quarta-feira, 5 de maio de 2010

Carta Aberta ao governo Israelense


Este mês a Sessão Carta Aberta é direcionada mais uma vez para o exterior. O destinatário agora é o belicista governo Israelense, que se fia em um passado de perseguição, sofrida pelos judeus, para adotar medidas duras contra seus vizinhos.


No próximo dia 14 de maio, se completarão 62 anos da criação deste polêmico Estado. Em 1948, com ampla participação brasileira, foi assinado na Organização das Nações Unidas, o acordo que criou o estado de Israel, antigo sonho sionista e que representou a volta para casa deste povo que sempre sofreu com êxodos e perseguiições. O povo judeu pode enfim, retornar para as terras onde se localizavam cidades importantes para este povo. Mas o problema da criação do mesmo é que tal acordo, previa também a criação do Estado Palestino, que abrigaria os povos vizinhos, que não tenham ligação direta com o judaísmo e nem com o povo judeu.
Mas, essa é uma dívida que a ONU tem até os dias atuais. Milhares de palestinos morreram defendendo essa causa, a qual a Comunidade Internacional, se compromenteu a cumprir e até agora,apenas lavou as mãos. Infelizmente, o erro de Israel começou quando após conquistar seu território, partiu para um projeto expanssionista visando romper as fronteiras acordas em 1948. Talvez, baseados em uma antiga passagem do Velho Testamento, a Torá, onde Deus prometeu a Abraão que seus descendentes habitariam pelo território que vai do rio Nilo, no atual Egito até o rio Eufrates no atual Iraque.
Juntado-se a tal passagem, os judeus se apegam em sua história, onde diversos povos subjugaram os judeus transformando-os em escravos (egípicios e persas), ou os oprimiram como os babilônicos e mais recentemente os nazistas que promoveram o holocausto. estes motivos, infelizmente acabam sendo utilizados por muitos para justificar as atrocidades israelenses, nos dias atuais, essas pessoas e o prórpio governo de Israel, se esquecem de que "dois erros, não fazem um acerto".
É preciso que a Comunidade Internacional cobre com uma postura firme que Israel respeite suas fronteiras e acabem com os conflitos no Oriente Médio e que o governo de Tel-Aviv, devolva à Síria, as Colinas de Golã e todos os outros territórios ocupados pelos seus exércitos. Quanto a importância das cidades pretendidas por Israel, que as reivindica como seu território, sugiro que leiam o seguinte texto ( Mais). Assim fica aqui mais um apelo ao bom senso pela paz e algumas propostas de soluções para este comflito histórico.

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