Jornalistas da cidade de Campos, no Rio de Janeiro estão em uma luta heróica. No último dia 15 de novembro, a direção dos Diários Associados, que já foi o maior grupo de mídia do Brasil, anunciou o fechamento do jornal O Monitor Campista, um dos três jornais mais antigos do país. A justificativa da empresa, como não poderia deixar de ser, é que o Monitor vinha dando prejuizo faz tempo.
Como já era esperado, os jornalistas da cidade, não apenas os que trabalhavam lá, se uniram para manter este símbolo da história da região vivo e já estudam formalizar uma proposta de compra do título do mesmo, fazendo com que os funcionários assumam o controle do jornal, algo parecido com o que ocorreu na Fórmula 1, com a Honda, que acabou virando Brawn e hoje é Mercedes GP. Segundo a Associação de Imprensa Campista (AIC), ainda não existe informações sobre a possível venda do jornal para outro grupo, mas a idéia, de os jornalistas do Monitor comparem o jornal vem sendo bastante trabalhada.
Que os campistas tenham exito nesta jornada para preservar a história da região e também do jornalismo brasileiro. E que o próximo passo, seja uma maior caminhada para uma comunicação mais popular e verdadeira. Que o exemplo campista seja seguido em outras cidades, por jornalistas que tenham mais preocupação com a informação e menos com o bolso.