quarta-feira, 29 de junho de 2011

Carta Aberta ao governo saudita

Já faz alguns mesmes que as coisas não andam bem no chamado mundo árabe, desde março, quando uma série de revoltas populares esquentaram os ânimos no chamado "mundo árabe", e provocaram mudanças nos regimes da Tunísia, do Egito. O clima espalhou-se por vários outros países da região como Bahrein (que ficou sem sua etapa da F1), Iemên e principalmente a Líbia, onde até hoje uma guerra civil vem causando sérios estragos à população daqueles pais.
O recado dos descontentes era claro: O povo árabe quer mudanças e modernização. É evidente que tais anseios se espalhassem por toda a região, fazendo com que fatalmente a população saudita também. Muitos críticos deste movimento lembram de questões culturais para continuar a sufocar o movimento e a manutenção destes costumes deveriam ser preservados para que a cultura não seja afetada de forma tão drástica. Entretanto, assim como uma árvore não pode esconder o arvoredo, é claro que a modernização das sociedades aconteçam de maneira mais veloz causando disturbíos sociais que incomodam os tradicionalistas.
Com o processo de globalização, fica cada vez mais evidente que essa é uma onda impossível de segurar. O conceito de igualdade fica cada vez mais latente, o que distancia o povo árabe de sua cultura e suas tradições, porém, isso não é uma tragédia para povo algum. Direitos básicos como estudar, se locomover livremente é tão fundamental que não pode ser negado à ninguém. 
Por isso, reações como prender as mulheres que corajosamente se tornaram as primeiras árabes a dirigir é algo extremamente retrogrado e não cabe mais em um tempo como o século XXI, portantanto é mais do que urgente que se liberte estas mulheres que são apenas reflexo da era em que vivemos.

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