quinta-feira, 29 de março de 2012

Mi mi mi desnecessário

Uma das  principais características do Corinthians do Tite é ser econômico quando o assunto é o placar. O time é bem montado e  mostra uma eficiência que assusta,  porém o placar sempre é magro. Não me lembro de quando  foi a última goleada do Corinthians, mas  reconheço a  força do time, ao perceber que o time perde poucas partidas. Este ano o Corinthians saiu de campo derrotado apenas duas vezes. Na pré-temporada contra  a Portuguesa, no Pacaembu, o que rendeu o Troféu Sócrates para a Lusa. A segunda derrota foi para o Santos,  pelo Paulistão, única derrota em partida oficial no ano e na época o  time do Tite estava mais focado na Libertadores.
Mesmo assim, basta o Corinthians alcançar uma vitória econômica para ouvirmos a mesma ladainha. O estranho é que os autores dos comentários ignoram um fator importante do futebol brasileiro atual. Nosso calendário é  cheio de  jogos que não despertam  interesse  nem nos torcedores e nem nos times. A partida de ontem no Pacaembu, entre o Corinthians e o XV de Piracicaba. Qual  a importância daquele confronto?  O time da capital não tinha nenhum.
Eu explico: O Corinthians, assim como todos os grandes já estão classificados para a próxima fase do estadual, portanto, independente do que acontecer em campo daqui para frente, veremos todos nas quartas-de-finais da competição, quando ai sim, o Paulistão voltará a valer alguma coisa. Por isso Tite acerta de jogar com tantos reservas e não tem problema ganhar de pouco, a prioridade tem que ser os três  pontos e isso o time vem conseguindo. Portanto não existe motivo para alarde com relação aos resultados do alvinegro nem no estadual e nem na Libertadores onde também é líder do grupo.
Somente quando essas competições recomeçarem para valer, ai sim, o Corinthians deverá jogar com maior seriedade e buscar assim placares mais folgados, por enquanto esses confrontos não passam de "amistosos de luxo", para o time do Parque São Jorge. Enquanto os campeonatos tiverem as fórmulas atuais o desinteresse  ficará latente a cada jogo e já que vitórias  magras garantem os mesmos três pontos que as goleadas,  não tem razão em se cobrar isso do elenco alvinegro. Todo esse falatória será apenas mais um mi, mi, mi que não  levará há lugar algum.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Domingo de altos e baixos


Assim pode ser definido o último domingo para o automobilismo brasileiro. Na Malásia, enquanto Bruno Senna alcançou o melhor resultado de sua carreira, com o sexto lugar. Já Felipe Massa continuou a dever completando a corrida em 15º lugar, à frente apenas das fracas Marussias e Caterhams. O resultado complica a situação do brasileiro na equipe, pois por pior que o carro seja seu companheiro Fernando Alonso ganhou a mesma corrida.
Com os resultados das primeiras corridas, Bruno vem mostrando uma evolução considerável, tendo em vista que sua Willians, ainda está longe de ser a força que era na época em que foi pilotada por seu tio Ayrton. Já Massa terá que trabalhar muito para fazer seu carro evoluir nessa temporada.
Ainda na Malásia, mas na GP2, o Brasil começou bem a temporada com a vitória de Luiz Razia na corrida 1 da rodada dupla, no sábado. Nela o pódio foi completado pelo também brasileiro Felipe Nars em terceiro. Já na corrida dois, Nars completou em terceiro novamente e Razia foi o quinto colocado. Razia lidera o campeonato.
Já na Fórmula Indy teve de forma mais clara esses altos e baixos que marcaram o fim de semana.  Enquanto Hélio Castroneves garantiu a vitória na abertura da temporada, consolidando o ótimo final de semana da Penske e levando a Chevrolet a vitória em seu retorno a categoria, tivemos também resultados tuins como o abandono de Tony Kanaan, da KV Racing e o resultado a baixo do esperado para os estreante Barrichello que chegou em 17º e enfrentou problemas como a falta de combustível na última volta na Flórida.
As corridas mostraram que ainda teremos muita emoção durante o ano e estaremos na torcida por melhores resultados por parte dos brasileiros.

domingo, 25 de março de 2012

Dia de Corinthians


O domingo amanheceu podendo se consolidar como um dia histórico para a nação Corintiana. Pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de Areia, a equipe do Parque São Jorge, jogaria a final às 12h 30 na Arena da Represa de Guarapiranga contra o Santos. Três horas depois, o Corinthians estaria em campo para jogar o Derbi Paulista contra o Palmeiras, jogo esse que poderia garantir ao alvinegro o regresso a liderança do Paulistão.
Em uma partida bastante movimentada no primeiro período, o Corinthians conseguiu se impor somente a partir do segundo tempo e com gols de André, que balançou as redes santistas por duas vezes, Fernando DDI e Andrson, o Timão garantiu a vitória por 4 a 1 e conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol de Areia. O gol do Santos foi marcado por Bruno Malias.
Entretanto, o dia ainda reservava mais emoções para os corintianos, ainda era preciso disputar o segundo clássico do dia e o adversário era o Palmeiras, então líder da competição e dono do melhor ataque do campeonato. O dia só não foi melhor por conta da confusão entre muitos torcedores das duas equipes, que se enfrentaram antes da partida. Também foram registradas ocorrências de confrontos das duas torcidas no Pacaembu.
Durante o primeiro tempo, o time alviverde se impôs e dominou o rival, aos 17 minutos de jogo, o Professor Raimundo, ou melhor, Marcos Assunção abriu a contagem com um belo chute da intermediária, sem chance para o goleiro Júlio César.
O Corinthians acordou no segundo tempo e após duas faltas consecutivas alcançou a virada no placar. No primeiro gol, após falta cobrada por Jorge Henrique, Paulinho aproveitou a oportunidade para empatar o clássico.
Pouco tempo depois, em outra falta cobrada por Jorge Henrique, o Corinthians assumiu a ponta do placar, o zagueiro Márcio Araújo, acabou desviando a bola para as redes palmeirenses. Com a vitória, o time de Tite, volta à liderança do estadual com 34 pontos.
P.S.: O Palmeiras homenageou o humorista Chico Anysio, que faleceu esta semana e os atletas entraram em campo, cada um com o nome de um personagem do humorista.



sábado, 24 de março de 2012

Que fim levou (9)

 

Para encerrar a série “Que fim levou”, este blog escreve agora não sobre uma antiga equipe da Fórmula 1, mas sim uma empresa que marcou seu nome não apenas na história da categoria, mas também do automobilismo mundial. Refiro-me a inglesa Cosworth, fundada em 1958 com a sociedade entre Mike Costin e Keith Duckworth. A empresa ganhou o nome com a junção dos sobrenomes de seus donos.
A Cosworth em parceria com a Ford Motor Company, forneceu motores para várias equipes da Fórmula 1 e também de outras categorias. Equipes, como Tyrrell, Lotus, Willians, Matra, McLaren, foram campeãs com o motor inglês. Na F1, a Cosworth construiu um cartel de 176, vitórias 13 campeonatos de pilotos e 10 de construtores.
Entre as equipes menos famosas que correram com os motores Cosworth podemos citar a Stewart, a Jaguar, a Toro Rosso, a Minardi, entre outras. Em 2003, a Ford vende a preparadora de motores para os controladores da extinta Champ Car World Series, Kevin Kalkhoven, da KV Racing, que compete na Fórmula Indy, Paul Gentilozzi, dono da Rocketsports e Gerald Forsythe do Team Forsythe.
Em 2006, a Cosworth deixa a Fórmula 1, retornando apenas em 2010, quando equipa Willians, Lotus (atual Catherham), Hispania (atual HRT) e Virgin, que neste ano mudou seu nome para Marussia. A reestréia foi no GP do Bahrain, onde quatro carros equipados com os motores Cosworth completaram a corrida.
Atualmente na Fórmula 1, a Cosworth fornece motores somente para as equipes Marussia e HRT. Na Fórmula Indy ela atua como preparadora dos motores Lotus que equipam as equipes HVM, DDR, Dragon e Bryan Herta. A equipe KV, que nesta temporada conta com os brasileiros Tony Kanaan e Rubens Barrichello e pertence a um dos donos da Cosworth, optou por correr com os motores Chevrolet.

Que fim levou (8)


Fundada em 1997, a Stewart Grand Prix marcou o retorno do tricampeão de Fórmula 1 Jackie Stewart, que juntamente com seu filho Paul comandou a equipe, que durou pouco tempo na categoria. A jornada durou apenas três temporadas e em 2000, chegou ao fim a ideia do tricampeão de ter uma equipe vencedora.
Os primeiros pilotos do time britânico foram Rubens Barrichello e o dinamarquês Magnussen e os motores eram os já não tão fortes Ford Cosworth, com os quais, aliás, Stewart fora bicampeão de pilotos nos anos de 1971 e 1973 pela Tyrrell. O carro de estreia alcançou bons resultados com Rubinho como o quinto lugar no grid de largada na Argentina e na Áustria, além do surpreendente terceiro lugar no Canadá. Entretanto a falta de confiabilidade no motor deixou os pilotos por várias vezes na mão.
 Apresentação da Equipe Stewart com Jackie, Magnussen, Barrichello e Paul Stewart

Na primeira temporada, a equipe marcou seis pontos com Barrichello, que fez ótima corrida sob chuva foram os únicos da equipe. Em 1998, a equipe conquista cinco pontos e encerra sua participação em oitavo lugar.
A temporada de 1999, marca a despedida da equipe Stewart da F1 e foi a que a equipe mostrou maior evolução. Na Áustria, Hungria e Malásia Barrichello chega em quinto. Na Itália o brasileiro fica em quarto e nas corridas de San Marino, França e Europa, alcança o pódio ficando em terceiro. No Canadá, Herbert conquista o quinto lugar, na Malásia termina em quarto e no GP da Europa, Herbert conquista a única vitória da equipe. A Stewart soma 36 pontos e encerra sua participação com o quarto lugar entre os construtores.
Mesmo com os bons resultados do ano, ao final de 1999, Jackie Stewart vende seu time para a Ford, que o rebatiza como Jaguar, que em 2004, foi vendida para a Red Bull, trocando o nome da mesma para Red Bull Racing