segunda-feira, 28 de junho de 2010

O tempo passa e as coisas mudam

Nos anos 80, uma famosa banda de rock, do Brasil gravou um grande sucesso na época e que é tocada ainda hoje. A banda em questão é o Ultraje A Rigor e a música se chama inútil. Na música, a banda afirmava que eramos inútil por vários motivos, entre eles o fato de não sabermos escolher presidente, ou então eramos inútil, por que jogávamos bola e não sabiamos ganhar. Entretanto, como já diz o ditado popular, o tempo é o senhor da razão e os brasileiros mnostraram que as coisas mudaram.
Hoje, vinte anos após o sucesso musical já temos nossas instituições democráticas consolidadas e o processo democrático vem se aprimorando. Isso por que na época, o Brasil era recém saído de um ditadura civíl-militar e por isso estava desacostumado com a democracia. Hoje vivemos um estado Democrático de Direito que vem ganhamdo respeito, não apenas inteternamente, mas principalmente no exterior.Com isso, mostramos que já sabemos sim escolher presidentes e tomar conta da gente.
Com relação ao outro ponto citado na música e lembrado aqui, também já reaprendemos a jogar bola e a ganhar. De lá pra cá conquistamos vários títulos com a seleção brasileira e também com os nossos grandes clubes. Por isso, podemos hoje afirmar que não somos mais inúteis, apesar de ainda termos alguns problemas apontados na música para serem resolvidos.
O tempo mostrou também que aprendemos a pagar nossas dívidas e a prova disso é que passamos de devedores à credores do Fundo Monetário Internacional (FMI).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu não voto em Lula!

Pois é ainda tem muito tempo até as eleições deste ano que acontecem só em 3 de outubro e a campanha ainda nem foi para a rua de forma oficial. Mas isso não impede que o tema já ganhe contornos emocionantes, desde já, ainda que com a Copa, se espere que tal debate fique relegado à um segundo plano.
Entretanto, uma convicção eu já tenho não voto no Lula, até por que, ele não será candidato a nada e por isso ele não poderá ter meu voto. É evidente que o Brasil tem muito o que avançar ainda e que Lula deixa a presidência com muitos assuntos pendentes, que não puderam ser resolvidos nestes oito anos de Lula lá. Também é evidente que quem o substituir, terá que seguir a mesma trilha mantendo o país com o respeito internacional que o governo Lula conquistou.
Por isso, meu voto é para a candidata Dilma, ela é a continuidade da revolução que o Brasil vive desde 2002 e que ao contrário do que foi preciso em 1964, é uma revolução pacifista, sem armas e ou acusações de terrorismo, que a própria Dilma ainda hoje e de maneira covarde sofre por parte de seus opositores.
Sim o próximo passo de nossa revolução é colocar através do voto, nossa maior arma democrática, uma mulher como presidente do país. Uma guerreira que dedicou grande parte de sua vida a defesa da democracia, ainda que para isso tenha pego em armas e militado na luta armada contra a ditadura militar. Por isso, este ano não voto em Lula, voto em Dilma, uma mulher que se mostra coerente com suas idéias e que tem capacidade para continuar mudando a realidade do país.
Não. Dilma não vai se eleger por que é candidata do presidente, mas vai chegar ao Planalto, por que se mostrou nestes oito anos se mostrou forte e competente para administrar pastas importantes e estratégicas do governo como o Ministério de Minas e Energia e depois a Casa Civil, de onde coordenou a criação e a implantação do Programa de Aceleração de Crescimento, o PAC, que é o maior programa de obras de infra-estrutura da história do país.
Por isso, voto na mulher que honrando a letra do hino nacional, não fugiu a luta e nem temeu a própria morte, para defender um país mais justo e democrático, alcançando parte de nossa revolução não com as armas, mas com a democracia e que assim tem capacidade para dar continuidade a mesma.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Carta Aberta à Nelson Mandela


A edição de junho da sessão Carta Aberta é direcionada ao ex presidente da África do Sul, Nélson Mandela, que dedicou sua vida a luta por paz e igualdade entre as pessoas, ganhando por isso o Nobel da Paz.

Hoje, em pela Copa do Mundo da África do Sul, é impossível não relembrarmos a história desse guerreiro que tanto loutou por seu país e seu povo. Não se pode pensar em África do Sul, sem esquecer da luta contra o apartheid, líderada por você e por Desmond Tutu, que uniram os negros e mobilizaram não apenas os africanos, mas o mundo todo pelo ideal de igualdade e pelos direitos sociais.
Era estranho, ou pelo menos deveria ser, o fato de negros serem tratado como cidadãos de segunda classe justamente na África, berço da civilização e a casa dos negros, maioria absoluta entre a população do continente. Entretanto, essa vergonhosa prática, era comum e foi aceita por muitos anos pela comunidade internacional. É evidente que sempre fez parte do discurso colonizador, o fato de o colono ser civilizado e o colonizado não.
Mas isso é sim o maior engodo da questão colonialista. Como achar que criar bairros para determinadas populações, de maneira a isola-los do restante da população, seria algo comum. Mas infelizmente, o apartheid estava lá para provar isso. Soweto, hoje símbolo de resitência, era como se fosse a "sensala" sul africana, ou o "campo de concentração", para onde os oprimidos eram enviados.
Felizmente com sua forte atuação, juntamente com nomes como Tutu e Steve Biko, hoje a realidade é diferente e a África pode se sentir orgulhosa de sua unidade, de forma que respeita-se as diversidades raciais e sociais e ainda integra de forma mais decisiva os sul africanos, independente de raça, ou de qualquer outra balela, utilizada para segregar.
É evidnete que toda caminhada é eterna e essa, não poderia ser diferente, mas é inegável os avanços já alcançados. Hoje, não há mais divisões como o rugby ser paenas para brancos e futebol apenas para negros. Soweto não é mais o bairro dos negros, mas dos sul afircanos, que vão para lá conhecer sua prórpria história, para a partir dai, não cometer mais os erros do passado.
Por isso tudo, parabéns Mandela pelo exemplo de luta e coragem que você sempre demonstrou, que ele continue a nos iluminar nas lutas por uma sociedade mais justa é igualitária.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Hipocrisia ocidental

Não achei que escreveria sobre esse tema, nesse blog, mas o assunto tomou proporções tamanhas que fica impossível não participar do debate. O assunto é o acordo entre Brasil, Turquia e Irã sobre o progrnto importante que preocupa sim toda a comunidade internacional, mas é um debate necessário. Isso por que todos sabem que as reservas de petróleo, principal combustível mundial, não são eternas, além é claro das preocupações ambientais que envolvem a energia atômica, sem mencionar o poder bélico da mesma.
Aos que lembram nessa históriaama nuclear do Irã e as consequências do mesmo. Como era evidente, a ação brasileira foi menosprezada pelas potências mundiais, que alegaram a "fama" iraniana de não cumprir acordos para, justificar as punições ao país dos aiatolás.
Pois bem, despindo-se de argumentos baseados apenas em questões políticas ideológicas, aponto aqui alguns erros da análise feita pela maioria dos pensadores, especialistas no assunto. A questão nuclear é um assunto preocupante por vários motivos, como as questões ambientais que envolvem essa tecnologia, além é claro do poder bélico da mesma. É notório que esse assunto, preocupa a todos, afinal não há garantias seguras de que qualquer país, não utilize a energia atômica, para a construção de armamentos atômicos.
É preciso, mais seriedade nessa questão. Quem não possui ogivas atômicas deve ficar proibido de obtê-las e que as possui deve se desfazer das mesmas, seja o país que for. Sobre o fato de o governo do Irã ter "tradição" em descumprir acordos, faz necessário, lembrar que Israel, país tão defendido pelos conservadores do ocidendente também tem a mesma tradição, afinal não cumpriu nenhum dos acordos de paz com os palestinos, ainda que os mesmos tenham gerado até Nobel da Paz para um de seus líderes e também para Arafat, líder palestino.
Quer punir o Irã, baseando-se apenas no que ele ainda pode fazer é tão ridículo quanto dar o Nobel ao Obama, pelo mesmo motivo. Se os políticos, líderes da Comunidade Internacional, realmente estivessem preocupados com a paz, teriam feitos sanções contra Israel, que recentemente atacou de forma covarde uma ação humanitária, internacional que ajudaria os palestinos em Gaza.
No Oriente Médio, que tem fama de "brigão" e de atropelar acordos internacionais é Israel, que não cumpriu o acordo que o criou, oprimindo, humilhando e massacrando os palestinos e outros vizinhos como o Líbano, de quem Israel tomou as Colinas de Golã. São estes senhores da guerra que deveriam ser punidos pela ONU, se a mesma fosse uma instituição séria, o que não é. É a covardia da ONU e dos senhores que a controlam a mão de ferro, que perpetuam situações absurdas de covardia internacionais, manipulando as relações entre povos ao seu bel prazer. Tratam aos outros como se fossem suas marionetes e ou fantoches e se indgnam quando não tem suas vontades atendidas.