quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Brasil reconhecido no mundo


Cresci ouvindo as pessoas afirmarem que o Brasil era o país do futuro e que o reconhecimento internacional que o Brasil tinha, se resumia basicamente ao futebol, o carnaval e as nossas belas mulheres. Entretanto com o passar dos anos, fui crescendo e vendo que a situação ia mudando de forma gradativa. Vi que o reconhecimento brasileiro não se dava apenas pelo futebol, ou pelo carnaval, mas também pelo vasto e rico território, seja culturalmente, economicamente e ambientalmente, com a Amazônia. Nossa economia cresceu e vem crescendo a cada ano, 7 anos atrás eramos a 12ª maior economia do mundo, hoje somos a 8ª. Várias empresas brasileiras ganharam destaque intternacional e o governo brasileiro também. Conquistamos avanços importantes nos últimos anos nas mais diversas áreas, nossa cultura se fortaleceu com o cinema, ganhando espaço em todo o mundo, o mesmo aconteceu com a música. No esporte deixamos de ser apenas o país do futebol e passamos a ser um país mais olímpico, não apenas por conquistarmos o direito de sediar Pan Americano (2007) e a Olimpíada de 2016, mas por que conquistamos resultados importantes no vôlei, na ginástica, no atletismo e em vários outros esportes.
Mas o avanço brasileiro não ficou apenas nos campos esportivo, cultural e econômico. o Brasil avançou também na política internacional, onde vem ganhando cada vez mais destaque. A prova disso esta na presença brasileira em casos de conflitos em outros países, ou a participação em encontros importantes com as principais figuras políticas do mundo.
E agora para coroar o espaço conquistado no cenário internacional, os jornais Le Monde (França) e El País (Espanha), deram ao presidente Lula o título de Homem do Ano 2009 e as escolhas tiveram o intervalo de apenas um mês, o que mostra que o Brasil é sim reconhecido no mundo, não mais como o país do futuro, mas do presente.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Obrigado Pé de Anjo

Quando comecei a escrever neste blog, pensei em relatar vários temas menos o esporte. Por isso, aparecem aqui poucos relatos e opiniões sobre esta paixão que nove o Brasil e também o mundo. Salvo engano o único texto publicado aqui e relacionado a esporte, foi sobre a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Mas assim como daquela vez, outro tema importante me faz escrever neste espaço sobre esporte. O tema desta vez esta ligado ao futebol e mais claramente ao Corinthians, este time que se aproxima do centenário e que desde que me entendo por gente, é sim uma de minhas maiores paixões.
Sendo mais claro, o texto na verdade é uma singela homenagem a um jogador que chegou ao Timão no início dos anos 90, vindo do Flamengo e que pelo o que jogou com a camisa alvinegra, que ele chama de "2ª pele", conquistou um lugar cativo na história do clube e também no coração da imensa Fiel. Seu nome: Marcelinho Carioca, ou simplismente Marcelinho, o "Pé de Anjo".
Poucos jogadores marcaram tanto sua passagem pelo Parque como ele, que tantas alegrias deu ao Mosqueteiro, com ele em campo o time conquistou muitas alegrias e títulos, honrando a letra do hino do clube que canta "... de tradições e glórias mil/tu és o orgulho dos desportistas do Brasil...".
Entre as alegrias da Fiel, que tiveram participação marcante do Marcelinho, estão a Copa Bandeirantes de 1994, os campeonatos paulistas de 1995, 19997, 1999 e 2001, a Copa do Brasil de 1995, o Troféu Ramón de Carranza de 1996, os Campeonatos Brasileiros de 1998/1999 e o Mundial da FIFA em 2000. Mas mais do que a importância dos títulos conquistados, estão o amor que ele sempre teve pelo clube, as belas jogadas e as cobranças de faltas venenosas, que sempre marcaram seu futebol.
Parabéns Marcelinho pela sua carreira e pela felicidade que seu futebol sempre nos proporcionou. A Fiel agradece pela sua trajetória e dedicação ao Timão, que sua trajetória sirva de exemplo para os jovens jogadores que estão surgindo, mantenham a busca pelo futebol arte e que seu amor pelo Corinthians seja inspiração para um 2010, ainda melhor do que foi 2009.
Obrigado "Pé de Anjo".

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Contradições da oposição

A oposição ao governo Lula continua a meter os pés pelas mãos e não para de ter atitudes contraditórias. A última oportunidade para isso, aconteceu na Dinamarca, durante a Conferência do Clima, onde o Brasil teve uma participação destacada e contou com uma delegação repleta de políticos, tanto da situação, quanto da oposição.
Lá na busca por alternativas para combater o aquecimento global, o governador paulista José Serra, propôs que o Brasil doe algo em torno de US$ 1 bilhão de dólares, para um fundo que seria criado para ajudar os países mais pobres a combater o grande vilão do século XXI. É uma ótima idéia e mesmo com a resistência da ministra Dilma, poderia sim ser implantado, claro que o valor a ser doado variaria conforme a riqueza/poluição do doador.
Mas mesmo com todo o benefício que a proposta do tucano, endossada pela neo oposicionista Marina Silva do PV, ela é sim uma grande contradição, afinal tempos atrás quando uma forte crise abalou as finaças mundiais, o governo Lula emprestou muito dinheiro ao Fundo Monetário Internacional, passado a ser credor do mesmo e ainda assim foi duramente criticado pela oposição e também pela imprensa.
E é ai, que se encontra a contradição do discurso oposicionista. Por que teria sido um erro emprestar dinheiro ao FMI, mas não seria algo errado emprestar dinheiro, independente de quantia para este fundo ambiental? Ao que parece, a oposição continua sofrendo com o mesma doença, que a acometeu desde 2002. A "síndrome dos dois pesos e duas medidas," ou talvés a doença seja algo mais grave, a síndrome do modismo agudo", pois infelizmente ainda é desta forma que a questão ambiental vem sendo tratada em todo o mundo, ela apenas esta na moda, quando na verdade deveria ser prioritaria para todos.

Confecom cumpriu seu objetivo

No dia 17 de dezembro a Conferência Nacional de Comunicação chegou ao fim, em Brasília. Lá centenas de delegados, representando vários setores da sociedade, debateram por 4 dias o futuro da comunicação no Brasil. Como já era esperado, muitos representantes do setor empresarial, se omitiram do debate, provavelmente por defenderem a manutenção do status quo da comunicação.
E para fazer isso, os empresários da grande mídia, usaram todo o poder que seus veículos sempre tiveram, jogando sujo, distorcendo fatos e criando inverdades. A Confecom, nunca teve como objetivo criar meios de censura, mas sim de controle social, o que é muito diferente. Os conselhos aprovados nas conferências municipais, regionais estaduais e nacional, nunca teve pretensão de cercear a liberdade de expressão, mas aumentar a participação popular na fiscalização da comunicação.
Mas como este objetivo fere os interesses, muitas vezes escusos dos "tubarões da comunicação", estes senhores preferem se omitir do processo de debates e abusam da covardia, ao emitirem notas oficiais, ou publicarem editoriais, que mostram os reais interesses dos donos da comunicação, que é utiliza-la para manter o poder, através de suas relações escusas com os políticos.
Foi para mudar o quadro atual da comunicação, que aconteceram as conferências. Nelas foram apresentadas alternativas para alterar o marco regulatório da comunicação, uma vez que o nosso é muito arcaico. mas infelizmente os empresários preferiram se esconder em um falso discurso de que as propostas atacariam a liberdade de expressão, o que é um erro.
Afirmar que iniciativas como Conselhos de Comunicação, ou Conselho Federal de Jornalismo, atacam esta liberdade é o mesmo que cair na bobagem de dizer que a função dos editores dos veículos de comunicação também sejam censores, pois faz parte da função destes jornalistas escolherem o que será publicado ou não, "censurando" assim algumas idéias.
Por isso senhores não tenham medo dos conselhos eles não funcionarão como funcionava o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), do Estado Novo, mas servirá apenas para fiscalizar e buscar alternativas para a melhoria da comunicação no Brasil, nos moldes do que já fazem o Observatório da Imprensa que tem em sua equipe o companheiro Alberto Dines, entre outros observatórios de mídia, ou ainda como acontece com a Folha de São Paulo, que possui o cargo de ombudsman exatamente para exercer a função de fiscalizar o que o jornal publica, sem censurar o mesmo jornal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Carta aberta à Dom Hélder Câmara

Salve irmão Hélder. Já se vai acabando o ano de 2009, um ano especial para todos nós, pois nele relembramos teu nome e sua história ao comemorarmos o centenário de seu nascimento. Já dizia o camarada Brecht, que pobre é o país que precisa de heróis e concordo com ele, não precisamos disso, assim como não precisamos de santos, precisamos é de exemplos e é isso que você é, um exemplo.
Sua história é a prova do real cristianismo que pode sim ser sintetizado na tão falada frase dita pelo nosso Mestre: "Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo." Sua trajetória de luta pelos menos favorecidos e pela valorização dos direitos básicos do ser humano, serve de incentivo para que nós que aqui estamos, continuemos a caminhada na busca pelo Reino do Pai. Muitos dirão que isso é utopia e que nunca acontecerá.
Para este incrédulos, lembro o pensamento do escritor Eduardo Galeano, de que a utopia só existe para que continuemos caminhado ao seu encontro, mesmo que nunca a alcancemos. Sua atuação frente a igreja no Brasil e no mundo, buscou retomar o sentido original do cristianismo, que buscava a aproximação entre os mais necessitados e a igreja. Seguindo esta trilha, foi assinado logo após o Concílio Vaticano II, o Pacto das Catacumbas, que teve sua participação e que apontou as necessidades sociais como o norte para o catolicismo.
Foi a partir destes acontecimentos que surgiram movimentos como a Teologia da Libertação e posteriormente o Movimento Fé e Política, que a cada novo encontro renova as esperanças de um outro mundo possível para todos, assim como o irmão sempre defendeu. Suas atividades durante os anos de chumbo, aqui no Brasil trouxe à reflexão não apenas dos brasileiros mas de todo mundo, as barbaridades cometidas pelos militares.
Além destes desmandos dos militares eles ainda tentaram lhe castigar ao não permitir, que você fosse laureado com o Nobel da Paz, que inclusive não foi entregue à ninguém em 1972. Mas os que estes senhores não sabiam é que na verdade, estavam fazendo um grande favor ao grande inimigo deles, afinal, vendo alguns dos premiados depois dos anos 80, passou a ser motivo de orgulho não receber tal premiação.
Sua humildade e exemplo mostram-se ainda hoje que não serão prêmios e condecorações, que alimentam nossos sonhos, que assim como sua história são imortais. Parabéns irmão Hélder.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"...E o que é inviolável, não é para ser violado."

A frase do título deste post, parece o "óbvio olulante", mas foi dito em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por ninguém menos que o seu presidente Gilmar Mendes. A "pérola" era o final de sua declaração, justificando o voto pela manutenção da censura prévia imposta ao jornal "O Estado de São Paulo". A argumentação de sua excelência, buscava mostrar que a honra e a intimidade do filho do presidente do Senado, estavam sendo violadas pelo jornal e que por isso, a censura deveria ser mantida.
É estranho este comportamento por parte da autoridade máxima do judiciário brasileiro, até por conta de atitudes anteriores, como por exemplo a queda da Lei de Imprensa, tida por muitos como herança da ditadura militar e incompatível com a sociedade democrática. Porém, ao cair por completo, causou um vazio jurídico que encerrou com o direito de resposta e tornou esta questão ainda mais nebulosa.
Outro caso que aponta uma séria contradição do STF ao tomar esta decisão sobre o caso do Estadão, esta no fato de que em junho, pouco tempo depois de extinguir a Lei de Imprensa, o Supremo acabou também com a obrigatoriedade do diploma, alegando que a liberdade de expressão é soberana e por isso, não havia sentido em exigir formação específica, para uma profissão classificada pelo ministro Gilmar Mendes como: "O jornalismo não é uma atividade específica" e desta forma acabou com uma profissão que existe desde o Império Romano. Tudo isso, por conta da famosa liberdade de expressão.
Entretanto, agora o mesmo STF, ainda presidido pelo ministro Gilmar Mendes decide que a honra e a intimidade de um empresário, filho e irmão de políticos famosos nacionalmente, estão sendo supostamente atacada, quando na verdade a imprensa está apenas divulgando os fatos envolvendo o nome do mesmo, em um caso de corrupção que esta sendo investigado pela Polícia Federal. Com esta decisão, o senhor Gilmar Mendes acabou por contradizer sua fala com seus atos, pois se a liberdade de expressão é inviolável, como ele declarou seis meses atrás, hoje ele acabou junto com outros membros da nobre corte, por violar o inviolável.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Juventude deixada de lado

Como já era esperado, o plenário do Fórum de Macaé, ficou lotado de jovens que deixaram seus estudos na manhã do dia 3, para acompanhar a votação das emendas orçamentárias para o ano de 2010. Entre as emendas, duas interessavam diretamente aos jovens. A primeira, garantia verbas para a conclusão das obras da "cidade" universitária, que já não oferece mais espaço adequado aos estudantes. A outra proposta de emenda visava a criação da Casa da Juventude, um centro voltado para abrigar projetos que possibilitam aos jovens, alternativas para o desenvolvimento pessoal dos mesmos.
A sessão foi tensa e serviu para mostrar mais uma vez que o governo municipal, não se preocupa com o interesse público. Macaé, que recentemente foi apontada como a 5º cidade mais violenta para jovens de 14 a 27 anos e este ano conseguiu uma melhora quase irrisória, indo para o 53º lugar, precisa de alternativas e políticas públicas que valorizem a juventude. Mas o governo municipal não enxerga tal necessidade.
Com relação a educação e a "menina dos olhos" do governo Riverton, que é o complexo universitário, é urgente a conclusão das obras, pois a cada semestre novos cursos são oferecidos e isso demanda espaço para acolher os alunos, mas como sabemos os prédios atuais, não comportam mais estudantes. Por isso, é urgente a construção de novas unidades do famoso centro universitário.
Mas a bancada governista, outra vez, mostrou pensar diferente e votou contra a emenda. O líder do governo, Luis Fernando, famoso por bradar que o Partido dos Trabalhadores, também compõe o governo, chegou a declarar que votaria contra, por que seria uma transferência de verba do PT para o PT e como ele é do PMDB, não poderia votar a favor. Os demais vereadores da bancada, então resolveram "brincar" de "Seu Mestre Mandou" e votaram com o líder. Apenas 3 vereadores foram favoráveis aos estudantes. Danilo Funke do PT, autor da emenda, Paulo Paes Filho (PSDB) e Lúcio Mauro (PTdoB).
Logo após a votação, os estudantes para manifestar seu desprezo pelo resultado deram as costas aos vereadores, o que aliás causou grande constrangimento e indignação por parte dos membros do legislativo. Após o protesto silencioso, os estudantes se retiraram do recinto e passaram a aguardar o fim a sessão no hall de entrada do plenário, onde inclusive fizeram uma rápida plenária para debater o ocorrido.
Ao final, da sessão, os vereadores deixaram o plenário sob muita manifestação dos estudantes, que continuavam a pedir mais investimentos em educação no município. Com gritos de protestos os estudantes chegaram a acompanhar os últimos vereadores que deixaram o plenário. Mesmo com os ânimos exaltados, os estudantes protestaram de forma ordeira por todo o tempo em que permaneceram no Fórum da cidade.
Infelizmente, como aliás também já era esperado, a imprensa se acovardou e distorceu os fatos, classificando o protesto como baderna e taxando os manifestantes de "massa de manobra" de um vereador, o que é um grave inverdade. Porém, como estes jornais da cidade dependem do poder público, eles realmente precisam fazer uso destes meios imorais para vender suas mentiras travestidas de verdade absolutas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma leitura equivocada

Durante os dias 28 e 29 de novembro, participei do 7º Encontro Nacional do Movimento Fé e Política em Ipatinga. Onde fiz parte da plenária que debateu Mídia, Globalização e Alternativas. Pois bem, lá também adquiri o livro Diálogos da Perplexidade - Reflexões críticas sobre a mídia, de Bernardo Kucinski e Venício A. de Lima. O livro é ótimo para quem atua na área de comunicação e mídia e traz leituras interessantes sobre o comportamento da mídia em alguns casos recentes de nossa história.
Entre os temas abordados, estão o comportamento da mídia com relação aos movimentos sociais e com grupos políticos, a influência da internet na comunicação contemporânea e claro a questão da não obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Entre todos os temas abordados no livro, vou me ater a questão do diploma e da liberdade de expressão, que vem acirrando debates já faz tempo.
Desde o início do processo que culminou com a não obrigatoriedade da formação específica para a prática do jornalismo, muita bobagem foi dita e escrita sobre a questão. Primeiro alegaram que a liberdade de expressão, garantida na Constituição Federal de 88, fazia com que a obrigatoriedade do diploma fosse ilegal, por ferir a Carta Magna. Este argumento, mostra-se furado, por que mesmo na época em que o diploma era obrigatório, tinhamos acesso a opinião expressada por várias personalidades das mais variadas formações.
Outro ponto que mostra tal fragilidade do argumento é que mesmo com a decisão do STF, não houve a democratização da comunicação, de que adianta poder exercer o jornalismo e minha liberdade de expressão, se sou limitado por editores e donos dos veículos, que inclusive tem seu comportamento criticado no mesmo livro?
Porém, os autores, ao meu ver erram ao fazer a leitura de que ao garantir a obrigatoriedade do diploma, garantesse uma reserva de mercado, como as guildas da Idade Média, ou o caso de outras profissões citadas no livro como as manicures, que não possuem reserva de mercado, por que ninguém me tira o direito de cortar minhas próprias unhas e o mesmo acontece em relação a barbeiros e cabaleleiros.
Claro que com o avanço tecnológico e a popularização da internet, facilitou-se a criação de meios alternativos de comunicação, como blogs, sites, webrádios, entre outros meios e para o usos destas ferramentas é que acho não haver sentido na exigência do diploma, seja para qual profissão for. Já nas mídias tradicionais, defendo sim a valorização e a exigência do diploma. A leitura que faço, é basicamente a mesma na comparação da legislação entre internet e meios impressos de comunicação e a legislação de radiodifusão (rádio e televisão). Por isso, acredito que exita sim uma brecha para continuar se exigindo a formação qualificada para a profissão.
Voltando a questão das tão faladas liberdade de expressão e de imprensa, volto a citar o mesmo livro que lembra casos onde a liberdade sempre foi limitada, caso de grupos minoritários, que não tinham e não tem este direito respeitado. Um exemplo recente disso, foi um fato ocorrido recentemente em Mariana, Minas Gerais e lembrado em Ipatinga.
Lá o Bispo Dom Geraldo Lírio Rocha, impediu a circulação do jornal da Diocese, por que ele continha críticas ao governador Aécio Neves. Além de recolher os exemplares, ele ainda demitiu toda a equipe envolvida no episódio. Diante disso, ficam algumas perguntas: Onde foi parar a tão falada liberdade de expressão? Será que os prejudicados poderão recorrer ao STF, para garantir seus direitos?