quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Da aristocracia para a revolução

Constance Markievicz, nascida Constance Goe-Booth, foi uma condessa anglo-irlandesa, revolucionária, nacionalista, sufragista e socialista que atuou politicamente no Sinn Féin e Fianna Fáil. Constance teve participação destacada na luta pela independência da Irlanda, inclusive na Revolta da Páscoa, em 1916, onde teve papel de liderança.

Durante a revolta, Constance feriu um franco-atirador britânico, antes de ser forçada a recuar e se render, por isso, foi à única mulher entre os 70 prisioneiros que foram confinadas em solitária. Posteriormente, foi perdoada por ser mulher. Os registros da corte inglesa apontam que ela ainda desafiou os britânicos ao afirmar: “Eu realmente queria que a sua laia tivesse decência de atirar em mim”.

Constance foi uma das primeiras mulheres no mundo a conseguir uma posição ministerial, foi ministra do trabalho da República da Irlanda (1919-1922) e foi a primeira mulher eleita para a Câmara dos Comuns em Londres (1918) – a Câmara dos Deputados da Inglaterra -, mas ela rejeitou o mandato, seguindo a política de abstenção do partido irlandês, Sinn Féin.

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