sexta-feira, 23 de março de 2012

Que fim levou (7)


 
Patrick Friesacher e o Minardi PS05, último carro da equipe na F1

Equipe que competiu na Fórmula 1 entre os anos de 1985 e 2005, tinha o sobre nome de seu fundador Giancarlo Minardi. Conseguiu juntar muitos torcedores pelo mundo, apesar de alcançar poucos resultados satisfatórios na categoria. Após 10 anos de atividades, acabou sendo comprada pela fabricante de bebidas Red Bull e se tornou uma equipe satélite da Red Bull Racing. Desde então tem o nome de Toro Rosso.
Mesmo fora da F1, a Minardi continua a competir em outras categorias como a GP 2, onde tem parceria com o tricampeão mundial de F1 Nelson Piquet. Também compete na Fórmula Indy desde 2006, onde atuou com o nem de Minardi Team USA e desde a unificação da Champ Car com a Indy Race League passou a ser a HVM Lotus, que atualmente conta apenas com Simona de Silvestro.
A estréia na F1 aconteceu no GP Brasil de 1985, com o piloto Pierluigi Martini e o motor Ford Cosworth, uma vez que os Motori Moderni, ainda não estavam prontos para competirem. Somente na terceira etapa em Portugal é que acontece a troca de propulsores. Mas a primeira temporada da equipe não tem resultados significativos e a equipe não marca pontos.
Em 1986, com Nannini e De Cesaris a equipe continua sem pontuar e em 87, mesmo com a troca de De Cesaris por Adrián Campos, o resultado final se repete pelo terceiro ano seguido. Em 1988, a Minardi volta a contar com os motores Ford Cosworth e a equipe conquista seu primeiro ponto com Martini no GP dos EUA, que garante o décimo lugar entre os construtores na temporada.
A melhor temporada da equipe foi em 1989, quando Martini conquistou o quinto lugar na Inglaterra, onde seu companheiro Sala terminou em sexto. No mesmo ano em Portugal Martini repetiu a quinta colocação, chegando a liderar a corrida por uma volta, que valeu o ingresso. No GP da Austrália Martini alcança outro bom resultado chegando em sexto. Ao término do ano a equipe figura em décimo lugar, mas agora com seis pontos.
Em 1990, o único momento de glória da equipe italiano foi ter largado em segundo lugar no GP dos EUA, com Martini sendo superado apenas por Berger da McLaren, entretanto a equipe volta a ficar sem marcar ponto na temporada. No ano seguinte, a Minardi termina o ano em sétimo lugar, sua melhor classificação na história, entre os pilotos Martini figura em 11º lugar.
Para 1992, a equipe escolhe os motores Lamborghini V12. Christian Fittipaldi é contratado para correr ao lado de Morbidelli. Por três corridas, Zanardi substitui o brasileiro, por causa do acidente que Fittipaldi sofrera na etapa francesa. Em Suzuka, Christian conquista seu primeiro ponto na F1. Esse foi o único ponto da equipe que termina a temporada em 12º lugar ao lado da Jordan e da Larrousse.
Na temporada de 1993, a equipe somou apenas sete pontos terminando o campeonato em oitavo lugar. 1994 é o começo do fim para a equipe Minardi e ela termina o campeonato em décimo lugar com cinco pontos após uma série de problemas durante o ano. No ano seguinte a equipe volta a marcar apenas um ponto e fica em décimo lugar na classificação geral com um ponto.
Na temporada de 1996, a equipe só acumula problemas e após a passagem de quatro pilotos o resultado é um triste último lugar sem ponto algum. Nos anos seguintes, com vários pilotos e o retorno dos motores Ford Cosworth, a equipe continua a repetir resultados pífios. Somente em 1999, a equipe volta a pontuar, o autor da façanha foi Gené que no GP da Europa resistiu bravamente aos ataques de Eddie Irvine da Ferrari. O feito garante um ponto para o piloto e a equipe.
Finalmente em 2005, chega ao fim a romântica história da Minardi na F1, quando a Red Bull comprou a equipe e a transformou na Toro Rosso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário