terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que é ser grande no futebol?

Já ouvi muitas teorias sobre o que é preciso para ser um dos grandes do futebol. Os critérios vão desde torcida, o que particularmente discordo até a ter seu próprio estádio, o que discordo absolutamente. O mais comum é ouvir com o argumento para isso a história e as conquistas alcançadas pelo time. Essa é a justificativa com a que mais me identifico, porém, tenho ainda uma resalva com relação a este critério. 
Acredito que não basta ter multidões de torcedores, enormes galerias de títulos e estádios de alto nível, para ser um dos grandes do futebol. Alguns times que considero grandes, não tem torcidas tão numerosas, mas possuem história, tradição, conquistas e estádio. Para outros faltam estádios, mas possuem os outros fatores. Vejamos por exemplo: Quem é maior, o Manchester United, ou o Flamengo? O primeiro tem mais títulos, movimenta mais dinheiro, tem estádio, mas não tem uma legião tão grande de torcedores como o rubro-negro carioca, que não tem seu próprio estádio. 
O mesmo comparativo pode ser feito entre Corinthians e Milan, sendo que nenhum deles tem "casa própria", mas o primeiro tem mais torcida e o segundo mais conquistas. Por isso, não levo fé nesses fatores como sendo algo decisivo para taxar alguém como grande ou pequeno. Vejamos outro exemplo: A Inter de Milão - atual campeã do mundo, não possui estádio, já o Chelsea tem seu campo, mas não tem as conquistas histórias e a tradição do time italiano.
Acho que para ser considerado um grande clube, o time precisa estar lutando por conquistas a cada competição e de preferencia ganhando algumas em espaços curto de tempo. Assim sendo é claro que a grandeza não é algo definitivo e ou estático, no futebol, mas sim algo sazonal. Muitos dos times que hoje são tidos como gigantes, foram até pouco tempo atrás, times pequenos e ou medianos. O próprio Manchester United é exemplo disso, até a chegada de Sir Alex Ferguson, para ser técnico do time, ele era mais um time inglês com uma bela história e um presente mediano, hoje 25 anos depois é novamente a principal força do futebol na terra da rainha e um dos gigantes da Europa.
Assim, sendo acho que o importante é que jogadores, comissões técnicas, dirigentes e torcedores fiquem de olho no desempenho atual de sua equipe, afinal ele é fundamental para afirmar se o time ainda é grande ou não, futebol não vive de história por mais que ela deva ser respeitada, mas não adianta querer estar ligado a um clube que já teve muitas glórias, porém atualmente anda tão em baixa que é esquecido pelas pessoas. Não adianta ter história e radição se não se consegue honrrá-las, não basta ter sido grande um dia é preciso ser grande a cada dia.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Falta pouco

Não é de hoje, que o Corinthians vem jogando um futebol abaixo do esperado. A cada rodada o time entra em campo com uma esclação diferente, por motivos diversos como suspenssão, contussão e até a ideia de poupar alguns jogadores, que já não tem mais o preparo de tempos atrás. Não veremos mais aquele futebol que o Corinthians apresntou no início do Brasileirão quando se consolidou na liderança se mantendo invicto por várias rodadas e que assustou a todos, torcedores do Corinthains ou não.
O time não precisa mais de ser quela máquina que atropelava os adversários no primeiro turno, onde aliás fomos os campeões simbólicos. Porém, o time não precisa jogar da forma como vem atuando. Só faltam três rodadas para o término do campeonato e teremos jogos complicados até lá. 
O Atlético-MG é o próximo adversário e como ainda tem chance de parar na zona da "degola", deverá complicar a situação corinthiana, além dele, teremos ainda o Figueirense, desta vez lá em Floripa - Quando jogamos em São Paulo, perdemos três pontos importantes - e como os catarinenses brgiam por vaga na Libertadores, a partida promete fortes emoções. Para fechar os trabalhos jogaremos contra o Palmeiras em um jogo que poderá valer apenas a rivalidade, pois existe a possibilidade de já entrarmos em campo com o penta assegurado.
É preciso que o time não atue de forma apática como foi contra o Ceará no primeiro tempo e que os jogadores se doem mais ao clube. Não se pode "dormr em campo" como teve jogador dormindo contra o Ceará. Estamos na reta final da competição e cada ponto ganho ou perdido poderá definir o campeão. Depois dessa última vitória, já nos garantimos na Libertadores da América, pelo terceiro ano seguido, mas além da vaga na Liberta, eu quero é mais nós torcedores queremos o título e para isso é preciso um pouco mais de dedicação dos homens que vestem nosso manto sagrado.
Por isso, não se pode mais vacilar é jogar com raça e pensar que cada a partir de agora o Timão terá três finais consecutivas e por isso é preciso ganhar esse jogos. Não podemos ficar outra vez com o grito de campeão entalado na garganta novamente. Agora é a hora de ir para cima dos adversários e jogar com a "faca nos dentes", só assim poderemos gritar que somos pentacampeões.
Não quero mais acompanhar jogos do Corinthians com um mixto de sentimentos, sendo horas de emoção e horas de apreensão. Agora é a hora de botar a cabeça no lugar e manter o foco para daqui a poucos dias podermos comemorar mais um título para o todo poderoso.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dez fatos que a "grande" imprensa esconde da sociedade*

 * Originalmente publicado no site da Carta Maior

As entidades que reúnem as grandes empresas de comunicação no Brasil usam e abusam da palavra "censura" para demonizar o debate sobre a regulação da mídia. No entanto, são os seus veículos que praticam diariamente a censura escondendo da população as práticas de regulação adotadas há anos em países apontados como modelos de democracia. Conheça dez dessas regras que não são mencionadas pelos veículos da chamada "grande" imprensa brasileira.

O debate sobre regulação do setor de comunicação social no Brasil, ou regulação da mídia, como preferem alguns, está povoado por fantasmas, gosta de dizer o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins. O fantasma da censura é o frequentador mais habitual, assombrando os setores da sociedade que defendem a regulamentação do setor, conforme foi estabelecido pela Constituição de 1988.

Regulamentar para quê? – indagam os que enxergam na proposta uma tentativa disfarçada de censura. A mera pergunta já é reveladora da natureza do problema. Como assim, para quê? Por que a comunicação deveria ser um território livre de regras e normas, como acontece com as demais atividades humanas? Por que a palavra “regulação” causa tanta reação entre os empresários brasileiros do setor?

O que pouca gente sabe, em boa parte por responsabilidade dos próprios meios de comunicação que não costumam divulgar esse tema, é que a existência de regras e normas no setor da comunicação é uma prática comum naqueles países apontados por esses empresários como modelos de democracia a serem seguidos.

O seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias, realizado em Brasília, em novembro de 2010, reuniu representantes das agências reguladoras desses países que relataram diversos casos que, no Brasil, seriam certamente objeto de uma veemente nota da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) denunciando a tentativa de implantar a censura e o totalitarismo no Brasil.

Ao esconder a existências dessas regras e o modo funcionamento da mídia em outros países, essas entidades empresariais é que estão praticando censura e manifestando a visão autoritária que tem sobre o tema. O acesso à informação de qualidade é um direito. Aqui estão dez regras adotadas em outros países que os barões da mídia brasileira escondem da população:

1. A lei inglesa prevê um padrão ético nas transmissões de rádio e TV, que é controlado a partir de uma mescla da atuação da autorregulação dos meios de comunicação ao lado da ação do órgão regulador, o Officee of communications (Ofcom). A Ofcom não monitora o trabalho dos profissionais de mídia, porém, atua se houver queixas contra determinada cobertura ou programa de entretenimento. A agência colhe a íntegra da transmissão e verifica se houve algum problema com relação ao enfoque ou se um dos lados da notícia não recebeu tratamento igual. Após a análise do material, a Ofcom pode punir a emissora com a obrigação de transmitir um direito de resposta, fazer um pedido formal de desculpas no ar ou multa.

2. O representante da Ofcom contou o seguinte exemplo de atuação da agência: o caso de um programa de auditório com sorteios de prêmios para quem telefonasse à emissora. Uma investigação descobriu que o premiado já estava escolhido e muitos ligavam sem chance alguma de vencer. Além disso, as ligações eram cobradas de forma abusiva. A emissora foi investigada, multada e esse tipo de programação foi reduzida de forma geral em todas as outras TVs.

3. Na Espanha, de 1978 até 2010, foram aprovadas várias leis para regular o setor audiovisual, de acordo com as necessidades que surgiam. Entre elas, a titularidade (pública ou privada); área de cobertura (se em todo o Estado espanhol ou nas comunidades autônomas, no âmbito local ou municipa); em função dos meios, das infraestruturas (cabo, o satélite, e as ondas hertzianas); ou pela tecnologia (analógica ou digital).

4. Zelar para o pluralismo das expressões. Esta é uma das mais importantes funções do Conselho Superior para o Audiovisual (CSA) na França. O órgão é especializado no acompanhamento do conteúdo das emissões televisivas e radiofônicas, mesmo as que se utilizam de plataformas digitais. Uma das missões suplementares e mais importantes do CSA é zelar para que haja sempre uma pluralidade de discursos presentes no audiovisual francês. Para isso, o conselho conta com uma equipe de cerca de 300 pessoas, com diversos perfis, para acompanhar, analisar e propor ações, quando constatada alguma irregularidade.

5. A equipe do CSA acompanha cada um dos canais de televisão e rádio para ver se existe um equilíbrio de posições entre diferentes partidos políticos. Um dos princípios dessa ação é observar se há igualdade de oportunidades de exposição de posições tanto por parte do grupo político majoritário quanto por parte da oposição.

6. A CSA é responsável também pelo cumprimento das leis que tornam obrigatórias a difusão de, pelo menos, 40% de filmes de origem francesa e 50% de origem européia; zelar pela proteção da infância e quantidade máxima de inserção de publicidade e distribuição de concessões para emissoras de rádio e TV.

7. A regulação das comunicações em Portugal conta com duas agências: a Entidade reguladora para Comunicação Social (ERC) – cuida da qualidade do conteúdo – e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que distribui o espectro de rádio entre as emissoras de radiodifussão e as empresas de telecomunicações. “A Anacom defende os interesses das pessoas como consumidoras e como cidadãos.

8. Uma das funções da ERC é fazer regulamentos e diretivas, por meio de consultas públicas com a sociedade e o setor. Medidas impositivas, como obrigar que 25% das canções nas rádios sejam portuguesas, só podem ser tomadas por lei. Outra função é servir de ouvidoria da imprensa, a partir da queixa gratuita apresentada por meio de um formulário no site da entidade. As reclamações podem ser feitas por pessoas ou por meio de representações coletivas.

9. A União Européia tem, desde março passado, novas regras para regulamentar o conteúdo audiovisual transmitido também pelos chamados sistemas não lineares, como a Internet e os aparelhos de telecomunicação móvel (aqueles em que o usuário demanda e escolhe o que quer assistir). Segundo as novas regras, esses produtos também estão sujeitos a limites quantitativos e qualitativos para os conteúdos veiculados. Antes, apenas meios lineares, como a televisão tradicional e o rádio, tinham sua utilização definida por lei.

10. Uma das regras mais importantes adotadas recentemente pela União Europeia é a que coloca um limite de 12 minutos ou 20% de publicidade para cada hora de transmissão. Além disso, as publicidades da indústria do tabaco e farmacêutica foram totalmente banidas. A da indústria do álcool são extremamente restritas e existe, ainda, a previsão de direitos de resposta e regras de acessibilidade.

Todas essas informações estão disponíveis ao público na página do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias. Note-se que a relação não menciona nenhuma das regras adotadas recentemente na Argentina, que vem sendo demonizadas nos editoriais da imprensa brasileira. A omissão é proposital. As regras adotadas acima são tão ou mais "duras" que as argentinas, mas sobre elas reina o silêncio, pois vêm de países apontados como "exemplos a serem seguidos" Dificilmente, você ouvirá falar dessas regras em algum dos veículos da chamada grande imprensa brasileira. É ela, na verdade, quem pratica censura em larga escala hoje no Brasil.

domingo, 13 de novembro de 2011

Moção de repúdio*


* Retirado do Blog Escrivinhador do Jornalista Rodrigo Vianna  


Nós, estudantes de Comunicações e Artes da ECA/USP, viemos explicitar o nosso repúdio à maneira como a imprensa hegemônica tem exposto os acontecimentos recentes no campus da USP.
Estamos constrangidos com a maneira preguiçosa e irresponsável como a imprensa e a televisão têm feito seu trabalho, limitando-se a vender o espetáculo originário de uma cobertura superficial e pautada no senso comum.
Entendemos as comunicações e as artes como agentes essenciais na conscientização e na transformação da sociedade. Para isso, o jornalismo não pode ser um mero reprodutor de discursos circulantes, mas sim um instigador de debates e inquietações.
O que assistimos recentemente foi uma reprodução incansável de estereótipos, que só serviram para manipular a opinião pública contra as lutas que são primordiais dentro do campus.
Como estudantes de universidade pública, é também nosso papel questionar a maneira como a mídia trata os movimentos sociais, principalmente como ela tem tratado o movimento estudantil. Buscar entender as raízes do problema exige apuração minuciosa, princípio básico do jornalismo. Posições existem, mas elas não podem ocultar ou distorcer fatos.
O nome do que está sendo praticado é antijornalismo. A sociedade não financia a nossa formação para sermos profissionais como esses.
Escola de Comunicações e Artes
Assembleia Geral dos estudantes da ECA

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Infidelidade partidária assombra Macaé

Faltando menos de um ano para a próxima eleição, um número referente a Câmara Municipal de Macaé me chamou a atenção na última semana. Com a ida do vereador Julinho do Aeroporto para o recém criado Partido Pátria Livre (PPL), já são cinco os parlamentares que se elegeram por um partido e agora estão de "casa nova".  O número de vereadores mutantes, já chegou a 41% dos membros deste parlamento, o que é sim um número  considerável de mudança.
Entre os que migraram podemos citar o vereador licenciado e atual secretário de manutenção Chico Machado, que teria sido expulso do Partido Popular Socialista (PPS) e ingressou no Partido da República (PR) (Leia aqui), Pouco tempo depois, foi a vez do jovem vereador Igor Sardinha se desligar do mesmo PPS, para entrar no Partido dos Trabalhadores (PT) . Aliás o PPS foi o mais prejudicado pelas alterações no cenário político macaense, afinal o até então único vereador do partido, Carlos Emir Mussi Jr., mudou-se para o Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Recentemente, foi a vez do vereador Lúcio Mauro, se desvincular do Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), que o elegeu para aderir ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), partido do atual prefeito e com maioria na Câmara Municipal. Em seguida foi a vez do vereador Julinho do Aeroporto deixar o mesmo PMDB e ingressar no PPL, encerrando assim, ao menos temporariamente essas mudanças.
O estranho dessa história é que segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Aqui), que vigora desde 2007, essas mudanças só podem acontecer nas seguintes situações: Incorporação ou fusão do partido, criação de novo partido - o que garante Julinho como vereador -, mudança do programa partidário, descriminação pessoal que motive expulsões - esse acaba protegendo o vereador licenciado Chico Machado.
Em todos os outros casos de mudança de partido, a lei prevê que os políticos percam seus cargos, bastando para isso que as agremiações políticas reclamem o mesmo na justiça eleitoral e isso não aconteceu em nossa cidade, por motivos que não foram esclarecidos e que ao meu ver essa é uma questão onde a sociedade precisa ser esclarecida, afinal os eleitores destes senhores precisam de tais esclarecimentos.
A história também, levanta um importante debate, uma vez que há tempos sempre que se avizinha uma eleição, ganha força o debate sobre a reforma política, que nossa sociedade precisa e com estes acontecimentos, ficam aqui umas dúvidas: Qual é a real função do partido político? Qual o grau de interferência do mesmo na eleição de um político? Como garantir que partidos e políticos mantenham coerência e fidelidade aos chamados programas partidários? São episódios como esses que mostram a urgência das reformas que nosso país tanto necessita.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Partilhar é injusto!




Quinta-feira (10), milhares de cariocas e fluminenses tomaram as ruas da capital do estado para manifestar contra a proposta de partilha dos royalties do petróleo. Não participei do ato, mas defendo a bandeira levantada por tais manifestantes. Não é correto que tal divisão aconteça, afinal quem mora e ou conhece as cidades produtoras desta riqueza, conhece também as mazelas que essa indústria provoca e por isso, é correto que exista essa compensação aos produtores.
Não é possível aceitar que os recursos gerados pelo petróleo sejam repartidos de maneira igualitária entre todos os estados, independente de os mesmos serem produtores ou não do chamado ouro negro. Caso esse roubo institucionalizado que é a proposta que está em votação no Congresso, seja validado, os danos sofridos pelos produtores, poderão chegar a níveis alarmantes e por isso é preciso evitar essa proposta de partilha.
Não acho correto que as riquezas geradas pelas unidades federativas sejam partilhadas entre todas elas. Não quero que meu estado tenha "direito" aos recursos gerados pela mineração que movimenta a economia de estados como Minas Gerais e o Pará, assim como não acho correto que outros estados queiram um quinhão, dos recursos petrolíferos, gerados principalmente pelos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, que ainda vão aumentar exponencialmente suas produções com o advento do Pré-Sal.
A indústria petrolífera gera muitos problemas sociais, econômicos e principalmente ambientais, que afetam a zona produtora e por isso, não pode ser considerado honesto que ela ganhe os mesmos recursos, que qualquer estado da federação, baseado apenas no argumento de que vivemos em uma federação. Existem outros exemplos de federalismo, onde tal proposta seria inconcebível, como é o caso dos Estados Unidos. Tenho sérias dúvidas se lá os 50 estados recebem os recursos gerados pelo petróleo produzidos principalmente no Golfo do México, no Texas e no Alasca. Lá é garantido que os estados banhados pelo golfo e também o Alasca ganhem mais royalties do que estados como Virgínia, Utah ou Oregon e nem por isso, exista lá movimentações políticas como esta que estão querendo fazer aqui no Brasil. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Carta Aberta à Portuguesa


Pois é, dos meus 30 anos já se vão pelo menos 25 acompanhando futebol. Nasci em São Paulo e me descobri corinthiano. Entretanto, sempre tive carinho pelos times menos famosos do estado. Tenho respeito por nomes como Nacional, Juventus e claro a Portuguesa, o maior entre os times menos populares do estado. Torci para que em 1996, a famosa Lusa fosse a campeã brasileira, sobre o imortal Grêmio. Infelizmente tal conquista bateu na trave. Fiquei chateado com a queda da Portuguesa para a Série B, afinal se até a queda do Palmeiras, me entristeceu, por que não ficar tirste com o tropeço verde e vermelho.
Entretanto, no último dia 8 de novembro, a situação mudou de forma definitiva. Após empatar com o Sport, a equipe do Canindé, finalmente regressou a elite do futebol brasileiro, como paulista fiqeui feliz de ver que em 2012, teremos mais um time entre os 20 melhores do futebol brasileiro. Ainda aguardo o retorno da Ponte Preta e do Guarani. A Ponte também deverá voltar em 2012, mas ainda é preciso aguardar, para se ter a confirmação da volta. Já o Guarani, não vem bem faz muito tempo e ainda vai demorar para voltar a elite nacional.
A campanha realizada pela Lusa neste Brasileiro da Série B, foi uma campanha digna da elite e pelo o que podemos ver, eles não devem em nada para muitos dos gigantes do nosso futebol. Continuo na torcida para que o planejamento que resultou no retorno e também na conquista do caneco, sabor que a torcida lusitana não lembrava faz tempo (desde o paulista de 1973), tenha continuidade e que ano que vem, o time do Canindé consiga alçar vôos mais altos para resgatar a história da Portuguesa, que tantas alegias deu para a sua torcida.
É evidente que a conquista da Série B, não é sinônimo de bom desempenho na Série A, mas fico aqui na torcida para que a Portuguesa fique cada vez mais acostumada a festejar por motivos como os desta semana. Vai Lusa!