sábado, 24 de março de 2012

Que fim levou (9)

 

Para encerrar a série “Que fim levou”, este blog escreve agora não sobre uma antiga equipe da Fórmula 1, mas sim uma empresa que marcou seu nome não apenas na história da categoria, mas também do automobilismo mundial. Refiro-me a inglesa Cosworth, fundada em 1958 com a sociedade entre Mike Costin e Keith Duckworth. A empresa ganhou o nome com a junção dos sobrenomes de seus donos.
A Cosworth em parceria com a Ford Motor Company, forneceu motores para várias equipes da Fórmula 1 e também de outras categorias. Equipes, como Tyrrell, Lotus, Willians, Matra, McLaren, foram campeãs com o motor inglês. Na F1, a Cosworth construiu um cartel de 176, vitórias 13 campeonatos de pilotos e 10 de construtores.
Entre as equipes menos famosas que correram com os motores Cosworth podemos citar a Stewart, a Jaguar, a Toro Rosso, a Minardi, entre outras. Em 2003, a Ford vende a preparadora de motores para os controladores da extinta Champ Car World Series, Kevin Kalkhoven, da KV Racing, que compete na Fórmula Indy, Paul Gentilozzi, dono da Rocketsports e Gerald Forsythe do Team Forsythe.
Em 2006, a Cosworth deixa a Fórmula 1, retornando apenas em 2010, quando equipa Willians, Lotus (atual Catherham), Hispania (atual HRT) e Virgin, que neste ano mudou seu nome para Marussia. A reestréia foi no GP do Bahrain, onde quatro carros equipados com os motores Cosworth completaram a corrida.
Atualmente na Fórmula 1, a Cosworth fornece motores somente para as equipes Marussia e HRT. Na Fórmula Indy ela atua como preparadora dos motores Lotus que equipam as equipes HVM, DDR, Dragon e Bryan Herta. A equipe KV, que nesta temporada conta com os brasileiros Tony Kanaan e Rubens Barrichello e pertence a um dos donos da Cosworth, optou por correr com os motores Chevrolet.

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