quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu não voto em Lula!

Pois é ainda tem muito tempo até as eleições deste ano que acontecem só em 3 de outubro e a campanha ainda nem foi para a rua de forma oficial. Mas isso não impede que o tema já ganhe contornos emocionantes, desde já, ainda que com a Copa, se espere que tal debate fique relegado à um segundo plano.
Entretanto, uma convicção eu já tenho não voto no Lula, até por que, ele não será candidato a nada e por isso ele não poderá ter meu voto. É evidente que o Brasil tem muito o que avançar ainda e que Lula deixa a presidência com muitos assuntos pendentes, que não puderam ser resolvidos nestes oito anos de Lula lá. Também é evidente que quem o substituir, terá que seguir a mesma trilha mantendo o país com o respeito internacional que o governo Lula conquistou.
Por isso, meu voto é para a candidata Dilma, ela é a continuidade da revolução que o Brasil vive desde 2002 e que ao contrário do que foi preciso em 1964, é uma revolução pacifista, sem armas e ou acusações de terrorismo, que a própria Dilma ainda hoje e de maneira covarde sofre por parte de seus opositores.
Sim o próximo passo de nossa revolução é colocar através do voto, nossa maior arma democrática, uma mulher como presidente do país. Uma guerreira que dedicou grande parte de sua vida a defesa da democracia, ainda que para isso tenha pego em armas e militado na luta armada contra a ditadura militar. Por isso, este ano não voto em Lula, voto em Dilma, uma mulher que se mostra coerente com suas idéias e que tem capacidade para continuar mudando a realidade do país.
Não. Dilma não vai se eleger por que é candidata do presidente, mas vai chegar ao Planalto, por que se mostrou nestes oito anos se mostrou forte e competente para administrar pastas importantes e estratégicas do governo como o Ministério de Minas e Energia e depois a Casa Civil, de onde coordenou a criação e a implantação do Programa de Aceleração de Crescimento, o PAC, que é o maior programa de obras de infra-estrutura da história do país.
Por isso, voto na mulher que honrando a letra do hino nacional, não fugiu a luta e nem temeu a própria morte, para defender um país mais justo e democrático, alcançando parte de nossa revolução não com as armas, mas com a democracia e que assim tem capacidade para dar continuidade a mesma.

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