segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O ano não começou bem para o Santos

O ano de 2012, que deveria ser de muita comemoração por parte dos Santistas, não começou com motivos para muitas comemorações. Já no final de 2011, quando o clube e a torcida começaram a se animar com a comemoração do centenário do time, as notícias ruins sobre o clube começaram a se espalhar. Mesmo com a garantia da permanência do garoto Neymar Jr., que fica no time até 2014, o acumulo de notícias ruins, já era maior que o de notícias boas.
Além da permanência de sua maior estrela desde Pelé, outra boa notícia que envolveu o clube foi a conquista da Liga Futsal pela equipe da vila, comandada pelo craque Falcão e que contava com vários bons nomes. Entretanto, as notícias ruins foram se multiplicando com a aproximação do fim do ano e início de 2012. A primeira má notícia foi a "aula" de futebol que o alvinegro praiano levou do Barcelona na final do Mundial de Clubes, no Japão. Em seguida, a diretoria do clube anunciou o fim do time de futsal, liberando seus atletas para buscarem novos ares. O motivo era a falta de um parceiro para arcar com as despesas.
Para aliviar a barra dos torcedores santistas, fica a notícia de que Neymar foi eleito o melhor jogador do futebol sul americano e o também garoto Ganso ficou em terceiro, mas a parte decepcionante é a ausência de Neymar na final da disputa pelo título de melhor do mundo, que este ano, dificilmente não ficará com o argentino Messi. Outra má notícia é o fato de que o mesmo Neymar ficou apenas em 23º lugar na lista de melhores do mundo da revista inglesa Four Four Two.
A lista de más notícias não termina por ai, também por problemas financeiros a diretoria santista já anunciou que fechará também o futebol feminino, que já alcançou conquistas importantes e foi a base da seleção brasileira por um tempo, contando com nomes como Cristiane e Marta (atual penta campeã na disputa de melhor do mundo). Pelos últimos acontecimentos, é preciso que a diretoria do Santos repense os próximos passos do clube, caso contrário, dias piores poderão vir e com isso a ideia de ampliar a torcida santista, transformando-a na segunda maior do Brasil, ficará mais difícil e demorada. Portanto, é ora de pisar no freio da euforia e se replanejar para um crescimento consistente e duradouro, ou então o crescimento da torcida e a valorização da marca, acontecerá de forma sazonal, quando o time estiver atrelado a fatores especiais, como ao que parece, está no DNA desta importante equipe, quase centenária.

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