo de Interlagos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Quem fiscalizará os fiscais?

A recente divulgação do relatório da chamada Comissão Leveson, responsável pelas investigações envolvendo jornais britânicos, que agiram atropelando a lei e a ética, na busca por manchetes, mostra que a preocupação com o funcionamento da imprensa é uma pauta global, mesmo que políticos e até jornalistas acreditem que qualquer fiscalização sobre a atividade jornalística seja censura.

A comissão defende a criação de um órgão regulador independente da imprensa e punição com aplicação de multa em casos de violações às normas estabelecidas. No caso britânico, esse órgão já existe, mas como o mesmo falhou na sua atuação, eles defendem a criação de um novo órgão para atuar nesses casos. Para a comissão, esse novo órgão deve ser independente tanto do governo, quanto da imprensa, para garantir uma atuação imparcial nos casos em que ele atue. A escolha dos membros deste órgão, deve acontecer de maneira transparente.

Outro ponto defendido pela comissão, é a criação de uma legislação que sustente o novo órgão fiscalizador, sem impedir a livre publicação de qualquer fato. Assim, a imprensa poderá atuar de forma livre e independente, porém sendo responsabilizada por seus deslizes. Espero que em breve esse comportamento seja visto também aqui no Brasil. Não são poucos os casos de atropelos da nossa imprensa, que deveriam ser tratados de maneira mais séria, tanto pela própria imprensa, quanto pela justiça. 

Por isso, o velho sonho da categoria, de criar o Conselho Federal de Jornalismo, precisa ser retomado. Ao contrário do que sempre afirmam, a criação do mesmo não trará danos a imprensa, assim como o órgão proposto na Inglaterra, também não afetará as liberdades de expressão e de imprensa. A existência desse órgão na verdade trará maior qualidade ao jornalismo praticado, tanto por aqui como lá.

Até os críticos a ideia de criação desses órgãos acabam dando argumentos para justificar sua existência. Vejamos o que disse o jornalista Luis Cláudio Cunha, articulista da Revista Veja: "O governo, qualquer governo, faz mal a imprensa. A imprensa, toda a imprensa faz bem ao governo, principalmente quando critica. Governo não precisa do 'sim' da imprensa. Governo evolui com o 'não' da imprensa". Ainda segundo o mesmo jornalista A proximidade entre a imprensa e o governo abafa e distorce o jornalismo. a distância entre eles é conveniente para os dois, útil para a sociedade e saudável para a verdade. Jornalismo é tudo aquilo que o que o governo não gosta. Tudo aquilo que o governo gosta é propaganda. A imprensa deve ser o fiscal do poder e a voz do povo, com cuidado para não inverter essa equação.

Pois bem, é evidente que o colunista tem razão, mas discordo em partes. Governos só fazem mal a imprensa onde existam perseguições a ela, o que não é o caso do Brasil, desde a nossa redemocratização, concordo que a imprensa deve sim ser fiscal do poder e a voz do povo, entretanto, não é isso que temos visto em nosso país nos últimos 30 anos. A imprensa nunca foi a voz do povo e sim dos donos dos veículos de comunicação. Entidades representativas dos donos de veículos como a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABERT), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), sempre atuam em defesa dos interesses dos seus associados e não da população, assim sendo, raramente atuam como a "voz do povo".

Outro ponto que discordo em relação ao pensamento do jornalista é que ao contrário dele, acredito que a imprensa, mesmo sendo fiscal do governo, ela deve sim ser fiscalizada. Evidentemente que rejeito a ideia de tal fiscalização ser feita pelo governo, por isso defendo a criação deste órgão independente dos dois poderes para atuar nesse sentido.



sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fez-se justiça

Como era esperado, a presidenta Dilma, vetou o projeto de lei aprovado no Congresso que alterava a distribuição dos royalties, prejudicando os estados e municípios produtores. A decisão evita injustiças  comquem sofre os maiores impactos para a produção do petróleo. Não tem lógica querer que quem produz a riqueza, seja  obrigado a dividi-la de forma igualitária a quem não produz e por tanto, não sofre os impactos gerados por essa indústria.

É evidente que tantos estados e municípios precisam garantir recursos para se manterem e se desenvolverem, mas não faz sentido que eles ganhem essasverbas vindas de riquezas dos outros. Por isso, o veto a proposta era  o correto. É preciso saber  dividir essas questões. O  impacto gerado pela indústria  do petróleo, precisa  ser compensado e por isso existem os royalties, dessa forma, não existe justificativa para que quem não sofra tais impactos.

Com a decisão, o respeito aos  contratos foram mantidos, afastando de vez os problemas financeiros que esse atropelo provocaria  na economia  e garante ao governo federal a realização de leilões baseado nesse modelo em 2013 e evita uma batalha jurídica entre produtores e não  produtores.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Que meritocracia é essa?

Já faz tempo que escuto muitos falarem sobre a meritocracia, que a única forma de a sociedade se desenvolver é priorizando a mesma. Entretanto, por mais perfeita que seja a definição deste termo, acredito que a mesma funcione somente no campo teórico, tendo em vista que muitas vezes onde o lógico seria valorizar tal prática ela acaba sendo solenemente ignorada.

Cito aqui alguns casos de equipes esportivas, que se encaixam perfeitamente no desmonte da valorização dessa chamada meritocracia. Lembro da equipe de vôlei feminino, de Osasco que foi patrocinada pelo BCN, até que este banco foi comprado pelo Bradesco que rebatizou a equipe, com o nome de FINASA, que mantém o patrocínio até a temporada de 2008, quando resolve parar de patrocinar o esporte profissional, ignorando as conquistas da equipe, que venceu torneios e competições em todos os níveis que disputou. Com a saída do patrocinador o time ficou ameaçado de fechar as portas, até conseguir o acordo com a Nestlé, que mantém o patrocínio até os dias atuais.

Outro caso onde a meritocracia foi atropelada, foi no time de futsal do Santos, que contou com grandes estrelas e foi campeão da Liga Futsal, garantindo vaga no Sul Americano, entretanto, a equipe não pode disputar o torneio, pois a diretoria do clube, resolveu encerrar as atividades antes da disputa do mesmo. A alegação dos cartolas santistas era que os planos agora era focar apenas no futebol de campo, masculino, uma vez que até o super time feminino do Santos, que contava com a jogadora Marta foi desfeito. E assim como no futsal, a equipe feminina do campo que ganhou a Libertadores, acabou fechando as portas.

Agora vemos um quarto caso de atropelo da meritocracia, também no futsal. O time do Botafogo/Macaé, criado a partir da parceria entre o Glorioso e o extinto Macaé Sports, que já conquistou um bicampeonato estadual e ainda assim foi encerrado por mudança nos planos da diretoria, anunciou o fim da parceria, o que coloca todos os funcionários da equipe em alerta, uma vez que ao final da temporada, estarão todos desempregados. O detalhe desta equipe é que a mesma está classificada para final do estadual e já sabe que mesmo sendo campeã, será extinta, ou seja, a meritocracia neste caso, "subiu no telhado" com uma antecipação assustadora.

Relatei estes fatos exatamente para mostrar que o discurso meritocrático é até bonito, mas como diz a sabedoria popular, "na prática a teoria é outra". Me pergunto aqui se nos casos esportivos, o objetivo não é conquistar títulos e assim sendo tais méritos precisam ser reconhecidos e incentivados. Infelizmente não foi isso que estes casos demonstraram. A regra básica do marketing esportivo aponta para a seguinte situação. Eu invisto no atleta e ou na equipe e eles divulgam minha marca. Quanto mais conquistas eles alcançarem, mais visibilidade eles terão e assim minha marca também terá essa visibilidade, sendo fixada na rotina do consumidor que passará a comprar, mais produtos da minha marca, criando assim um circulo virtuoso, onde todos ganham. Mas não foi desta forma que estes senhores pensaram, jogando por terra a tão falada meritocracia.

Enquanto nossa sociedade não mudar de comportamento em relação a isso, não será possível aceitar ou entender este discurso que acaba ficando vazio, exatamente por ser ignorado por todos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que você vai ser quando crescer?

Recentemente foi divulgada uma pesquisa feita com crianças, sobre qual profissão, eles pretendem ter, quando crescerem. Isso acabou me fazendo lembrar da minha própria história. Quanto ainda era muito pequeno, tinha apenas seis anos, durante uma aula, uma professora perguntou aos alunos o que queríamos ser e em seguida pediu que fizemos um desenho da profissão que tínhamos escolhido para nós.

Lembro de ter falado que queria ser escritor, desde aquela época gostava de ler e também de escrever e por isso respondi que queria segir essa profissão. Pois bem, o tempo passou as coisas mudaram e como toda criança, eu também mudava com muita frequência, quis ser policial, jogador de futebol, médico, advogado, professor e muitas outras profissões e acabei não exercendo nenhuma delas.

Quis o destino que muitos anos depois daquela aula, quando chegou a época de definir o que fazer da vida, eu estivesse planejando outro caminho para ela. Pensava em fazer análise de sistemas e trabalhar com informática, algo que era impensável para aquela criança que com seis anos sonhava em escrever livros. Porém, com a proximidade do vestibular e depois de conversar muito com a família, optei por deixar a informática de lado.

Minha opção acabou sendo o jornalismo e não me arrependo dessa escolha. Hoje trabalho com assessoria de imprensa e ainda que de forma diferente do que aquele menino planejava, continuo a escrever, não são livros, nem de ficção e nem de não ficção. Escrevi matérias, reportagens, artigos, crônicas e textos em gerais, nunca escrevi um livro, talvez ainda faça isso futuramente, mas me considero um escritor sim.

Afirmo isso por entender que jornalistas são também escritores e principalmente por fazer isso como blogueiro, utilizando este espaço, ou o Blog Conexão no Futebol, onde escrevo alguns textos de maneira esporádica. Hoje escrevo este texto lembrando daquele garoto que de certa forma conseguiu ser o que pensava ser o que queria e com relativo sucesso.

Em pouco mais de três anos este blog já teve quase 12 mil acessos e foi lido nos quatro continentes em países tão diferentes quanto a Malásia e a Bolívia, ou a Inglaterra e Angola, o Japão e a Argentina. Ao todo os textos aqui publicados já foram lidos em mais de 60 países, o que com certeza orgulha este escriba e mostra que aquela criança de apenas seis anos, acertou na sua previsão e alcançou seu objetivo. Agora, deixo aos leitores a mesma pergunta: Você conseguiu ser o que queria, quando era criança?

Muita emoção e Vettel campeão.

Foi melhor do que o esperado, muita chuva, fortes emoções, contas e mais contas. Assim pode ser resumido o Grande Prêmio do Brasil deste ano, realizado no domingo (25). Com 13 pontos de vantagem para seu único concorrente, o então bicampeão Vettel largou em quarto, enquanto Alonso iniciava sua corrida apenas na sétima posição.

Com a instabilidade do clima que já marcara o treino do dia anterior, todos sabiam que muita coisa poderia acontecer na corrida e a unica garantia para eles e para a torcida era a de fortes emoções. Logo na largada Bruno Senna tocou em Vettel, fazendo com que o piloto da Red Bull, perdesse várias posições e colocasse em risco sua corrida. O brasileiro, prejudicado pelo acidente abandonou a prova, Pérez, outro envolvido na confusão, teve o mesmo destino que o brasileiro.

O acidente danificou o carro do alemão, que foi obrigado a correr com o problema por toda a prova, uma vez que não era possível consertar essa avaria. A chuva continuava ameaçando e Vettel se via obrigado a fazer outra corrida de recuperação, assim como acontecera em Austin, lá na frente Alonso ia ganhando posições e se aproximando do título.

Entretanto, como o fator emocional seria determinante para a definição do campeão da temporada, a cada volta, aconteciam mudanças na classificação da prova e assim a disputa do campeonato também ia sofrendo alterações. Alonso continuava brigando por um lugar no pódio, o que fazia dele, temporariamente, campeão, mas lá atrás Vettel, mostrava todo seu talento conquistando posições e ameaçando o sonho espanhol.

Como era esperando tanto a Ferrari, quanto a Red Bull utilizaram o jogo de equipe, para beneficiar seus pilotos que buscavam o título, porém desta vez, o jogo respeitou o fair play. Com isso Massa deu lugar a Alonso, que foi para o segundo lugar e Vettel, ganhou a posição que era de Weber.

Faltando uma volta para o término da corrida, Vettel era o sexto colocado e Alonso o segundo. Com esse resultado, o alemão se tornaria o mais jovem tricampeão da história da F1 e o terceiro piloto a conquistar o tricampeonato seguido, até então, apenas Fangio e Schumacher, que se despediu em definitivo da categoria hoje, conqusitaram este feito.

Nesta última volta o tempo e o fator sorte, garantiram o tricampeonato para o piloto da Red Bull, pois Paul Di Resta, da Force Índia, deixa o carro escapar e bate no muro, provocando a entrada do carro de segurança. Assim a corrida termina sem que possam acontecr ultrapassagens e com a manutenção das posições Sebastian Vettel se torna tricampeão, por apenas três pontos de diferença.

A corrida foi vencida por Jason Button da McLaren, que fez uma ótima prova e herdou a ponta após a batida envolvendo Hamilton e Hulkenberg, da Force Índia.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A cara de pau da imprensa

Lá em 2006, quando estava na reta final do meu curso de Comunicação Social na Universidade Candido Mendes, em Niterói. Elaborei com a ajuda da professora Renata Feital, que foi minha orientadora o Trabalho de Conclusão de Curso com o tema: "A Critica de Mídia no Brasil", onde fiz uma séria análise sobre os meios existentes para se garantir a qualidade da informação transmitida pela imprensa em nosso país, focado principalmente no trabalho do Ombudsman - profissional que tem a função de avaliar erros e acertos dos veículos de comunicação e que é pouco utilizado no Brasil. 

Na próxima semana começarei a publicar aqui nesse espaço, uma série artigos resumindo cada passo do trabalho de seis anos atrás. Esse é um projeto que já estava sendo gestado independente dos fatos ocorridos nas últimas semanas e que motivam a publicação deste texto.

A divulgação do relatório final da CPI, conhecida como CPI do Cachoeira, que investiga as ligações deste senhor, conhecido contraventor, com políticos e empresas, mostra que nossa imprensa, assim como toda a sociedade ainda tem muito o que evoluir em vários aspectos. Como este observador foi criado a partir do trabalho apresentado lá em 2006, é evidente que seu foco é analisar os "amigos de categoria" e é isso que fazemos aqui.

O comportamento da chamada grande mídia, pode muito bem ser resumida nos títulos dos editoriais de hoje (22), de dois dos maiores jornais do país. A Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo. Os dois são concorrentes, mas em muitos casos, parecem agir - em uma forçada comparação - com as máfias italianas, que viviam brigando entre si, mas quando existiam "interesses maiores" esqueciam as diferenças e se uniam pelo "bem de todos", mostram que sim, a imprensa hegemônica tem lado e representa os conservadores, que tanto atraso trouxeram ao nosso país nesses 512 anos de história.

O jornal da família Frias, classificou o trabalho da CPI como algo que não deve ser levado a sério ("A CPI da insensatez") e o Estadão foi mais longe ao relacionar o trabalho da CPI com, a tão famosa quanto arcaica   "Pena de Talião", do "Olho por olho, dente por dente", do Código de Hamurabi, que regeu a sociedade babilônica. Tudo isso aconteceu por que o relatório pede o indiciamento de um jornalista que tem ligações perigosas com o senhor Cachoeira, que era sua "fonte" e lhe deu muitos "furos jornalísticos", a ponto de utilizar o jornalista da Veja para plantar notícias, querendo derrubar alguns políticos de seus cargos. Gravações da PF mostram o interesse de Cachoeira, na publicação de matéria para forçar a demissão de um agora ex ministro do governo Dilma, envolvido em escândalo.

O endurecimento da mídia com esse resultado, mostra que a mesma está contaminada por um triste corporativismo, que somente prejudica a categoria e a sociedade. É preciso que o senhor Policarpo Júnior, se explique quanto a sua relação com o senhor Cachoeira e por isso ele deve ser investigado sim. O mesmo serve para o senhor Gurgel, Procurador Geral da República que engavetou tempos atrás, os documentos referentes a operação Vegas, da Polícia Federal e que acabou motivando a Operação Monte Carlo, que por sua vez deu na CPI, agora criticada pela imprensa. 

Cresci, ouvindo a sabedoria popular que afirma: "Quem não deve, não teme", portanto senhores, esclareçam os fatos e quem tiver culpa que seja punido. Não criem cortinas de fumaça para jogar para debaixo do tapete a sujeirada, que existe na nossa sociedade cada dia mais hipócrita. Não faz sentido adotar o discurso de que a CPI seja um instrumento de "vingança" por parte do governo, por conta do que aconteceu com o mensalão, isso soa tão surreal, quanto os petistas afirmarem que o julgamento do Mensalão ou da ação 470, de a este processo o nome que quiserem, como sendo algum tipo de retaliação ao Partido dos Trabalhadores, isso não funciona mais, a sociedade não aceita isso.

Alguns lembraram que o relatório "livra a cara" do governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, que é do PT, entretanto, é necessário lembrar que o mesmo foi investigado e não foi indiciado por que não foram encontrado indícios para tanto - a mesma justificativa que o Gurgel utilizou para arquivar a operação Vegas -, assim sendo não há motivos para estardalhaços em relação a este fato. E para encerrar, é preciso também lembrar que assim como no caso do mensalão, a investigação é supra partidária, até por que existem políticos do PT, como é o caso do prefeito de Palmas e também de aliados do governo, como é o caso da Delta.

Torço para que a imprensa inicie o quanto antes a focar apenas no seu trabalho, reconhecendo e assumindo seus erros, sem criar factóides para proteger amigos, aliados e ou parceiros como é o caso agora. Ao contrário do que tentam passar não existe fundamento em citar liberdade de imprensa e ou de expressão para justificar o comportamento duvidoso do senhor Policarpo Júnior e por isso ele deve sim explicações a sociedade, assim como seus superiores.  

domingo, 18 de novembro de 2012

Mais uma do Dick Vigarista

A Ferrari, mostrou mais uma vez que pode estampar em seus carros, a figura de Dick Vigarista, famoso personagem do desenho "Corrida Maluca", que para vencer tramava trapaças fabulosas, que nunca davam certo. A "trapaça" italiana da vez foi trocar a caixa de marcha do carro de Felipe Massa.

Com essa alteração no carro do brasileiro, Massa perdeu cinco posições na largada, caíndo para a 11ª posição no grid. Assim Fernando Alonso ganhou uma posição largando em 7º e do lado limpo da pista, o que minimiza os riscos da largada. 

Em comunicado oficial a equipe de Maranello afirma que a decisão é estratégica para beneficiar o espanhol maximizando seu potencial de largada, já que Alonso ainda está disputando o campeonato com o alemão Vettel. Ainda segundo a Ferrari, a decisão foi acordada entre os pilotos, sustentando que os interesses da equipe estão a cima dos interesses dos pilotos.

Felipe se mostrou compreensível com as razões por trás dessa decisão e mais uma vez acatou a decisão da equipe, infelizmente mostrando mais uma vez que é conivente com as tramoias italianas, que tanto marcaram a passagem de Rubens Barrichello pela mesma equipe.

Infelizmente a FIA, hoje dirigida por um ex funcionário da equipe italiana e a organização da Fórmula 1, também são coniventes com essas trapaças, que tanto marcam e continuam marcando a história da equipe do Comendador.

É Hepta!

Brasil Heptacampeão Mundial de Futsal - Reuters

Foi um jogo dificil e disputado, como aliás já era previsto por quem acompanha o futsal mundial. Brasil e Espanha reeditaram em Bancok, na Tailândia, a final da Copa do Mundo de quatro anos atrás, no Rio de Janeiro.

A partida começou de forma bastante disputada, mesmo com as duas equipes priorizando estudar o adversário. Os espnahóis mostraram mais volume de jogo e rapidamente dominaram as estatísticas, já o Brasil se posisionou de forma a explorar os contra-ataques, com isso, foram poucas as chances reais de gol de ambos os lados.

Para o segundo tempo, o técnico Marcos Sorato colocou Falcão em quadra e com isso nossa seleção ganhou mais ofensividade passando a sufocar o adversário. O sufoco funcionou e aos cinco minutos do segundo tempo, o jogador Neto (que disputou o prêmio de melhor jogador da competição), abriu o placar, batendo de primeira no canto esquerdo do arqueiro espanhol.

Mas a festa não durou muito tempo e cinco minutos depois Torras, aproveitou um rebote para igualar o marcador. O gol desorganizou o Brasil e a Espanha virou a partida em seguida. Com a vantagem no placar a Espanha voltou a pressionar e assutou novamente a seleção ao acertar um chute no travessão, após uma cobrança de falta.

Faltando poucos minutos para o fim da partida, a seleção brasileira optou por jogar com o goleiro linha, ampliando o poder ofensivo, mas abrindo mão da defesa. Após esta mudança, o Brasil chegou ao gol de empate com Falcão, o melhor jogador de todos os tempos acertou um belo chute para marcar seu 340º gol com a camisa da seleção (ampliando a marca que faz dele o maior aritlheiro das seleções brasileiras).

Após o empate foi a vez de o Brasil ampliara pressão e buscar o gol que daria o título a equipe, sem a necessidade da prorrogação, mas ele não veio e o grito de hepta, ainda teve que esperar mais um pouco para tomar as ruas.

Veio a prorrogação e com ela um primeiro tempo disputado, mas sem gols, o que indicava nova decisão por pênaltis (como aconteceu quatro anos atrás no Rio de Janeiro). Porém, faltando 19 segundos para o fim, Neto mostrou novamente por que merece o prêmio de melhor jogador do Mundial e após uma bela arrancada pela esquerda, emendou um chute indepensável para o goleiro Juanjo. O jogo estava ganho e o Brasil pode finalmente comemorar mais uma conquista do nosso futsal.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Carta Aberta aos Deputados Federais

O episódio ocorrido na noite de ontem , 6 de novembro na Câmara dos Deputados em Brasília foi, mais do que vergonhoso, foi um crime. Aprovar a mudança na partilha dos royalties gerados pela indústria petrolífera é algo que transpassa a legalidade e beira a insanidade. Não existem argumentos lógicos para defender esta causa. Os recursos referentes aos chamados royalties do petróleo devem permanecer com os produtores desta riqueza e não ser dividido entre todos as unidades federativas do país. 

Aos que alegam que o subsolo pertence à União e por isso é correto que e faça tal mudança, lembro aqui que tal argumento serve também na questão dos royalties da mineração e defender que cidades não produtoras de minérios, ganhe dinheiro com essa indústria em detrimento de cidades como Ipatinga em Minas Gerais e ou cidades do Pará, que é um dos estados onde esta indústria tem forte presença.

O mesmo se aplica na questão petrolífera. Não tem lógica que cidades não produtoras desses recursos naturais tenham algum tipo de compensação financeira por parte das empresas do setor. Cada município e ou estado deve buscar meios de gerar recursos financeiros com o que pode produzir e não tirar proveito de riquezas vizinhas. Por isso, volto a afirmar que a votação de ontem foi a "legalização" de um assalto aos cofres públicos.

Outra questão que foi ignorada ontem, foi a questão do respeito aos contratos já celebrados. Com o comportamento dos parlamentares ontem, voltei imediatamente a 2001, quando o discurso dos opositores do PT apostava no medo de que um possível futuro governo petista não respeitasse os contratos vigentes, o que segundo eles traria uma série de problemas para a economia do país. 

Pois bem, o tempo passou. Veio a eleição, a vitória de Lula, que quatro anos mais tarde se reelegeria e na eleição seguinte faria sua sucessora. Os contratos vigentes foram todos respeitados, a economia não desandou, pelo contrário. E a oposição, mudou de discurso, ou pelo menos de prática e agora atropela os contratos existentes e tudo isso pensando apenas nos dividendos que o setor gera e que com este monstrengo jurídico, parte dele cairá nos bolsos de quem não os merece.

Espero que a presidenta Dilma vete este absurdo e que caso isso não aconteça, os nobres senhores do Supremo Tribunal Federal (STF), capitaneados pelo novo Herói Nacional, façam justiça e garantam a não aplicação dessa covardia pretendida pelos parlamentares. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Mais um luto na imprensa

Na última quarta-feira, foi às bancas a última edição do tradicional Jornal da Tarde, que pertencia ao Grupo Estadão. Foi o último episódio da rica história deste jornal que marcou a hsitória da imprensa paulista e brasileira e agora toma o mesmo rumo que outros símbolos do jornalismo brasileiro, como o Jornal do Brasil, que encerrou sua edição impresa em 2010 (aqui) e (aqui).

Com isso, a lista de jornais tradicionais que encerraram suas atividades, ganha agora mais um nome e deixa preocupado, que se interessa pela história do jornalismo brasileiro. Entre os impressos que marcaram nossa história e pararam suas prensas temos o Diário Carioca, o Diário de Notícias, o Última Hora, o Correio da Manhã, o Jornal do Brasil, entre outros e agora o Jornal da Tarde.

Cada um desses nomes, marcaram a história do nosso jornalismo de uma maneira diferente. Grandes profissionais estiveram presentes em suas redações. A cada notícia de encerramento de suas atividades, os jornalistas devem refletir sobre os rumos que o jornalismo e a comunicação está tomando no Brasil. Não apenas em relação aos jornais, mas também nas outras formas de comunicação.

Nosso jornalismo está a cada dia com uma qualidade inferior a de tempos atrás, assim sendo é hora de a categoria assumir este debate para buscarmos o resgate do jornalismo, mais voltado para a qualidade da informação, onde o tempo e os interesses financeiros não se sobreponham de maneira tão avassaladora sobre as práticas dessa profissão que é ao mesmo tempo um arte e uma profissão de fé.

Desrespeito com o dinheiro público

Todos sabem que a ideia de lançar o Rio de Janeiro como candidata a sede do Pan Americano, lá em 2007, era o início de uma caminhada que agora já tem data para o seu término, que será em 2016, quando a cidade maravilhosa receberá os Jogos Olímpicos.

Entretanto, o tempo mostrou que planejamento não é o forte dos senhores resonsáveis por essa empreitada. Afinal seria lógico que muitos dos aparelhos utilizados lá atrás, fossem novamente ocupados pelas competições em 2016, entretanto, isso não acontecerá.

A "organização" dos jogos, destruirá e ou abandonará vários locais de competição para construir novos. Entre eles, podemos citar aqui dois locais, que custaram muito caro aos cofres públicos e ao que tudo indica, não serão reaproveitados. Me refiro ao Velódromo, que será desmontado para que outro, mais moderno seja construído, gastando ainda mais recursos públicos. A nova arena do ciclismo será construída a poucos metros da atual. 

No local da atual arena das bicicletas, será construído um novo parque aquático. Não satisfeito em não ter aproveitado o tradicional Júlio Delamare, no Maracanã para o Pan daquele ano, quando preferiu construir o Parque Aquático Maria Lenk, que ao que parece, não estará na Olímpiada, pois deve ser substituído pelo parque que será construído em Jacarepaguá.

Somente a construção do novo Velódromo do Rio, terá um custo estimado em R$ 134 milhões, sendo que para reformar o atual o custo estimado cairia para R$ 126 milhões. Ao que parece, a diferença de R$ 8 milhões é encarada como "míseros trocados" por estes senhores.

Assim como vem acontecendo com as obras da Rio 2016, podemos ver na cidade, alguns problemas sérios, ainda que desnecessários em relação as obras da Copa de 2014. Em relação ao mundial, a novidade do governo Sérgio Cabral é defender que o Maracanã, seja reformado e que tanto o estádio Célio de Barros, que já abrigou grandes provas de atletismo e também treinos de atletas importantes como João do Pulo, seja demolido para ser construído alguns metros a frente. 

O mesmo aconteceria com o Parque Aquático Júlio Delamare, que assim como os estádios de futebol e atletismo, já abrigou grandes competições. No caso do Célio de Barros e do Júlio Delamare, eles dariam lugar a estacionamentos, o que é um absurdo, pois tais vagas poderiam ser cosntruídas nos locais onde o projeto exige que sejam recosntruídas essas duas arenas.

Esse comportamento demostra que estes senhores não respeitam nem os cofres públicos e nem a história do esporte e da cidade. São esses senhores que querem transformar o país em uma potência esportiva, mas não percebem e ou fingem não perceber que caso esse dinheiro não fosse jogado fora, mas aplicado de maneira responsável na construção de espaços para desenvolver o esporte, poderíamos alcançar esse objetivo de maneira mais rápida.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Uma democracia torta

O processo eleitoral americano, se aproxima do fim e a definição entre os candidatos Obama e Romney levanta algumas questões importantes da democracia estadunidense para serem analisadas. Inicialmente temos que analisar a formação do sistema federalista dos EUA, que funcionam de forma quase perfeita e que sim, deveria ser seguido por muitos países que se definem como Repúblicas Federativas. Mesmo mantendo uma forte ligação nacionalista, os 50 estados que compõem a federação, preservam um forte grau de independência entre eles.

Outro ponto positivo do sistema eleitoral da terra do Tio Sam é a não obrigatoriedade do voto, fazendo do mesmo um verdadeiro direito, sem que o mesmo seja também uma obrigação. Entretanto, ao meu ver, essas são as únicas coisas boas da democracia norte-americana. As demais características, para mim, são retrocessos no processo democrático.

A falha que mais me chama a atenção, é a votação ainda acontecer com cédulas de papel, já passou da hora de o país com forte desenvolvimento tecnológico, adotar sistemas eletrônicos de votação, que agilizem o processo e também evitem fraudes como a que elegeu Bush tempos atrás. Também, não acho correto que o voto do cidadão seja ignorado, como acontece por lá, através da adoção do chamado colégio eleitoral. O candidato mais votado em cada estado, fica com todos os votos do colégio daquele estado. Se a proporcionalidade fosse respeitada, teriamos algo mais proximo da vontade popular e portanto, mais democrática, mas não é isso que acontece.

Já que os Estados Unidos são a terra da chamada "democracia moderna", deveriam ter um sistema mais democrático e que respeitasse mais a vontade do eleitor que exerceu seu direito de cidadão ao votar em um determinado candidato. Com o colégio eleitoral, a população fica sem o poder de definir quem será o presidente, fazendo da democracia uma verdadeira farsa naquele país. Outro ponto negativo do sistema é a falta de espaço para outros partidos, uma vez que apenas Republicanos e Democratas tem espaço para o debate político. A eleição polarizada, da forma como acontece por lá, também é ao meu ver um ponto negativo deste sistema "democrático".


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Um episódio didático

Estamos chegando ao final de um importante capítulo de nossa história política. Em breve, saberemos quais serão as penas impostas aos condenados no chamado "Escândalo do Mensalão". A história, que durou tantos anos, finalmente terá seu capítulo final e mostra que assim como diz a sabedoria chinesa, os momentos de crise, são também de conhecimento e aprendizado.

O Mensalão já classificado por muitos como o maior escândalo da história do Brasil, serviu para, ensinar à alguns dos envolvidos, que a biografia, não serve e jamais servirá como escudo e ou salvo conduto para se fazer o que quizer, independente dos objetivos a serem alcançados. Maquiavel, está morto há anos e o tempo mostrou que os fins não justificam os meios. Sempre defendi que os envolvidos no escândalo, respondesem pelos seus atos, como aconteceu e fossem condenados pelos erros cometidos.

Porém, vejo também que assim como a classe política apresndeu com essa história, o judiciário também seguiu o mesmo caminho, afinal, os juízes da Suprema Corte jamais trabalharam desta forma e com o mesmo empenho demostrado neste caso. Hoje, é fácil classificar o Mensalão como sendo o maior escândalo político brasileiro, afinal, muitos de seus antecessores foram devidamente ignorados pelos poderes envolvidos. Discordo da tese amplamente defendida por boa parte da população e também pelos juristas, afinal esse escândalo, não gerou o impeachement do Presidente, democraticamente eleito e reeleito logo após o estouro dessa história.

Estranho o fato de o único escândalo político que resultou na perda de mandato do presidente, não tenha gerado condenação ao mesmo no Supremo Tribunal Federal, que condenou os mensaleiros. Também estranho o fato de pessoas como Paulo Maluf, procurado até pela Interpol e que não pode sair do Brasil, exatamente por isso, não tenha condenação em nenhuma instância da justiça e nomes como Genuíno e Dirceu tenham sido condenados, ainda que merecidamente.

O Judiciário, aproveitou o caso do Mensalão para iniciar uma trajetória em direção a luz e a transparência, fazendo finalmente o que não fez durante anos. Por que estes senhores não julgaram processos contra os políticos envolvidos no escandaloso esquema de enxugamento da máquina, conhecido como "Privataria Tucana"? Por que participantes de outros escândalos, que tanto chamaram a atenção da sociedade também não foram julgados e condenados pelo STF?

Eu respondo. Os nobres ministros do STF, com o caso "Mensalão", sairam de um longo e tenebroso período de ibernação, chamando para si as responsabilidades que cabem aos membros do Poder Judiciário. Essa foi a maior das liçoes deixadas por essa história. A lei existe e ela deve ser respeitada por qualquer cidadão e ao que estamos podendo ver o judiciário finalmente atentou para essa questão, espero que tal comportamento seja como uma bolha que em breve irá estourar. Torço para que tal comportamento finalmente se torne algo permanente entre nossos senhores de preto.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Carta Aberta à Marco Aurélio Mello



Pois é, depois de um longo período finalmente saiu a edição de setembro da sessão Carta Aberta, desse blog e ela é destinada ao Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. E ao contrário do que muitos poderão pensar tal  motivação, não é baseada nos meios, rumos e fins do julgamento do processo 470,  popularmente  conhecido como mensalão. Não quero e não vou aqui julgar, essas  questões relacionadas ao comportamento dos senhores da Corte Suprema nesse episódio,  não considero que este espaço - a sessão Cartas Abertas - seja apropriado para isso, o Blog O Observador até seria, mas isso não vem ao caso agora.

A motivação desta carta acontece por causa de uma declaração dada por este senhor durante uma entrevista ao jornalista  Kenedy Alencar.(aqui) Ao ser perguntado sobre o Golpe Militar de 1964, o ministro saiu-se com uma pérola digna de o colocar na  disputa do prêmio Fanfarrão do Ano  2012. "Um mal necessário, tendo em conta o que se avizinhava". Em seguida Alencar faz a seguinte pergunta: O senhor acha que havia  ali algum risco de ditadura comunista, como algumas pessoas falam? E a resposta de Marco Aurélio é a  seguinte: "Teríamos que esperar para ver e foi melhor não esperar."  

Não sou crítico ferrenho de nenhum dos senhores que compõem o STF, mas costumo acompanhar as decisões da corte e emitir opiniões pontuais a cada votação, mas reservando-me o direito de discordar ou não dos votos de cada ministro. Já concordei com alguns e discordei de outros dependendo da matéria  votada, mas sem demonstrar algum tipo de preferência e ou  favorecimento a nenhum deles.

Porém, vendo tal declaração deste senhor que pautou sua carreira no chamado "Estado Democrático de Direito", acho um ultraje que ele considere regimes exceção, como "um mal necessário" e que foi melhor dar um golpe, antes que outros pudessem tomar tal atitude. deixo  aqui algumas  perguntas importantes para esse senhor: E a justiça onde ela se encaixa nisso? O direito serve para que então? O  que devemos fazer com a nossa democracia, que custou tanto a tantos de nossos patrícios?

Senhor ministro, suas declarações, além de serem estupidamente infelizes, mostram que o senhor não honra a toga que veste. É lamentável que alguém que queira justiça, condição fundamental para quem atua no judiciário defenda a atrocidade que foi o  golpe de 64. Além disso, tal posicionamento pode levantar uma  importante questão: Se a deposição de Jango em 64 e a consequente tomada do poder pelos militares foi algo necessário para  colocar "ordem" no país, pode ser que algum petista devolva a pérola, alegando que o mensalão, também fora algo necessário para que a governabilidade fosse mantida e assim o país  continuasse avançando. 

Desta forma, os envolvidos no escândalos poderiam solicitar  uma espécie de anistia e assim sendo, ficariam livres das implicações legais e jurídicas, que envolvem os chamados mensaleiros.Com isso veríamos hoje esses cidadãos tão livres quanto os torturadores do período militar. Caso esse cenário fictício ocorresse, teríamos que providenciar um divã para o judiciário, onde analisaríamos se tal poder seria realmente  necessário para a  nossa sociedade contemporânea.

Com isso  tudo fica aqui a dúvida: Será que esse senhor possui reais condições de julgar as pessoas que ele julga?  Sinceramente eu acredito que não.      

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Um dia histórico

Pois é, pode até não parecer, mas o dia 2 de outubro, ganhou importância para mim, quando a exatos um ano atrás estive entre os milhares de presentes ao último dia do Rock in Rio. Desde pequeno assisti pela televisão as outras edições do evento e sempre quis estar em meio aquela multidão que o festival arrastou em todas as edições. 

Nas primeiras vezes que eles aconteceram alguns motivos me impediam de ir. Faltava grana para o ingresso e a viagem, também faltava idade para poder estar lá, a ideia de ir com a família era algo completamente impensável para mim. Até que veio a edição de 2000. Ano em que eu estava terminando o ensino médio e que evidentemente eliminava o fator idade para estar presente. Entretanto a falta de verba foi o impeditivo para que eu adiasse tal realização.

Minha torcida era para que a partir daquele ano, o festival passasse a acontecer todos os anos. Eu explico. Tive que deixar minha cidade para cursar faculdade e isso já era algo certo desde os tempos de inscrição nos vestibulares. Assim sendo logo pensei. Vou estudar no Rio ou em Niterói, o que ampliaria exponencialmente as chances para que nos quatro anos seguintes eu estivesse lá. 

Infelizmente o que eu havia planejado não se concretizou. Como todos sabem, o Rock in Rio, não aconteceu nos aos seguintes e com isso, fiquei a ver navios. Felizmente estive presente ao show dos Rolling Stones nas areias de Copacabana, utilizando esta tática, mas isso é outra história. Quando soube que o Rock in Rio aconteceria em 2011, decidi que desta vez eu iria, não haviam nem divulgado a programação e eu já tinha certeza de que estaria lá pelo menos por um dia.

Com o início da divulgação da programação, juntamente com uns amigos decidi que iria no dia do show do Red Hot, afinal desde 2000, que queria ir ao Rock in Rio assistir ao Red Hot. Porém, isso acabou não acontecendo. Só comprei meu ingresso seis horas após o início das vendas e com isso, só poderia escolher entre os dias 1º e 2 de outubro, optei pelo ultimo dia, apesar de querer ver muita gente que tocou no dia anterior. Escolhi essa data pelo o mesmo motivo que gostaria de ter ido no dia do Red Hot, entretanto a banda da vez era o Gun´s.

Acredito que sai no lucro ao decidir por esta data, afinal tanto o rock internacional como nacional estavam muito bem representados naquele dia. Daqui tinhamos nomes como Titãs que tocou no Palco Sunset e Pitty no Palco Mundo e o rock internacional teve além do Gun´s, a banda Systen Of a Donw, que conhecia apenas de ouvir falar, desde então passei a curtir muito o som da banda. Outra banda que mandou muito bem foi Evanenscence, que só foi confirmada tempos depois de a programação estar completa.

Lembro que sai de Macaé naquele domingo por volta das 9 horas da manhã e chegeui a rodoviária Novo Rio, às 11 horas e tive sorte. Fui pensando em pegar ônibus de linha para o translado até a Cidade do Rock, o que me faria economizar, mas também me obrigaria a andar bem mais, tanto na chegada quanto na saída dos shows. Ao descer do ônibus, ainda na plataforma da rodoviária fui abordado por um senhor que trabalhava vendendo os cartões, tipo Rio Card, que garantiam passagem para o local do festival. 

Não pensei duas vezes e comprei o cartão, que está guardado, juntamente com o ingresso. Saltei do ônibus a menos de 200 metros da entrada da Cidade do Rock e fiquei na fila por cerca de uma hora, conseguindo entrar somente as 15 horas. Tentei aproveitar que os shows não haviam inciados e assim fui para fila da montanha russa que estava gigante, o que me desanimou e me fez desistir. Busquei a fila do Kabum e a história se repetiu. Então fui para a fila da tirolesa, que era a maior de todas. Assim sendo não fui a nenum dos três e me dediquei a conhecer a área e a curtir os shows. Era o melhor a se fazer.

Curti todos os shows do dia e nem a chuva e o atraso em quase uma hora para que o Gun´s entrasse no palco mundo, me desanimaram. Porém o cansaço e fortes dores na perna me fizeram deixar o local por volta das 3 horas da manhã, quase no final do show do Gun´s. Sai de lá realizado e com um certeza, em 2013 ano do próximo Rock in Rio novamente estarei lá.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Quando o dinheiro fala a verdade se cala

O título do texto é um antigo ditado russo, do tempos dos Czares e que apesar de mesmo depois de tantos anos - já se vão quase 95 anos da Revolução Bolchevique que os destronou - a frase continua atual. A cada dia, vemos provas de que por dinheiro e em nome dele, vale tudo. Recentemente pudemos acompanhar a atualidade deste ditado, observando o comportamento da imprensa intenacional, que na busca incessante pelo tilintar mais forte de suas caixas registradoras, atropela a ética, flerta com a ilegalidade e traveste a libertinagem com roupas de uma suposta "Liberdade de Expressão e ou de Imprensa".

Eu explico: Neste mês já tivemos uma revista francesa, que publicou fotos da Duquesa de Cambridge e o Príncipe da Inglaterra, onde os mesmos aparecem de maneira bastante descontraídas, curtindo férias na França. A Duquesa chega a aparecer apenas com a parte de baixo do biquini, o que me desculpem, deveria ser normal, afinal a mesma estava em uma propriedade privada e por isso deveria ter sua intimidade preservada, anormal foi o comportamento do fotógrafo e da revista, que serão processados pela família real inglesa. 

A justificativa dos profissionais da notícia é de que o fato é notícia e que por isso sua divulgação se justifica. Para esse observador, tal argumentação é fraca demais para se sustentar aos olhos da lei de qualquer país democrático que queira se levar a sério. O caso é um evidente atentado a privacidade de uma celebridade e o ocorrido é um deserviço ao trabalho jornalístico. Na realidade o que aconteceu ali, foi que como tais fotos seriam uma ótima fonte de renda, uma vez que nossa sociedade, está a cada dia mais superficial e ávida por factóiodes, tanto fotógrafo, quanto os veículos que publicaram as mesmas pensaram apenas no faturamento, mostrando a verdade e a atualidade do ditado russo.

O mesmo pode se dizer do vídeo produzido nos Estados Unidos, com ofensas a fé islâmica e também as charges ofensivas ao profeta Maomé, publicadas na Europa. A imprensa e a comunicação em si não deveriam ser utilizdas como ferramenta de ódio, esse não é o papel que lhe cabe na sociedade contemporânea. Infelizmente, uma árvore jamais poderá esconder o arvoredo e a cada repetição de fatos como estes, fica evidente que em nome do dinheiro a imprensa e os comunicadores, não pensam duas vezes em lançar mão do lado negativo da comunicação, somente para juntar, mais e mais riquezas, mesmo que tal objetico desencadeie reações extremas e tão injustificáveis como os protestos que vem acontecnedo nos páises de maioria islâmica.

Estes casos me lembram, de uma história que ouvi, quando ainda estava na faculdade. Um jornalista alemão, correspondente de uma das maiores revistas daquele país e que atuava no Rio de Janeiro, contou a seguinte história para as dezenas de alunos que o assistiam na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Você, sendo jornalista é informado de que um politico envolvido em escândalos, está hospedado em um hotel de sua cidade, vai para o mesmo afim de coneguir uma entrevista com o ele. Você chega ao hotel e fica esperando o possível entrevistado no sagão. Algum tempo depois, desconfiado da falta de notícias sobre o mesmo e vendo que ele não sai do quarto, você tem oportunidade de chegar ao andar do quarto e bater à porta: Lá dentro ninguém responde. O que você faz? Arromba a porta? Desiste da entrevista? Conseguindo entra na suite você se depara com o cadáver do político. O que você faz? Publica o "furo", ou deixa passar a "oportunidade"?

Para quem leu até aqui e ficou a primeira resposta, deixo aqui a mesma resposta dada pelo repórter alemão. Vocês, não trabalhariam naquela revista. Ao ser perguntado do porque do veto, o senhor respondeu: Por mais importante que seja o fato, ele não pode se sobrepor as questões éticas da profissão. Infelizmente, ao que vemos a lição dada pela revista germânica, não é seguida pelas co-irmãs da Europa e dos EUA.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Carta Aberta à Ana de Hollanda

A Carta Aberta de setembro é endereçada a cantora e ex ministra da Cultura, Ana de Hollanda que anunciou hoje seu desligamento da pasta. Parabenizo  aqui a coragem dela de criticar de maneira tão clara  a  atual situação da Cultura em nosso país, algo deixado de lado há  tempos pelo poder público brasileiro e que acaba  por afastar investimentos maiores da iniciativa privada. Já passou da hora de nossos governantes avaliarem a questão cultural como prioridade, afinal os ganhos que tal comportamento  trariam  ao  país são incalculáveis, além de garantir um maior destaque ao Brasil no cenário internacional.

Infelizmente essa situação não é a  nossa realidade, pois falta um maior investimetno por parte da  classe política. Basta um rápido giro pelas nossas cidades para descobrirmos pontos de interesse histórico cultural, que estão em completo estado de abandono. Faltam  incentivos nas  mais variadas formas culturais, mesmo na chamada cultura popular, a ação dos gestores culturais deixaaa desejar. Isso acontece por que o orçamento anual da  pasta é limitado a apenas 0,06% do orçamento da União. Não precisa ser especializado em economia e ou em administração para chegar a conclusão de que esse dinheiro é insuficiente, para se tratar a cultura  com o devido respeito. Assim, quem perde é o país.

É hora de o Governo Federal, juntamente com estados, municípios e profissionais do setor discutam meios para mudar essa triste realidade. Vejamos exemplos de outros países, emergente ou não que utilizam  suas  produções culturais como propaganda dos mesmos. Como pensar em cinema e não lembrar de Estados Unidos, na  França, na  Itália e até na Índia. Em relação a música clássica, podemos citar a Alemanha, a Áustria,  a Rússia e alguns outros países, que resurgiram após o fim da União Soviética, o mesmo acontece com a dança. É  necessário que o Brasil incentive a cultura nacional e consolide a mesma como identidade nacional propagando a pelo mundo.

Para que isso aconteça é preciso uma ação mais ampla do Ministério e não é trocando a ocupante da pasta  que chegaremos a alguma solução. É preciso reformular por completo as práticas do mesmo, caso contrário a troca  não terá resultado efetivo, fazendo do Ministério apenas um local para negociações políticas eleitorais.

sábado, 25 de agosto de 2012

Farewell Kodak


O ano era 1881 e o cenário era a cidade de Rochester, etaado de Nova York o jovem bancário George Eastman e seu sócio Henry Strong, protagonizaram uma verdadeira revolução na história da fotografia e deu início a história da fotografia  moderna. Assim nascia a Eastman Kodak Company. A Kodak transformou a fotografia ao criar o filme fotográfico e o negativo. Em 1888 é lançada a primeira  câmera da  marca., ela  era portátil, de fácil manejo e barata, pois custava apenas US$ 25.

As criações da Kodak  forma  fundamentais para  modernização e popularização da fotografia em todo o  mundo. Inicialmente o filme Kodak permitia 100 fotos por rolo e o consumidor/fotógrafo enviava a  máquina para sede da Kodak, que retirava o filme, revelava  as  fotos e repunha um novo filme. Tudo isso  saia por US$ 10 e era feito por reembolso  postal.
 
Essas iniciativas popularizaram a  marca que foi  alcançando outras  inovações que  consolidarama Kodak  como garantia  de qualidade em fotografia. Produziu o primeiro filme comercial do mundo em 1908 e durante a Primeira Guerra Mundial desenvolveu câmeras para fotos aéreas e treinou fotógrafos para a  aeronaútica dos Estados Unidos.

Em 1969, a Kodak faz história novamente ao mandar para a Lua,  juntamente com os astronautas Aldrin  e Armstrong. em 1980, a Kodak entra no setor de diagnóstico médico com o filme Kodak  Ekatachem. Quatro anos  mais tarde lançou o Kodakvision, entrando no  mercado de vídeos. No início dos  anos 2000, a Kodak  inova  outra  vez lançando as câmeras digitais. As inovações e a  diversificação dos setores onde atuava, fez  da empresa um gigante e também um dos símbolos do capitalismo estadunidense.

Entretanto, a situação mudou por completo nos últimos anos e a Kodak iniciou um amplo processo de decadência perdendo espaço para concorrentes. Em janeiro de 2012, após 130 anos de uma bela  história, a Kodak, anunciou seu pedido de concordata. Um mês após o pedido de concordata a empresa anunciou que deixaria de fabricar câmeras digitais,  fazendo o mesmo com os porta-retratos digitais. Agora  resta  à  Kodak a venda de mais de mil  patentes relacionadas a imagem digital e que ainda pertencem a empresa, para  tentar sanar as dívidas. entretanto, uma  decisão  já  é certa e parece irreversível a Kodak está  se retirando  do  mercado fotográfico  que ajudou a criar e popularizar nesses mais de 100 anos de história. Um motivo para deixar todos os fotógrafos  e amantes  da  fotografia bastante entristecidos.

Foto: http://blogs.estadao.com.br/link/kodak-abandona-fotografia/
Dados sobre a história da Kodak: Blog Mundo das Marcas http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/kodak-fotografe-momentos.html




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Parabéns por mais um ano

A correria dos últimos dias não permitiu que este texto fosse publicado na data correta, mas o dia 19 de agosto não foi esquecido por estse blogueiro. No último domingo este espaço completou mais um ano de  caminahda e de observações sobre temas variados e assim continuará por muito mais tempo. Nesse período, o blog tomou um formato e um tamanho muito maior do que o esperado quando a três anos atrás, deu início a essa jornada.

O foco do blog continuará sendo a publicação de observações sobre temas variados como esporte, política e cultura,  com o diferencial de que em esporte, o futebol, que já pautou tantos textos aqui publicados ficará  mais raro,  uma vez que já fazalgum tempo embarquei em um belo projeto de outro blog, juntamente com alguns amigos que trata exlusivamente de futebol. Sugiro aos leitores deste observador que acessem também o Conexão no Futebol (www.conexaonofutebol.blogspot.com). Com essa mudança, outros esporte ganharam mais espaço aqui.

Outros temas ligados principalmente a realidade de Macaé, também aparecerão por aqui com mais  frequência, até por que a ideia inicial deste blog era  focar em observações sobre temas locais. Agradeço aos leitores que possibilitaram ao Observador marcas  importantes como os mais de 10 mil acessos nesses três anos e também a marca de já ter sido lido em tantos países e em todos os continentes. Continuarei escrevendo aqui com frequência, sempre que tiver um tempinho para isso, o que aumentará consideravelmente nos próximo dias.
 
Começarei também a partir de agora, a fazer deste blog, uma espécie de portifólio, onde publicarei textos  escritos para  outros espaços e que serão divulgados e armazenados aqui também. É claro que iideias já utilizadas  aqui e que vem mostrando retorno, como é o caso das já tradicionais Cartas Abertas  continuarão a serem publicadas aqui mensalmente, aliás desde o  início dessas publicações lá em Dezembro de 2010, as  cartas foram publicadas todos os meses,  com uma única excessão, que foi em fevereiro deste ano, quando minhas férias tiraram meu tempo para publicar a carta daquele mês. Entretanto, algumas situações observadas aqui me levaram a uma série de edições extras de cartas, o que continuará acontecendo, sempre que necessário.

Também continuaremos com o Prêmio Fanfarrão do Ano, que já aponta diversos candidatos para a edição 2012. Assim como estes casos, novas ideias  serão implantadas no decorrer dos próximos anos. Parabéns aos leitores  pelo incentivo dado à este escritor a cada novo acesso e que venham mais textos, mais acessos, mais leitores e muitos mais anos de observações.


Larguei! Volto em breve.


Pois é sempre defendi e acreditei que a internet, como uma ferramenta perfeita para a livre expressão de ideias, o cenário ideal para as liberdades de imprensa e expressão que sempre defendi afinal a primeira é fundamental para o exercício da minha profissão e a segunda é primordial para o pleno exercício da democracia, algo tão caro a sociedade contemporânea.

Entretanto, com o tempo percebi que em alguns espaços da web, é comum encontrarmos pseudos ditadoreszinhos, que se acham donos da verdade e refutam qualquer tentativa de debate, mesmo com a apresentação de argumentos sólidos. Estes tentam desesperadamente desqualificá-los apenas pelo fato de serem contrários ao que defendem.

Assim sendo, como vivemos em um período conturbado para quem atua na política, onde por baixa capacidade intelectual de muitos e ou mau caratismo de outros, é comum percebermos a tentativa de deturpação do que expressamos, infelizmente não vejo outra saída, que não saída forçada de algumas das ferramentas que compõem a rede mundial de computadores.

Refiro-me aqui unicamente ao Facebook, não tenho nada contra esta que é a maior rede social do mundo, pelo contrário. Apenas ando descontente com a forma como alguns usuários vem utilizando a mesma, ou querendo que os outros a utilizem. Um dos maiores nomes da nossa literatura, Clarice Lispector (1920-1977), certa vez, escreveu algo com o que eu concordo plenamente: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”. É assim que encaro a internet e era isso que esperava do Facebook, mas não é o que tenho encontrado.

Assim sendo anuncio aqui que a partir de hoje, 20 de agosto, até o dia 8 de outubro, quando já estiver encerrado o período eleitoral, estarei de férias do face. Permanecerei utilizando a rede, seja através do O Observador (www.oobservador-ricardoabreu.blogspot.com) e do twitter (@Ricardo_Ninja), de onde, aliás, sou originário. Estive meio afastado recentemente, mas sempre fui muito mais twitero, do que “facebooker”.

Lamento que com essas férias forçadas, perderei temporariamente o contato com muitos amigos PJoteiros de todo o Brasil, o mesmo acontecendo com os muitos Loucos do Bando, com os quais tenho contato pelo face. Aos amigos de face que tenham twitter, espero poder encontrá-los por lá, assim como é evidente espero visitas ao blog, para mantermos contato e assim continuarmos trocando ideias de forma livre e democrática.