segunda-feira, 15 de abril de 2013

Acabou a fila

O ano era 1981 e o Rio de Janeiro comemorava a conquista do então Campeonato Brasileiro de Vôlei. A festa na verdade acontecia por que a cidade ganhou naquele ano o campeonato tanto no masculino com o Atlântica/Boavista, como no feminino com o Fluminense.

Desde então o tempo passou e as coisas mudaram bastante. A partir de 1994, foi criada a Superliga e o vôlei carioca não ganhou mais nenhum campeonato masculino, entretanto, o mesmo não se pode dizer do feminino que ganhou uma Superliga com o Flamengo e seu supertime em 2001, após a final com o rival Vasco que também contava com um timaço. Depois daquele ano, o Rio voltou a comemorar a Superliga feminina outras 7 vezes com o atual Unilever/Rio de Janeiro, que já fora campeão com o nome de Rexona/Rio de Janeiro.

Mas 2013 é ano de festa para o vôlei carioca. 32 anos depois de conquistar pela última vez o Brasil no vôlei masculino, a cidade voltou a ter um time campeão nacional. O RJX fundado dois anos atrás, conquistou a Superliga masculina ao vencer em casa o Cruzeiro/Sada, então campeão e acabou com a longa espera dos cariocas.

Uma semana antes, no ginásio do Ibirapuera o Unilever/Rio de Janeiro, já conquistara a Superliga feminina pela oitava vez se sagrando o maior campeão da competição, após um grande jogo com o Sollys/Osasco, que com certeza foi um dos jogos inesquecíveis da competição.

Com as conquistas o Rio de Janeiro, volta a comemorar, não apenas o fim da fila pelo título entre os homens, mas também a conquista da dobradinha, que não acontecia desde aquele já distante 1981. Parabéns as duas equipes pelas conqusitas merecidas.

domingo, 14 de abril de 2013

Tem certas coisas que eu não entendo

Com certa frequencia, costumo ver ou ouvir algumas colocações que sinceramente não consigo entender. Normalmente, quando nos aproximamos de datas comemorativas, como Dia Internacional da Mulher, Dia da Consciência Negra e alguns outros do tipo, me deparo com questionamentos do tipo: Por que não existe Dia Internacional do Homem? Quando é o Dia da Consciência Branca? E outros tipos dessas bobagens.

Sempre acho estranho esse tipo de comportamento, pois a saída apontada por quem faz essas perguntas sempre é a mesma. Para eles, tal comportamento seria uma espécie de preconceito às avessas. Nunca vi essa questão por esse prisma.

Acho importante a existência dessas datas para fomentar debates fundamentais para a sociedade e que estejam diretamente ligados as causas representadas por esses dias. Nunca vi preconceito nisso, assim como também não vejo como preconceituoso esse comportamento por parte desses críticos.

Avalio apenas como uma leitura equivocada dessas questões, as existências dessas datas, não demonstra diferenciamento algum em relação aos grupos representados e nem aos não representados por dia algum. Estranho o fato desse tipo de questionamento por que daqui algum tempo estarão querendo a instituição de dias como o do adulto, do idoso, do vagabundo, do homem branco e outras sandices do gênero, ai sim teremos com o que nos preocupar, mas por enquanto não vejo motivo para tantas perguntas, que a meu ver são sem nexo algum.

Por isso não entendo os motivos que levam a sociedade atual a levantar essas falsas polêmicas.

domingo, 7 de abril de 2013

Contradição pequeno burguesa

Recentemente tivemos aprovoda a nova legislação que versa sobre o trabalho doméstico e que garante uma série de avanços para essa importante categoria. Essa é uma lei que não me afeta de forma direta, uma vez que não possuo profissionais dessa categoria, mas vejo com bons olhos todos avanços, alcançados por qualquer profissão, quando o assunto é o aumento de garantias e a valorização da mesma.

Por isso, acredito que a nova legislação foi válida e fortalece sim essa categoria. Garantir que os trabalhadores tenham oito horas de jornada de trabalho, é uma bandeira tão antiga, que lutas sindicais datadas, de séculos passados já levantavam tal bandeira. Essa era uma das reivindicações das operárias que foram duramente reprimidas nos Estados Unidos e que tal repressão resultou na morte de algumas delas, transformando assim, o 1º de maio em quase todo mundo, como o dia do trabalhador - uma das poucas exceções são os Estados Unidos.

Assim sendo, como os empregados domésticos são sim trabalhadores, é assim que os mesmos devem ser tratados e por tanto devem ter a mesma jornada de trabalho, que qualquer outro trabalhador. O horário execedido deve sim ser encarado e remunerado como sendo hora extra. Não vejo outra forma de se tratar essa questão.

É estranho ao meu ver, que a conquista de tais direitos por essa categoria, causem tanta revolta na classe média brasileira. Falta-lhe a importante prática de se colocar no lugar do outro. Façamos um pequeno exercício de imaginação: você trabalhador ou trabalhadora, tem um horário à cumprir e quando exerce sua função fora do horário, cobra pelas horas extras e em alguns casos, outros benefícios como adicional noturno ou até de periculosidade, assim sendo nada mais lógico, que ao "trocar de papel", você pague o que cobra de seu patrão.

Ao contrário do que andam falando por ai, a garantia desses direitos não provocará uma demissão em massa de empregados domésticos, apenas mostrará que esses empregados ganharam mais reconhecimento, o que é importante até para que eles trabalhem de maneira mais satisfatória, trazendo benefícios à eles e aos patrões.

Chego a pensar que os críticos da mudança, acreditam ainda viver no século XVII, quando a sociedade brasileira vivia dividida em nobres e escravos, onde o segundo grupo era forçado a se sujeitar a qualquer tipo de trabalho para atender ao primeiro, que pouco fazia, pois não acreditava que o trabalho, não dignificava o homem. Pelo visto ainda temos resquícios desse pensamento, mesmo estando no século XXI.

sábado, 6 de abril de 2013

Carta Aberta ao Rock in Rio

Em 2011, depois de muitos anos de espera, finalmente fui ao Rock in Rio, tinha planejado ir no dia do Red Hot, mas acabei conseguindo ir apenas no dia do Gun´s, mesmo assim curti muito o evento e já comecei a planejar minha ida ao de 2013, quando a princípio iria em mais de um dia.

Chegou a época da venda dos ingressos e não pude fazer como o planejado dois anos antes, foi preciso escolher um dia apenas e tentar comprar o ingresso. Felizmente essa missão foi cumprida com sucesso e vou no primeiro dia, como tinha planejado. O problema foi a demora para conseguir comprar o ingresso. 

Atento ao fato de que os mesmos começariam a ser vendido na quinta (4), negociei com minha chefia e não fui trabalhar naquela manhã, com a justificativa de conseguir comprar o desejado ingresso. Pois bem eram 10 horas da manhã, quando iniciei a jornada para fazer a compra. Tentei entrar no site, mas devido ao congestionamento da rede, ficou complicado ter o acesso. Insisti, liguei outro computador e enquanto tentava em um, meu pai fazia o mesmo em outro.

Após algum tempo, tivesse acesso ao site e fui selecionar o ingresso que desejava, indiquei a opção e parti para a parte de prencher os dados pedidos e efetuar a compra em si. Devo ter feito, quase todo o processo umas 15 vezes, confesso que perdi a conta de quantas tentativas eu precisei para concluir o processo.

Ao todo, levei 1h 40 minutos para receber uma informação do cartão, via sms confirmando a compra, mesmo com o site não tendo a mesma confirmação, pois a mesma só apareceu no site alguns minutos depois.

Acho que a organização do Rock in Rio cometeu alguns erros, que poderiam e deveriam ser evitados. É evidente que a compra dos ingressos pela internet, facilita a vida dos interessados, mas a grande procura acaba por anular tal facilidade, principalmente quando ocorrem questões como a redução da carga de ingressos, como aconteceu em relação a 2011. 

Entretanto a maior falha ao meu ver, foi a escolha da data e do horário para essas vendas. São poucos os brasileiros que podem gastar tanto tempo para comprar um ingresso em uma manhã de um dia útil, por isso acho que é importante que nas futuras edições, as vendas voltem para o final de semana como em 2011, facilitando assim a vida de todos.