A edição deste mês da sessão "Cartas Abertas", não tem um endereçado específico como aconteceu nos meses anteriores. Agora a carta é destinada ao povo brasileiro. Recentemente, passamos por um momento importante para a nossa sociedade, no último dia 3 de outubro, participamos da grande festa da democracia, quando fomos às urnas, mostrar quem queriamos que nos representassemos nos próximos 4 anos, ou nos próximos 8 anos, como no caso dos senadores.
Pois bem, como todo processo eleitoral, este foi de certa forma, bastante conturbado. Acusassões e factóides alimentaram a grande imprensa e isso teve reflexo no resultado final do pleito. Preocupados com a possibilidade de perder no primeiro turno, a oposição atuou de forma desesperada desenterrando casos antigos e esquisitos, para tentar frear a campanha da candidata governista. Lembraram de casos de quebras de sigilo fiscal, que aconteceram um ano antes da eleição, quando a única disputa que havia era a de quem representaria o PSDB na disputa.
Isso, o caso da quebra de sigilo fiscal foi amplamente utilizado pela oposição, na tentativa de criar uma imagem para o governo de que o mesmo estaria a cima da lei e que na disputa eleitoral o pensador Nicolau Maquiavel tinha razão ao afirmar que "os fins justificam os meios".
Até agora nada foi comprovado sobre o caso que continua sob investigação. A oposição também surfou na onda da descoberta de tráfico de influência na Casa Civil e com isso,, recarregou as baterias para continuar atacando o governo Lula e sua candidata. Além destes casos, a grande imprensa distorceu e inventou declarações da ex ministra e atual candidata a presidente, sobre temas polêmicos como aborto, homosexualismo e religião.
Este comportamento da mídia, da oposição e da opinião pública acabou minando acandidatura petista e provocou o 2º turno. Com isso, voltaremos as urnas no próximo dia 31 para escolher entre o tucano José Serra e a petista Dilma. É preciso aqui fazer alguns esclarecimentos sobre tais pontos polêmicos, para enriquecer o debate e também mostrar que é possível sim conseguir avanços sociais respeitando as questões religiosas e o Estado laico.
O primeiro ponto a ser esclarecido é o mais polêmico: o aborto; Na legislação brasileira, já esta previsto em alguns casos a permissão da interrupção da gravidez, antes do nascimento da criança. O Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) do governo Lula, não aponta em momento algum, ações que permitam a legalização do aborto, o PNDH apenas solicita que o Etsado tenha uma participação maior nesta questão, ao garantir através de unidades médicas seguras para a realização do mesmo. Aborto tem que ser tratado como questão de saúde pública e não como algo que fere as questões teológicas.
É neste sentido que tanto a candidata, como o Partido dos Trabalhadoressejam favoráveis ao aborto. É preciso reverter a situação atual, onde meninas novas e com dinheiro tem condições seguras de abortar, enquanto as meninas mais carentes se arriscam em clínicas clandestinas, que não oferecem nem higiene e nem seguranção para as pacientes.
Na questão das drogas, é evidente que há anos a sociedade discute a discriminalização de algumas drogas como a maconha. Estudos sérios comprovam que outras drogas lícitas causam tão mal ou mais do que a maconha, além do fato de como a maconha é a droga mais consumida, sua descriminalização afetaria seriamente o tráfico. Mas os setores mais conservadores das igrejas e da sociedade preferem se fazer de cegos e surdos sobre esta questão. A posição de Dilma, Lula e o PT é clara também neste sentido, são favoráveis a tratar o usuário de drgoas como uma pessoa que necessita de atendimento especializado, influenciando ainda na questçao da segurança pública.
Sobre a União Civil, entre pessoas do mesmo sexo. É evidente que os mesmos e mesmas, tem o mesmo direito que qualquer outro cidadão e casar no civil, tem que ter espaço para conviver de maneira que qualquer outra pessoa. Por isso é bom trazermos à mesa todos os temas políticos e polêmicos que poderam sim ter resultado direto nas eleições do fim do mês.
Por isso, é preciso que todos os brasileiros tenham consciência do importante papel que têm a mão.
Pois bem, como todo processo eleitoral, este foi de certa forma, bastante conturbado. Acusassões e factóides alimentaram a grande imprensa e isso teve reflexo no resultado final do pleito. Preocupados com a possibilidade de perder no primeiro turno, a oposição atuou de forma desesperada desenterrando casos antigos e esquisitos, para tentar frear a campanha da candidata governista. Lembraram de casos de quebras de sigilo fiscal, que aconteceram um ano antes da eleição, quando a única disputa que havia era a de quem representaria o PSDB na disputa.
Isso, o caso da quebra de sigilo fiscal foi amplamente utilizado pela oposição, na tentativa de criar uma imagem para o governo de que o mesmo estaria a cima da lei e que na disputa eleitoral o pensador Nicolau Maquiavel tinha razão ao afirmar que "os fins justificam os meios".
Até agora nada foi comprovado sobre o caso que continua sob investigação. A oposição também surfou na onda da descoberta de tráfico de influência na Casa Civil e com isso,, recarregou as baterias para continuar atacando o governo Lula e sua candidata. Além destes casos, a grande imprensa distorceu e inventou declarações da ex ministra e atual candidata a presidente, sobre temas polêmicos como aborto, homosexualismo e religião.
Este comportamento da mídia, da oposição e da opinião pública acabou minando acandidatura petista e provocou o 2º turno. Com isso, voltaremos as urnas no próximo dia 31 para escolher entre o tucano José Serra e a petista Dilma. É preciso aqui fazer alguns esclarecimentos sobre tais pontos polêmicos, para enriquecer o debate e também mostrar que é possível sim conseguir avanços sociais respeitando as questões religiosas e o Estado laico.
O primeiro ponto a ser esclarecido é o mais polêmico: o aborto; Na legislação brasileira, já esta previsto em alguns casos a permissão da interrupção da gravidez, antes do nascimento da criança. O Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) do governo Lula, não aponta em momento algum, ações que permitam a legalização do aborto, o PNDH apenas solicita que o Etsado tenha uma participação maior nesta questão, ao garantir através de unidades médicas seguras para a realização do mesmo. Aborto tem que ser tratado como questão de saúde pública e não como algo que fere as questões teológicas.
É neste sentido que tanto a candidata, como o Partido dos Trabalhadoressejam favoráveis ao aborto. É preciso reverter a situação atual, onde meninas novas e com dinheiro tem condições seguras de abortar, enquanto as meninas mais carentes se arriscam em clínicas clandestinas, que não oferecem nem higiene e nem seguranção para as pacientes.
Na questão das drogas, é evidente que há anos a sociedade discute a discriminalização de algumas drogas como a maconha. Estudos sérios comprovam que outras drogas lícitas causam tão mal ou mais do que a maconha, além do fato de como a maconha é a droga mais consumida, sua descriminalização afetaria seriamente o tráfico. Mas os setores mais conservadores das igrejas e da sociedade preferem se fazer de cegos e surdos sobre esta questão. A posição de Dilma, Lula e o PT é clara também neste sentido, são favoráveis a tratar o usuário de drgoas como uma pessoa que necessita de atendimento especializado, influenciando ainda na questçao da segurança pública.
Sobre a União Civil, entre pessoas do mesmo sexo. É evidente que os mesmos e mesmas, tem o mesmo direito que qualquer outro cidadão e casar no civil, tem que ter espaço para conviver de maneira que qualquer outra pessoa. Por isso é bom trazermos à mesa todos os temas políticos e polêmicos que poderam sim ter resultado direto nas eleições do fim do mês.
Por isso, é preciso que todos os brasileiros tenham consciência do importante papel que têm a mão.
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