terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lutando pela história

Jornalistas da cidade de Campos, no Rio de Janeiro estão em uma luta heróica. No último dia 15 de novembro, a direção dos Diários Associados, que já foi o maior grupo de mídia do Brasil, anunciou o fechamento do jornal O Monitor Campista, um dos três jornais mais antigos do país. A justificativa da empresa, como não poderia deixar de ser, é que o Monitor vinha dando prejuizo faz tempo.
Como já era esperado, os jornalistas da cidade, não apenas os que trabalhavam lá, se uniram para manter este símbolo da história da região vivo e já estudam formalizar uma proposta de compra do título do mesmo, fazendo com que os funcionários assumam o controle do jornal, algo parecido com o que ocorreu na Fórmula 1, com a Honda, que acabou virando Brawn e hoje é Mercedes GP. Segundo a Associação de Imprensa Campista (AIC), ainda não existe informações sobre a possível venda do jornal para outro grupo, mas a idéia, de os jornalistas do Monitor comparem o jornal vem sendo bastante trabalhada.
Que os campistas tenham exito nesta jornada para preservar a história da região e também do jornalismo brasileiro. E que o próximo passo, seja uma maior caminhada para uma comunicação mais popular e verdadeira. Que o exemplo campista seja seguido em outras cidades, por jornalistas que tenham mais preocupação com a informação e menos com o bolso.

Um comentário:

  1. Foi exatamente com este intuíto, de resgatar o jornal mais antigo e tradicional de Macaé, com o mesmo objetivo - preservar a história - e, mais além, restaurar a decência na mídia e derrotar a mentira e manipulação dos jornalões corrompidos da cidade, que tentei reeditar o jornal "O Rebate" em 2002. Apesar de obter a assinatura de TODOS OS MEMBROS do então Diretório Municipal do PT não houve apoio algum à causa. Por isto, até hoje, os membros da esquerda do partido (e seu mandato)APANHAM da mídia burguesa tutelada pela bandidagem política feudal. Os "governistas" (petistas CORRUPTOS), ao contrário, se beneficiam dela comendo no "coxo", protegidos por editores comprados com dinheiro sujo pela máfia que "governa" (desvia royalties e ROUBA descaradamente) ha 20 anos. Mas O REBATE está "no ar", on-line, livre, leve e solto. viva a internet. Parabéns aos jornalistas de Campos dos Goytacazes e sucesso nesta empreitada. Moc / Petista não-corrompido.

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