sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A questão palestina


Começamos 2010 e ainda sobre a influência de acontecimentos históricos que marcaram a história da humanidade e que aconteceram na região da Palestina, tão marcada por conflitos sangrentos e ilógicos. Por isso, é muito válido trazer a tona o debate sobre a região e o seu futuro. É inegável a relação histórica entre estes dois povos, tão próximos e e ao mesmo tempo tão distante.
A violência existente na região e que é disfarçada nas questões teológicas que diferenciam os dois povos, transformaram a região em um verdadeiro barril de pólvora, que chama a atenção do mundo todo desde antes dos anos 40, quando o Estado de Israel foi criado. É neste ato chancelado pela Organização das Nações Unidas, que se fomenta a forte violência e os problemas referentes a israelenses e palestinos.
O acordo que criou Israel, previa também a criação de um Estado palestino, entretanto, infelizmente, como todos sabem, este não "saiu do papel" e isso acabou por servir de combustível para perpetuar o conflito, uma vez que os palestinos só deixaram as armas, quando a Palestina virar um país reconhecido pela Comunidade Internacional.
Muitos especialistas, afirmam que a solução mais viável para o caso seria realmente a criação do Estado palestino, mas atualmente esta tese ainda sofre muita resistência por vários motivos, entre eles a questão de que muitas cidades da região e que ficariam no território controlado pelo governo palestino, são historicamente importantes também para os judeus. E o caso mais emblemático disso é a cidade de Jerusalém, desejada por palestinos para ser sua capital e cidade da qual Israel não abre mão.
Para este caso, alguns cientistas políticos, já defendem a criação do Estado palestino sem a inclusão de Jerusalém, que também não pertenceria a Israel, transformando-se em uma Cidade-Estado independente, nos moldes do Vaticano e a justificaria se daria através do fato de tal cidade ter importância não apenas para muçulmanos e judeus, mas também para cristãos, afinal nesta cidade Jesus passou um bom tempo de sua vida pregando e evangelizando.
Esta seria uma saída para sanar o problema teológico que envolve a região, aliado com a criação do sonhado Estado palestino e a consequente solução das questões geopolíticas que levariam ao abrandamento da situação desta região. É óbvio que tais soluções não são garantias de paz na região, mas são sim passos firmes ao entendimento entre estes países. A rivalidade entre israelenses e palestinos, continuará a existir mas não servirá de pretextos para tanta violência entre eles.

P.S.:Agradecimentos à Robert Segal, blogueiro responsável pelo http://robertsegal.blogspot.com de onde peguei a imagem que ilustra o post.

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