sexta-feira, 7 de junho de 2013

Vivemos em um mundo doente

Pode até parecer estranho, mas mesmo tanto tempo depois de sua morte, o cantor, compositor e líder da Legião Urbana, Renato Manfredini Júnior, continua atualíssimo com sua obra. Não apenas por ter recentemente ido parar nas telonas do cinema, com a vídeo biografia de sua banda e com a famosa história de João de Santo Cristo, mas principalmente por que grande parte de suas letras continuam com o mesmo vigor, retratando a realidade em que vivemos.

Por isso, o título do texto. Hoje vivemos um realidade, onde pensamos ser uma democracia com a garantia de direitos para todos os grupos que compõem a sociedade, mas rapidamente percebemos, que como diz a sabedoria popular, “na prática, a teoria é outra”.
Grupos conservadores, principalmente os ligados a algumas religiões, propagam asneiras e insanidades, celebrando a estupidez humana e distorcem a realidade para justificarem seus absurdos. Querem utilizar a democracia para garantir seus direitos, mas atuam de forma vil, em uma estapafúrdia caça às bruxas, em relação a grupos diferentes. Incitam o ódio, pregam ideias ultrapassadas, que lembram em muito as defendidas por regimes totalitários, que assolaram a humanidade, no século passado.

Esses grupos, dizem defenderem seus direitos, mas não aceitam o princípio da isonomia, que garante à todos, os mesmos direitos. Se escondem atrás, da Bíblia com interpretações errôneas dos textos, que lá estão para justificar, sua intolerância. Esquecem que para existir uma democracia plena, precisamos isonomia e também de um Estado Laico, onde os assuntos teológicos, não se sobreponham aos direitos civis.

Agora, em nome da vida, atacam a própria vida – por mais paradoxal que isso possa parecer e é – Querem a aprovação de um Estatuto, que representa um grande retrocesso na questão do direito da mulher, reafirmando e consolidando o machismo, que sempre existiu na sociedade. 

Espero que a sociedade acorde desse “estado de coma”, o quanto antes para termos um mundo mais saudável, justo e igualitário. 

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