sábado, 27 de março de 2010

Análise equivocada

Recentemente o presidente Lula, voltou a criticar a imprensa ao afirmar que ela age de má fé. Essa declaração, como já era de se esperar, causou polêmica e serviu para que muitos opositores do governo, voltassem a classificar o presidente como censor ou defensor da censura. O renomado jornalista e professor da USP, Eugênio Bucci, autor de vários livros sobre comunicação e jornalismo, escreveu que tal declaração era infeliz e só servia para mostrar que Lula promove uma caampanha contra a imprensa, o que é uma grande inverdade. Bucci lamentou ainda que o presidente dirija ataques á toda imprensa.
Na verdade, as duas análises tem equivocos. Por parte do presidente o erro acontece por que não é toda a imprensa que age de má fé. existe sim, uma minoria de veíiculos que não pautam seus trabalhos pelo jornalismo senssacionalista, ou marrom. Mas infelizmente, é verdade sim que os grandes jornalões e veículos de imprensa tenham como marca, uma forte desqualificação da notícia em si, tornando as vazias e priorizando os temas senssacionalistas que garatem maior audiência ou vendagem.
Quanto a leitura do jornalista é correta também pelos mesmos motivos apresentados em relação ao pensamento do presidente, com o diferencial de que cada vez menos, o jornalismo tem se mantido de maneira imparcial, como deveriam. Hoje, o jornalismo infelizmente atua como porta voz de interesses políticos e econômicos, que passam diretamente pela questão eleitoral e por isso nos anos eleitorais eles voltam suas baterias para criticar governos e ou políticos que destoem das idéias defendidas por eles, por isso, acabam agindo com má fé
Infelizmente, nessa eterna batalha de poderes e interesses não existem mocinhos ou vilões e caso realmente existam, a cada dia é mais dificil de reconhecê-los.

quinta-feira, 25 de março de 2010

É como "reaprender" a andar de bicicleta


Finalmente, depois de muito tempo tive meu primeiro contato com uma moto, mas não foi um contato qualquer. Pela primeira vez tive aula para tirar a desejada carteira de moto. Quem me conhece a tempos, sabe que desde pequeno tive predileção pelas duas rodas. Claro, que tinha vontade de dirigir automóveis, mas sempre afimei que em caso de opção, ficaria sempre com as duas rodas. Talvés tal predileção tenha surgido ainda muito novo, quando na infância sempre tive preferência pela "magrela" e nunca amprendi a andar nem de patins e nem de skate.

Era engraçado também por que ao conversar com amigos sobre motores sempre deixei evidente a escolha. Quando o assunto era os grandes pilotos brasileiros, incluia sempre o nome de Alexandre Barros, na lista em que não poderia faltar nomes como Piquet, Senna, Fittipaldi e tantos outros do automobilismo. Muitos afirmavam que aquilo era loucura, uma vez que os pilotos de carro, tinham grandes títulos, incluindo o mundial de F1, já o Barros, nunca foi campeão nem na motovelocidade e nem na Superbike. Na resposta sempre lembrava que o Barros esta para o nosso motociclismo, assim como o Fittipaldi, pois foi sim um desbravador e sem ele o esporte no Brasil teria outra realidade ainda pior.

Com a chegada da idade para se tirar a carteira, as conversas se intensificaram e muitos amigos e parentes, lembravam que a motocicleta é algo perigoso, pois, não existe proteção em caso de colisão. Outro ponto lembrado pelos críticos é com relação a chuva, mas nunca fui convencido por tais argumentos e sempre alimentei este objetivo. Por vários motivos adiei essa empreitada e agora pude realizá-la.

Já na primeira aula, pude confirmar o que sempre ouvi, é como andar de bicicleta, claro que com a diferença de não precisar pedalar e o peso do veículo. Agora tenho mais um mê de aulas até poder fazer a prova e chegar ao sonho de criança, comprar um moto e andar por ai, sem se preocupar com engarrafamentos, sem gastar tanto quanto gastaria com um carro, afinal a manutenção, o consumo de combustível e o pedágio, sempre sai mais em conta.

sábado, 13 de março de 2010

Carta aberta ao Guga


Dando continuidade a série "Cartas Abertas", a edição de março é direcionada ao ex tenista Gustavo Kurten, o Guga. Este ano, completa-se uma década que aquele garoto conquistava em Lisboa o Master Cup e se consolidava como o melhor tenista do mundo. Obrigado Guga, por sua garra e determinação, tão valorizada não apenas por nós brasileiros, mas também por todo o mundo, quando anos atrás, aquele rapaz franzino e então desconhecido, nascido em Floripa, assombrava o mundo com sua excelente trajetória em Roland Garros e que deu início a sua caaminhada rumo a coroa de "Rei do Saibro". Lembro o espanto que foi, quando você venceu esse renomado torneio, muitos pensavam: "mas logo um brasileiro?". O espanto se justificava, pois durante anos e ainda hoje é comum ouvirmos que nosso país é o país do futebol, mesmo com conquistas importantes em outros esportes. Mas seu feito assombrou sim o mundo, afinal o último grande nome do tênis que o Brasil teve, foi a Maria Ester Bueno, muitos anos antes e como o Brasil, nunca teve e ainda não tem uma política de desenvolvimento esportivo ampla e estruturada, seu feito foi sim uma grata surpresa. Ali, no saibro de Paris você começava sua caminhada rumo ao topo e que culminou com a conquista em terras portuguesas 10 anos atrás, quando chegou ao topo do ranking mundial, feito até então inédito, uma vez que na época da Maria Ester Bueno ele ainda não existia. Suas conquistas serviram para difundir o tênis e fazer com que outros atletas também conquistassem bons resultados, como foi o caso do Meligeni, que levou o ouro no Pan do Rio.
Sua caminhada, ao lado do técnico Lari Passos, abriu caminhos para que hoje, o Brasil tenha uma certa caminhada no tênis e ela já vem dando frutos, como a recente conquista do Aberto da Austrália, na categoria juvenil, por um tenista que treina com o Lari. Nós brasileiros reconhecemos a sua importância para o tênis e torcemos que este esporte, tão popularizado na época de suas conquistas, continue dando alegrias ao nosso povo. Parabéns Guga.

quarta-feira, 3 de março de 2010

É preciso separar o joio do trigo


A votação da chamada emenda Ibsen Pinheiro, que prevê a partilha do dinheiro referente aos royalties do petróleo e que será votada na quarta-feira dia 10, tem alimentado muitos debates sobre o destino desses recursos. é claro que a classe política da região produtora de petróleo é contra a proposta do parlamentar do PMDB e por isso, nos últimos dias mobilizou centenas de pessoas para se manifestarem contra essa divisão.
Porém, o foco da questão não vem sendo debatido da forma como deveria. Pois os políticos que se mobilizaram em "defesa" dos royalties, querem a sua manutenção, são os mesmos responsáveis por sua má aplicação. É evidente que esse dinheiro deve ser aplicado nas cidades produtoras para compensar e financiar seu crescimento, através de obras de infra-estrutura e também na qualificação da mão de obra local para trabalhar na área. E isso, todos os moradores da região sabem que não acontece.
Essa é uma bandeira justa, os royalties devem sim permanecer nessas cidades, mas para serem gastos na construção de moradias, escolas, unidades de saúde, rede de esgoto, transporte e segurança pública e isso não acontece nessas cidades. O objetivo dos políticos que foram às ruas é manter esse recurso para continuar ganhando mais dinheiro e para poder se perpetuar no poder, através de assistencialismo barato, inchando a máquina pública para trocar empregos por votos.
Essa é a real mudança que deve acontecer.
É preciso que a população saiba separar o joio do trigo e que a população não seja punida por causa do descaso e ou incompetência de seus governantes. Caso a emenda seja aprovada e sancionada, as cidades produtoras deixaram de receber muito dinheiro e é ai, que está o grande erro dos "torcedores" pela aprovação da mesma, pois se com o dinheiro, essas cidades não investem no que precisam, imaginem então sem esse recurso. Caso isso aconteça, a medida serviria de desculpa, ainda que esfarrapada, para que os políticos continuem não investindo onde deveriam.
Sobre a argumentação de que caso, as cidades percam esse dinheiro, os políticos não teriam como desviar verbas, ou desviariam menos dinheiro, esse argumento esta errado, pois eles sempre encontram um meio de manter suas mordomias e maracutaias e mais uma vez quem pagará a conta, será a população.