quarta-feira, 25 de março de 2015

Gloria Steinem – Jornalismo Feminista

Nascida em 25 de março de 1934, Gloria Steinem é uma jornalista estadunidense, com destacada atuação como militante do feminismo, além de atuar como escritora e palestrante. Gloria conseguiu se infiltrar nos bares da Playboy, como garçonete, conhecidas como “coelhinhas”. A partir desta experiência publicou um artigo “Eu fui Coelhinha da Playboy”, publicado na Show Magazine. Para isso utilizou outra identidade, se apresentando como Marie Ochs.


Com a publicação de sua matéria forçou a Playboy a mudar seu comportamento em relação a suas funcionárias, abandonando práticas que ultrajavam os direitos trabalhistas, como obrigar as garçonetes a sair com clientes VIP´s, além de fazer exame ginecológico, além de obrigá-las a utilizarem uniformes desapropriados e desconfortáveis. Outra mudança, conquistada a partir da reportagem, foi o fim da jornada exaustiva das coelhinhas.


Gloria Steinem criou e editou a revista feminina Ms. Magazine, além disso escreveu diversos artigos e livros, dentre eles “A verdadeira Linda Lovelace” e “Se os homens menstruassem”. No Brasil, teve publicado o livro “Memórias da Transgressão”, coletânea de artigos, publicados ao longo de 20 anos de carreira. Em 1992, a Editora Objetiva, publicou o livro “A Revolução Interior – Um Livro de Auto-estimas”, que foi uma de suas obras mais lidas nos Estados Unidos.


Anos mais tarde a reportagem foi republicada no livro “O Grande Livro de Jornalismo”, editado por Jon E. Lewis, que reuniu 55 matérias dos melhores escritores e jornalistas do chamado “jornalismo literário”. O livro foi publicado no Brasil, através da José Olympo Editora.

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