quarta-feira, 15 de junho de 2011

PPS - Partido do Plágio Sacana

Mais um caso de plágio ronda a propaganda televisiva no Brasil. Depois do caso envolvendo a Vivo e a ATL (adquirida pela Claro, anos atrás), agora foi a vez de um partido político se apropriar da ideia de um comercial feito por uma ong, sobre a carga tributária para desferir ataques ao governo federal.
Na peça publicitária da ong, aparecem a porcentagem de impostos embutidos no preço de cada bem consumido pelo cidadão e uma pessoa, retira ou consome uma parte de tal produto para simbolizar a "mordida" do fisco. Entre os produtos mostrados no comercial estão o chopp, tributado em mais de 50%, do preço final e outros produtos com taxas consideravelmente elevadas.
Já no comercial do Partido Popular Socialista, o narrador mostra que ninguém "toma todo o remédio que compra", pois o governo, representado por uma caricatura da atual presidenta aparece e corta com uma tesoura a parte representativa de 40% da cartela, referindo-se aos tributos cobrados sobre os remédios. Outro comercial do mesmo PPS, mostra um de seus dirigentes nacionais falando que 40% do valor pago pelo nosso tradicional arroz com feijão, também são impostos, ou seja, vão diretamente para os cofres públicos e não são utilizados de forma correta pela União.
É visível que em todos os 3 casos a ideia da publicidade é a mesma, pregam o combate a alta carga tributária existente no país, mostrando muitas semelhanças entre todas elas. E o engraçado da história é que nas propagandas do partido, podemos ler e ouvir no final, que o PPS é um partido "Ficha Limpa e Decente". Será que plágio não é motivo para se sujar qualquer ficha? Plágio não seria algo indecente? Até onde ou sei, as duas perguntas tem a mesma resposta, ou seja, sim. Plágio é motivo para sujar qualquer ficha, além de ser uma indecência. 
Por isso, o comportamento do partido é contraditório, pois ao mesmo tempo que prega ética e decência, comete o absurdo do plágio na cara dura mesmo. Isso é lamentável 

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