sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Macaé: Cidade Alagada

                       Ruas alagadas e pessoas ilhadas rotina na Capital do Petróleo

Foto: Cris Rosa

Já faziam cerca de 3 meses que não chovia na bela, mas mal administrada Macaé - A capital do Petróleo. Mas como é comum após um longo período de forte calor, começou a chover na trade do dia 25 de fevereiro e essa chuva permaneceu até a manhã do dia seguinte. Ao contrário do que aconteceu em dezembro, a chuva veio fraca, mas constante e isso foi o suficiente para trazer novamente o caos à cidade.

Vários pontos da cidade ficaram alagados. O bairro do Novo Horizonte amanheceu com suas ruas alagadas e muito lixo boiando pelas ruas. Aliás isso aconteceu em outros bairros como Miramar e Visconde (Foto) e no Centro, várias ruas foram interditadas pela chuva, só se passava por elas se estivesse motorizado e ainda assim tal operação era algo arriscado. Minha rua dormiu e amanheceu alagado, fazndo com que eu não pudesse ir trabalhar, pelo menos até as 10 horas da manhã. nem sair de casa dava. Depois até deu, mas chegar no trabalho, ainda era impossível.

A famosa Linha Vermelha, ladeada por um canal foi tomada por água e não se podia afirmar onde começava o que - rua, calçada e canal). Mesmo vendo aquilo, pensei que poderia seguir pela linha férrea, até a rua da Secretaria de Educação e de lá seguir tranquilo até o trabalho. Ledo engano, ao chegar na frente da SEMED, deparei-me com a rua alagada e em frente ao Corpo de Bombeiros as duas ruas sofriam do mesmo problema que a Linha Vermelha. Mas tentei anida que heróicamente seguir e ao Chegar na Alfredo Backer a história se repetiu.

Na frente da sede do Macaé Esporte, parecia que estava em um rio e o tráfego de pedestre, passou a ser impossível. Tentei dar a volta no quarteirão, mas o problema insistia em se repetir. Pegar a rua de Santana e passar pela Faetec era missão impossível, até para o Tom Cruise e o mesmo aconteceia indo no sentido oposto e tentando pegar a Velho Campos. Logo desisti de ir trabalhar, não havia condições.

Para retornar para casa, ainda passei por um outro caminho, um pouco menos úmido, claro que tive que caminhar mais, mas isso até tem seu lado bom, pois caminhar faz bem à saúde (parece que morar em Macaé - ao menos em época de chuva - é que não faz bem a saúde). Chegeui em casa e vim para o computador, tentar me manter em contato com o pessoal do trabalho, além é claro do telefone, que vive ligado.

O problema que causa tanta revolta, não é a chuva, mas o descaso do poder público. Toda chuva é a mesma ladainha. "Vamos fazer uma mega obra para solucionar o problema", espalham máquinas e homens por vários pontos da cidade e ficam enrrolando com as obras, até que a chuva volte e complique a vida do cidadão novamente. Como já diz Rita Lee, "Me cansei de Lero Lero". Nós macaenses queremos respeito por parte da Prefeitura e que essas obras sejam conculídas o quanto antes e que todos os macaenses possam ter seu direito de ir e vir, sem obstáculo algum.

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