sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Que fim levou (2)

                                         Brabham BT54 de Nélson Piquet em 1985

Dando continuidade a série "Que fim levou", o texto de hoje contará um pouco da história da lendária equipe Brabham. A equipe, fundada pelo então bi-campeão mundial de Fórmula 1 Jack Brabham, em 1961, veio a conquistar sua primeira vitória somente em 1964, como piloto estadunidense Dan Gurney, no Grande Prêmio da França, no mesmo ano Gurney viria a ganhar também a etapa mexicana, sempre a bordo do Brabham BT7, com motor Climax V8. 
Em 1966, com um novo regulamento que agora permitia motores de 3000 cc, Jack Brabham venceu o campeonato tornando-se o único piloto da categoria a ser campeão com um carro cosntruído por ele mesmo. No ano seguinte, a equipe se sagra mais uma vez campeã, desta vez com o piloto Dany Hulme. Em 1970, Jack Brabham se aposenta e vende sua parte na equipe ao antigo sócio Tauranac. 
Em 1972, Bernie Eclestone, hoje o Big Boss da F1, adquire a equipe e traz com ele o engenheiro Gordon Murray. Em 1981 e em 1983, a equipe volta a conquistar títulos levando o mundial de pilotos com o brasileiro Nélson Piquet, nas duas oportunidades. Nos anos seguintes a equipe passa por problemas que vão apequenando o time e sua história. 
Em 1992, a Brabham inicia a temporada com a italiana Giovanna Amati e com o belga Eric van de Poele. No mesmo ano, Giovanna é substituída no Grande Prêmio de Silverstone, pelo inglês Damon Hill, que em 1996, seria campeão do mundo pela Willians. O inglês ainda defendeu a Brabham no Grande Prêmio da Hungria, o último suspiro da equipe, que fecharia as portas ao término da temporada.
A Brabham encerrou sua participação na Fórmula 1, com um histórico de 394 corridas disputadas, 35 vitórias, 39 poles, 41 voltas mais rápidas,
124 podiuns, 864 pontos conquistados, 4 títulos de pilotos (66, 67 com Jack Brabham e 81 e 83 com Nélson Piquet) e dois títulos de construtores (66 e 67).



Nenhum comentário:

Postar um comentário