sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Desrespeito com o dinheiro público

Todos sabem que a ideia de lançar o Rio de Janeiro como candidata a sede do Pan Americano, lá em 2007, era o início de uma caminhada que agora já tem data para o seu término, que será em 2016, quando a cidade maravilhosa receberá os Jogos Olímpicos.

Entretanto, o tempo mostrou que planejamento não é o forte dos senhores resonsáveis por essa empreitada. Afinal seria lógico que muitos dos aparelhos utilizados lá atrás, fossem novamente ocupados pelas competições em 2016, entretanto, isso não acontecerá.

A "organização" dos jogos, destruirá e ou abandonará vários locais de competição para construir novos. Entre eles, podemos citar aqui dois locais, que custaram muito caro aos cofres públicos e ao que tudo indica, não serão reaproveitados. Me refiro ao Velódromo, que será desmontado para que outro, mais moderno seja construído, gastando ainda mais recursos públicos. A nova arena do ciclismo será construída a poucos metros da atual. 

No local da atual arena das bicicletas, será construído um novo parque aquático. Não satisfeito em não ter aproveitado o tradicional Júlio Delamare, no Maracanã para o Pan daquele ano, quando preferiu construir o Parque Aquático Maria Lenk, que ao que parece, não estará na Olímpiada, pois deve ser substituído pelo parque que será construído em Jacarepaguá.

Somente a construção do novo Velódromo do Rio, terá um custo estimado em R$ 134 milhões, sendo que para reformar o atual o custo estimado cairia para R$ 126 milhões. Ao que parece, a diferença de R$ 8 milhões é encarada como "míseros trocados" por estes senhores.

Assim como vem acontecendo com as obras da Rio 2016, podemos ver na cidade, alguns problemas sérios, ainda que desnecessários em relação as obras da Copa de 2014. Em relação ao mundial, a novidade do governo Sérgio Cabral é defender que o Maracanã, seja reformado e que tanto o estádio Célio de Barros, que já abrigou grandes provas de atletismo e também treinos de atletas importantes como João do Pulo, seja demolido para ser construído alguns metros a frente. 

O mesmo aconteceria com o Parque Aquático Júlio Delamare, que assim como os estádios de futebol e atletismo, já abrigou grandes competições. No caso do Célio de Barros e do Júlio Delamare, eles dariam lugar a estacionamentos, o que é um absurdo, pois tais vagas poderiam ser cosntruídas nos locais onde o projeto exige que sejam recosntruídas essas duas arenas.

Esse comportamento demostra que estes senhores não respeitam nem os cofres públicos e nem a história do esporte e da cidade. São esses senhores que querem transformar o país em uma potência esportiva, mas não percebem e ou fingem não perceber que caso esse dinheiro não fosse jogado fora, mas aplicado de maneira responsável na construção de espaços para desenvolver o esporte, poderíamos alcançar esse objetivo de maneira mais rápida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário