quinta-feira, 8 de julho de 2010

A nossa Copa do Mundo

A Copa da África do Sul, já se encaminha para o seu ocaso e já se iniciam os trabalhos visando a Copa de 2014, quando o torneio retornará à América do Sul, mas precisamente o Brasil. No dia 8 de julho, três dias antes da final, a FIFA, a CBF e o Comitê Organizador da Copa 2014, deram entrevista coletiva falando sobre a próxima, até lançaram a logomarca oficial da competição.
Entretanto, apesar do clima festivo, alguns pontos referentes a organização precisam ser lembrados, até como forma de cobrança para sanar estas questões dentro do prazo legal. O senhor Ricardo Teixeira, afirmou que não se preocupa quanto a segurança durante a Copa e justificou com uma declaração esquisita: "violência existe em todo lugar". Sim ele falou o óbvio, mas mesmo assim essa é uma questão que merece atenção. Não que eu ache que causará problema para o Brasil .
Outros pontos importantes lembrados na coletiva foram as questões referentes ao transporte, até por causa do famoso "apagão aéreo" que aconteceu anos atrás e também a situação dos estádios. Pois bem, sobre a estrutura do transporte acredito que com os investimentos feitos pelo governo, haverá sim como garantir que não se repita um apagão aéreo. Mas minha real preocupação está nos estádios. Temos pouco tempo para construir os mesmos uma vez que já em 2013, realizaremos a Copa das Confederações e por isso, já teremos que ter os estádios.
Mas infelizmente, o único estádio ja pronto para o grande evento do futebol é o Mané Garrincha no Distrito Federal, mas esse não será utilizado para jogos da Copa, somente para treinos. Sim, é preocupante o fato de não termos nenhum estádio nem com as obras iniciadas, no caso de Recife, que prometeu cosntruir um novo estádio, nada foi feito ainda. Não é fácil entender como estádios como o Morumbi, não sejam sede de jogos da Copa e isso por que nem CBF, nem São Paulo dono do estádio, não conseguem atrair investidores para financiar as reformas necessárias.
Nesse ponto ao que parece, dirigentes, empresários e patrocinadores parecem se acovardar e "torcem" para que o governo atue como salvador da pátria, garantindo recursos públicos para financiar a iniciativa privada nessa história de sediar a Copa. Assim como foi no Pan de 2007.
É essa mentalidade que precisa ser mudada no Brasil, só assim conseguiremos garantir com mais frequência a realização de eventos de grande porte aqui no Brasil. Mas para isso é preciso que todos, principalemente o senhor Teixeira, assumam suas responsabilidades e façam o que tem que ser feito.

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