terça-feira, 31 de agosto de 2010

O jornalismo carioca de luto

Dia 31 de agosto de 2010. o jornalismo carioca, fluminense e brasileiro estão de luto. Sai a última edição impressa do famoso jornal do Brasil. Tradicional jornal carioca, que a partir de setembro abandona a versão de papel e entra definitivamente na era digital com conteúdo apenas na internet. O fim do JB de papel, já anunciado tempos atrás aqui neste observador, masrca o ocaso do jornalismo impresso no brasil e no Rio. Quando ainda era capital, o Rio chegou a ter 18 jornais diários, entre vespertinos, matutinos e diários.
entre os títulos que marcaram a história do jornalismo fluminense, estiveram o Última Hora, o Diário Carioca, o Diário de Notícias, o Pasquim, o Jornal dos Sports, a Tribuna da Imprensa, o Luta Democrática, O Dia, A Noite, O Globo, A Notícia, Jornal do Commércio, além de jornais mais antigos como os pioneiros A Aurora Fluminense, O Paíz, entre muitos outros. infelizmente a maioria dos título listados não existem mais e agora o JB faz parte desta triste lista. cada um deles teve seus motivos para fecharem e hoje infelizmente, a falta de jornais, acaba por favorecer a o jornalismo hegemônico de pequenos grupos.
Dos jornais listados a cima, apenas dois continuam a existir, O Globo e O Dia e ambos apresentam ainda outros títulos como Extra, Expresso e Meia Hora, que servem apenas para simplificar o discurso dos mesmos para as camadas mais populares da sociedade. Isso é ruim para o jornalismo e a comunicação, pois quanto maior o número de títulos independentes, maior a variedade de pensamentos, fortalecendo assim a democracia.
É lamentável que o histórico jornal, que já abrigou grandes nomes do jornalismo brasileiro, como Ricardo Kotscho, Alberto Dines, Zuenir Ventura, entretanto outros tenha um final tão triste e melancólico. O JB no papel deixará saudade aos que gostam do verdadeiro jornal, que sempre foi e continua sendo o de papel. Infelizmente, a partir de amanhã este jornal que teve uma grande participação na modernização do jornalismo em nosso país, já não esteja mais nas bancas. O jornalismo está de luto e solicita um minuto de silêncio em homengem póstuma ao grande JB.

sábado, 28 de agosto de 2010

Eu voto Dilma 13

Encerrando a série de declaração de votos para as eleições deste ano, apresento aqui os argumentos que me levam a votar em Dilma para presidente.
Votar em Dilma é escolher pela continuidade do governo, nos moldes do PT e do Lula, que transformou o Brasil nos últimos 8 anos. Dilma teve participação fundamental nesse governo de transformação. A ex guerrilheira, rótulo inclusive lembrado a exaustão por seus opositores, chegou ao poder, não pela força, mas pelo voto e se mostrou qualificada para estar hoje pleiteando a presidência.
Dilma, teve importante participação no governo como Ministra de Minas e Energia, garantindo grandes avanços como o Programa Luz Para Todos, que leveou energia elétrica as comunidades mais afastadas dos grandes centros. Tempos depois Dilma alçou voo mais alto e chegou a Casa Civil, onde atuou como braço direito de Lula, na condução das mudanças, implantou e gerenciou o Programa de Aceleração do Crescimento, que já vem trazendo grandes avanços para o país, nas questões de infra-estrutura e economia.
Teve participação também no planejamento para o fortalecimento da política internacional brasileira, fazendo com que a mesma olhasse com mais atenção para outros parceiros econômicos, ampliando nosso comercio exterior e garantindo mais segurança à nossa economia.
Aos críticos de Dilma que insistem na história furada de falta de experiência, lembro os anos em que ela atuou como secretária de governo no Rio Grande do Sul, onde teve atuação importante nas pastas por onde passou. Além dessa experiência nos pampas sua experiência como ministra nos últimos oito anos já comprova que ela é sim qualificada para ser nossa presidente.
Será a primeira mulher presidente e ao que tudo indica, eleita no primeiro turno. Esse é o próximo passo da nossa revolução, após colocarmos no Planalto o primeiro operário presidente do Brasil, vamos agora eleger uma mulher de fibra que não esconde seu passado de luta pela democracia e pelo Brasil. Por isso dia 3 de outubro, eu voto Dilma 13, para presidente.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por que voto em Lindberg Farias.

Este ano, votaremos em dois candidatos ao Senado. Buscando renovar esta velha "casa", votareiveste ano em Lindberg Farias (PT) 131. Para mim, votar em Lindberg é dar mais um voto de confiança na juventude e na oxigênação da política brasileira. Pode até parecer estranho, mas não votarei feliz em Lindberg, afinal assim como muitos preferia votar nele para governador, mas o partido entendeu que seria melhor não lançar candidatura própria para o governo do Rio e mesmo discordando dessa posição partidária já não me resta fazer muita coisa contra isso. Por isso, mesmo conhecendo e concordando com as idéias do ex líder estudantil, votarei nele para o Senado sim.
Lindberg é um nome conhecido na política brasileira, faz tempo. Migrante que saiu da Paraíba para estudar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acabou se envolvendo com o movimento estudantil, algo comum há muitos dos estudantes brasileiros, principalmente entre os do ensino superior. Com isso, se tornou no início dos anos 90, o maior líder estudantil do país, quando ocupando a presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE), liderou a entidade na luta pelo impechement do então presidente Fernando Collor.
Após o êxito nesta empreitada, juntamente com outras importantes entidades da sociedade civil, Lindberg definitivamente entrou para a política, exercendo por duas vezes o mandato de deputado federal. Em 2004 se lançou candidato a Prefeitura de Nova Iguaçu ganhando o pleito, o que foi inclusive surpresa para muitos. Enquanto prefeito, Lindberg começou a transformar esta cidade da Baixada Fluminense e o trabalho foi tão bem feito que em 2008, veio candidato a prefeito novamente e ganhou mais um mandato.
Agora, Lindberg quer ser a voz de todo o estado do Rio em Brasília, chega de votarmos em políticos que só lembram do vasto interior fluminense em época de campanha eleitoral. É preciso mostrar a força do estado para defedê-lo como um todo e não apenas por regiões e o nome certo para essa tarefa é Lindberg Farias 131. Com Lindberg no Senado, o estado do Rio de Janeiro terá seu interior fortalecido, quebrando o estigma que marca nosso estado desde a época do Império, quando o Rio era a Corte e o resto do estado era a província. Lindberg quer ser a voz de todo o estado para lutar pelo Rio fazendo com que ele cresça e se desenvolva de uma forma mais justa e igualitária. Por isso, no dia 3 de outubro eu voto Lindberg Farias 131, eu quero que ele seja a minha voz lá em Brasília.

Um ano observando

19 de agosto de 2010. Há exatamente um ano, entrava na rede este espaço para divulgar as idéias deste observador, sobre os mais variados temas, naquele dia, publiquei um texto que tratava das condições precárias do nosso falido sistema carcerário. Infelizmente, neste um ano nada mudou para resolver esta triste questão que perdura no país faz muitos anos. De lá para cá, escrevi sobre alguns temas com os quais tenho mais afinidade, como esporte, cultura, comunicação e política.
Todos os textos publicados aqui, refletem minha visão de mundo sobre os temas tratados. Com o passar do tempo, fui apurando a escrita e apresentando novas idéias que acabaram por trazer também alguns leitores. Entre estes a maioria deles são amigos, afinal entre as idéias do blog, um ano atrás era divulgar para os amigos minha opinião sobre os temas tratados. Essa missão, O Observador, vem cumprindo muito bem.
Entre os destaques que podemos citar estão os temas sobre política e esportes, por dois motivos simples: o primeiro pelo fato de militar no meio político há bastante tempo, tendo passado pelo movimento estudantil, além de militar também em outras áreas como a Pastoral da Juventude e nas questões ligadas a comunicação, que é a minha área de atuaão profissional. O segundo motivo, referente ao esporte, é pelo fato de sempre querer atuar na área de jornalismo esportivo e como por enquanto a profissão me levou para outros rumos, utilizo o espaço do blog para dar meus pitacos, sobre os mais variados esportes.
Mas a "menina dos olhos" do O Observador, para mim é a "Carta Aberta", onde já escrevi para grandes personalidades do Brasil e do mundo. nunca tive a pretenssão de que personalidades como Obama, Guga, Barrichello e Chávez, lessem tais cartas, as escrevi apenas para expressar meus pensamentos sobre alguns fatos ligados á tais pessoas. A motivação para iniciar a "Carta Aberta", não poderia ser melhor, afinal em dezembro passado, durante os preparativos para uma Sessão Solene em homenagem à Dom Hélder Câmara, após ler um trecho de um texto do compaheiro Frei Betto entitulada "Carta Aberta a Che Guevara" e dai resolvi escrever uma Carta Aberta a Dom Hélder em homenagem a sua história.
De lá para cá, após muitos acessos e comentários de amigos que leram o texto, acabei decidindo em continuar com as Cartas Abertas, em um modelo parecido com o utilizado pelo companheiro jornalista e blogueiro Guilherme Póvoas (www.guilhermepovoas.blogspot.com), que já publicou algumas entrevistas muito boas com personlidades já falecidas e entituladas como "Entrevistas do Além". Entre os entrevistados por Guilherme estão nomes como Roberto Marinho, Michael Jackson, Dona Ruth Cardoso, entre outros.
A partir dai, fiz uma livre adaptação de uma célebre frase de Abelardo Barbosa o "Chacrinha": "Na comunicação, nada se perde, nada se cria, tudo se copia". Então misturei estes elementos com outras idéias e criei as Cartas Abertas. De dezembro quando publiquei a homenagem ao "Dom da Paz", até hoje foram ao todo 10 cartas, sendo uma edição extra (endereçada ao técnico Mano Menezes), onde agradeço ao belo trabalho realizado no Corinthians e desejo sorte à ele nesta nova empreitada.
Como é uma edição mensal, já está definido o tema da próxima carta que sairá no início do mês de setembro, mas para guardar a surpresa, só vou revelá-la quandpo publicar a mesma. No mais agradeço aqui os amigos leitores e desejo muitos outros textos e longa vida para O Observador.

sábado, 14 de agosto de 2010

Declaração de voto 2ª parte

Dando continuidade a série inciada com a declaração de voto para deputada estadual, onde mostrei os motivos que me levam a votar na companheira Rosângela Zeidan 13103, vou agora apresentar os motivos que me levam a confiar meu voto no deputado e candidato a reeleição Chico D`Ângelo 1310. Voto em Chico por entender que o companheiro vem desenvolvendo um ótimo trabalho, não apenas na área da saúde, uma vez que sendo médico, estaria apenas "legislando em causa 'própria'".
Chico vem fazendo nesses quase quatro anos, um trabalho muito mais amplo e que vem mostrando resultado. Como deputado ele buscou conhecer a realidade dos municípios do interior e apresentou também alternativas para solucionar tais demandas. Entre as ações que podem ilustrar isso, está a atuação firme do deputado em defesa das garantias dos pescadores do norte fluminense, principalmente os macaenses que vinham tendo sérios problemas referentes ao defeso do camarão e que foi solucionada em reunião com o ministro da pesca, o deputado e o vereador Danilo Funke (PT) de Macaé.
Chico também atuou buscando melhoria para o atendimento das delegacias do trabalho, articulando reunião com o ministro do trabalho para resolver os problemas apresentados nesses locais. Com essas ações, Chico D`Ângelo mostrou que não se pode ser deputado, ou político de apenas uma localidade específica. Ele que é campista, mas tem sua vida profissional e política ligada diretamente a Niterói, faz questão de atender todos os municípios do Rio de Janeiro.
Além dessas atuações, como deputado federal Chico D`Ângelo atuou como membro da Comissão de Seguridade e Saúde da Câmara Federal, foi membro também da Comissão de Minas e Energia, presidiu a Frente Parlamentar HIV/AIDS, sempre apoiou e votou em favor dos aposentados. Votou a favor da chamada "Lei da Ficha Limpa" e também lutou para que a legislação referente a questão dos royalties do petróleo não fosse mudada, defendendo o Rio de Janeiro. Por isso acredito que votar em Chico D`Ângelo 1310 é votar em defesa do Rio de Janeiro, da Saúde, da Ética e da transformação que o Brasil vem passando nos últimos oito anos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Declaração de voto 1ª Parte

Depois de escrever aqui nesse espaço, um texto com motivos para não votar em alguns candidatos para governador e com o texto publicado tempos atrás pelo Douglas da PJ, lá de Capão do Leão no Rio Grande do Sul, onde ele apresenta os motivos para votar em seus candidatos à presidência e ao governo do Estado(http://migre.me/13zpz), sinto-me a vontade para expressar também aqui, minhas intenções de voto.

Assim sendo como uma série onde apresento meus candidatos:


Começo a argumentação com o posto de deputado estadual, no meu caso deputada. Meu voto é pela renovação, na Câmara, assim como foi em 2006, quando votei em Marcelo Freixo (PSOL) e hoje com a consciência tranquila e com orgulho de que Freixo fez um ótimo trabalho, que pode sim consolidar sua reeleição, vou agora batalhar para colocar lá na Alerj outro nome de luta e respeito as bandeiras que acho importante defender. Por isso, meu voto este ano é para a companheira de partido Rosângela Zeidan, (PT), número 13113. Mulher guerreira, que sempre esteve ao lado das causas populares, atuou quabdo jovem junto as Comunidades Eclesiais de Base, participou ativamente das atividades da Igreja Católica mais progressista, ao lado do então Bispo de Nova Iguaçu, Dom Adriano Hipólito.Zeidan é ainda jornalista, ou seja uma companheira de profissão que luta por uma comunicação mais democrática, além de tais bandeiras Zeidan sempre se mostrou preocupada com a participação popular na política tendo assim, importante atuação na Prefeitura de Maricá, onde auxiliando seu esposo Washington Quaquá, aproximou a população do poder público municipal. Por isso entendo que é chegada a hora de termos mais uma pessoa de luta na Alerj para mudar o Estado do Rio, fazendo com que ele seja cada vez mais um Estado por inteiro e não apenas limitado a capital e ao Grande Rio.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Final da Libertadores com algumas polêmicas

A Copa Libertadores da América 2010, chega agora a sua final e já garante algumas polêmicas para os torcedores que adoram debater sobre futebol. Todas as polêmicas envolvem o adversário do Internacional de Porto Alegre, que tentará o bi campeonato. O time do Chivas, já vem envolvido em polêmicas desde o início da Libertadores, pois com o surto da gripe H1N1, que assustou o mundo e teve como foco principal a América do Norte, o time de Guadalajara, que na época disputava a competição acabou abandonando a competição por ser proibido de jogar em seu país. A justificativa era o surto da tal "gripe suína".
Por conta desse fato, tanto o Chivas, como outro time mexicano acabaram voltando para a Libertadores 2010, já nas Oitavas-de-Final. Somente as atitudes da Conmebol com relação ao Chivas e ao futebol mexicano, já seriam suficientes para muitos debates acalorados. Primeiro motivo é o fato de que o Chivas, por ser mexicano, não pertence a Conmebol e assim sendo não deveria disputar a Libertadores, que deveria contar apenas com times da América do Sul.
Mas por questões financeiras, o México tem sim vagas na Libertadores e também na Copa América. A única restrição é que em caso de conquista das competições eles ficam com os títulos, mas não se classificam para o Mundial Interclubes e a Copa das Confederações. Particularmente, mesmo torcendo na final deste ano para o time mexicano, acho que eles não poderiam disputar tal campeonato, por serem federados em outra entidade. Mas já que jogam acho também uma grande bobagem eles não poderem ter os benefícios reais do campeão. Acredito que todos que estejam na disputa, podem ser campeões e usufruir dos benefícios disso, basta que chegue a final e a vença.
Agora, a última polêmica envolvendo o representante da América do Norte, faz referência ao estádio do Chivas, mais precisamente o gramado do mesmo. O Internacional reclama do fato de o estádio ter gramado sintético, algo incomum no futebol brasileiro e por isso o time gaúcho não quer jogar na casa do adversário. O colorado prefere que a partida seja no famoso estádio Jalisco, também em Guadalajara, ou então no estádio Azteca na capital.
O problema da queixa feita pelo time brasileiro é que o regulamento é omisso quanto a isso, logo, não há problemas jogar em gramado sintético. Aliás tal reclamação beira o ridículo, pois mais parece choro de perdedor, já antecipado e certamente em caso de derrota, o time de Porto Alegre lembrará desse fato para justicicar o revés. Além é claro de que caso tal fato crie jurisprudência, em breve teremos times reclamando por causa da chuva, do frio, do calor, da altitude (como já acontece com as seleções de Bolívia e Equador), ou seja, as equipes estudarão desculpas cada vez mais exdrúxulas para querer não jogar em determinado lugar, ou para justificar derrotas.
É preciso agora que a final se aproxima, de que tanto Inter quanto Chivas pensem apenas em jogar bola nas duas partidas da final, para sabermos quem realmente merece ser campeão do principal torneio interclubes da América do Sul.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Carta Aberta à Rubens Barrichello.


A edição de agosto da sessão "Carta Aberta" é destinada ao piloto Rubens Barrichello, por um motivo muito simples. Uma semana após os brasileiros que acompanham a F1, verem o que aconteceu com Felipe Massa, lembrando em muito o que já aconteceu com o próprio Rubinho, o piloto da Willians, mostrou o que é ser piloto e também resgatou em muitos o orgulho de torcer não apenas para brasileiros, mas para a própria equipe Willians.
Olá Rubinho, confesso que por muito tempo tive o pé atrás com relação a você. Aprendi a torcer no automobilismo com o Ayrton Senna e é evidente que com a ausência dele, a pressão por quem continuasse a representar o Brasil, seria muito grande. Eu não entendi isso no começo, mas você sempre percebeu isso e trabalhou para mostrar seu valor como piloto, sem aparecer como o substituto do Cara. Sua longa carreira na Fórmula 1 já é o suficiente para mostrar suas qualidades como piloto.
Como todo torcedor que cresceu acompanhando o Senna, aprendi a gostar de corridas limpas e com belas disputas, por isso nunca aceitei episódios como o de 2002 ou o da semana passada na Alemanha. Acho que atitudes como essas, servem apenas para manchar o esporte, corrida para mim se ganha na pista, caso contrário não haveria necessidade de se correr. Para mim, campeão é quem ganha disputando e não no chamado "tapetão".
E por falar em disputa, sua ultrapassagem sobre o Schumacher na corrida do final de semana foi algo sensacional, fazia tempos que a categoria não tinha uma ultrapassagem como aquela. Mesmo com o jogo sujo do alemão, algo tão marcante na carreira dele, você mostrou ser mais você, encarou o desafio e passou por ele de forma limpa e indiscutível. Parabéns você mereceu.
Com o seu comportamento nas pistas, você acabou mudando minha opinião com relação a sua imagem. Hoje vejo em você um bom piloto, que pode sim ser campeão e que acima de tudo preza pelo prazer da corrida e da disputa. Fico feliz com sua participação no desenvolvimento da Willians, minha equipe desde pequeno, ainda que torcia para o Senna, quando o assunto era o Mundial de Pilotos. Sempre fui torcedor da equipe de Grove, por ver nela a forte presença do "DNA garagista" que tanto marcou a F1, nos bons tempos em que as montadoras não se intrometiam tanto no desenvolvimento dos carros.
É evidente que ainda é cedo para falar em título da equipe do Sir Frank Willians, mas o time com sua ampla participação está retomando o caminho que a recolocará entre as grandes equipes do circo da F1. Se futuramente a conquista vier junto com um título seu será melhor ainda. Estarei na torcida.