Que fim levou (6)

Eddie Jordan fundador da equipe

A Jordan foi uma equipe de automobilismo que atuou em categorias como F-3, F-3000 e a F1, onde começou a competir em 1991 e permaneceu por lá até 2005, quando foi vendido à Midland, pouco tempo depois a equipe se tornou a Spyker, ligada a montadora holandesa de mesmo nome, mas a mesma também teve vida curta na elite do automobilismo, sendo vendida para um milionário indiano que criou a Force Índia, que participa da categoria atualmente.

O momento mais marcante da equipe na categoria foi no final dos anos 80, quando chegou a ficar em terceiro lugar entre os construtores superando equipes de tradição como Willians e Benetton. Em sua história, a equipe de Eddie Jordan contou com vários pilotos que marcaram a história do automobilismo mundial como Ayrton Senna, Martin Brundle, Jean Alesi, Eddie Irvine e Barrichello, Schumacher, Damon Hill, Zanardi e Frentzen.

A equipe consegue figurar em boas colocações nas temporadas que se seguem. Em 1998, a equipe conquista sua primeira vitória com Hill no GP da Bélgica, que tem seu companheiro Ralf Schumacher em segundo lugar. Em 1999, Hill vence na França e na Itália e faz a pole no GP da Europa em Nürburgrig, essa foi a última pole do piloto inglês e também da equipe. Naquele ano a Jordan fica outra vez em terceiro lugar entre os construtores com 61 pontos. É a melhor campanha da história do time.

Em 2000, a equipe começa a viver o princípio do fim. A Honda deixa a equipe para entrar de vez na BAR, a equipe passa por problemas internos, que geram trocas de profissionais e de patrocinadores. Ao final daquele ano os 17 pontos conquistados e o sexto lugar entre as equipes, não reflete a real situação do time.

Em 2001, a Honda retorna à equipe e com mudanças estruturais, a equipe melhora. Trulli e Frentzen conquistam 19 pontos e a Jordan figura em quinto lugar entre os times.

Na temporada seguinte a situação piora novamente, muitos profissionais deixam a equipe e os pilotos estão nessa lista, que conta também com os patrocinadores. A Jordan finda o ano em sexto lugar com nove pontos. Em 2003, a Honda se retira novamente e a situação que já não era boa, piora. A Jordan passa a contar com um piloto pagante e os motores Ford, que não eram nada animadores. O único bom resultado do ano foi a vitória de Fisichella no GP Brasil, marcado por grande confusão. Ao termino do campeonato a Jordan ficou em nono lugar com 13. Era o fim, que já batia a porta da equipe.

 Em 2004, a situação não muda muito e a equipe continua seu martírio. O pouco dinheiro para investimentos reflete na pista, o time soma 5 pontos e termina a temporada em nono lugar. Para 2005, os motores utilizados são os Toyota, mas ainda durante a temporada Eddie Jordan vende sua parte para a Midland e se retira da equipe. Thiago Monteiro e Karthikeyan são os últimos a guiar um Jordan. Na sua última temporada na Fórmula 1, o time de Eddie Jordan termina pela terceira vez consecutiva em 9º lugar com 12 pontos marcados.