quarta-feira, 9 de julho de 2014

Se fosse para ter um treinador estrangeiro



Após a derrota brasileira no Mineirão e a consequente eliminação do Brasil na Copa de 2014, acabei entrando em um debate virtual sobre a possibilidade de a seleção ser comandada por um treinador estrangeiro. Não é a primeira vez que vejo esse debate e assim como da outra vez, quem iniciou tal questionamento foi a imprensa esportiva, que já fizera isso quando anos atrás a CBF trocou de treinador e o Pep Guardiola vivia seu ano sabático.

Essa situação foi o gatilho para que se iniciasse tal debate. Não era favorável a essa ideia na época e continuo não sendo agora. Entretanto, levanto aqui alguns nomes que poderiam ser lembrados, caso a CBF adote essa medida e aponto, qual desses seria a minha opção.

A primeira opção é obviamente o técnico Guardiola, grande vencedor no Barcelona da época em que o time catalão revolucionou e dominou o futebol mundial. Acho complicado que tal possibilidade se consolidasse, uma vez que Pep ainda está iniciando um trabalho no Bayern de Munique, o que dificilmente permitiria embarcar em qualquer outro novo projeto.

Guardiola é um grande treinador, multi campeão, mas para mim ainda falta um pouco de caminhada para ser o grande treinador que muitos falam. Guardiola é bi campeão da Champions e Mundial e isso o coloca entre os gigantes, mas ainda falta à ele outras conquistas para ser equiparado a outros grandes nomes.

Durante a Copa, surgiram rumores de que Mourinho deixaria o Chelsea para assumir uma seleção, o que é complicado, pois seu trabalho ainda está no início no time londrino, mas em se tratando do luso, nada me surpreende. Acho o portuga um baita técnico, mas não gosto de vê-lo como treinador de uma equipe que eu torça. Já tive essa experiência algumas vezes e mesmo com as conquistas, acho que o resultado geral não foi bom.

Fabio Capello poderia ser um bom nome, entretanto a campanha abaixo das expectativas com a seleção russa nessa Copa e o trabalho focado para a próxima Copa, quando sua seleção jogará em casa, atrapalham qualquer tentativa de tirar o italiano, daquela seleção. Outro ponto negativo para Capello é que seu currículo é menos laureado que o dos treinadores supracitados.

Entre outros grandes treinadores estrangeiros, que vejo como possibilidades nesse caso, temos Carlo Ancelotti e Marcelo Lippi. Ambos da escola italiana, com currículos diversificados e vencedores.

O primeiro, dificilmente viria, pois substituiu José Mourinho no Real faz pouco tempo e seu trabalho já vem mostrando resultado. Os merengues levaram na última temporada a Copa do Rey e a Champions, “La Decima” e o Real ainda ficou em terceiro no Espanhol. Dificilmente o treinador tri campeão da Champions trocaria o time espanhol pela seleção canarinho.

Já o segundo, que ganhou fama internacional durante a passagem pela Juventus e que conquistou bons resultados em equipes menores antes do treinar o time de Turim, atualmente treina o Guangzhou Evergrande, da China.

Lá, ao lado de Conca, foi campeão chinês e asiático e terminou o último Mundial de Clubes em quarto lugar, ao ser eliminado nas semifinais pelo Bayern, que foi o campeão e depois perdeu para o Galo Mineiro na disputa do terceiro lugar.

Além dessa passagem recente pelo futebol chinês, Lippi tem em seu histórico, a conquista de uma Champions em 1996, com a Juventus e o Mundial do mesmo ano com a equipe de Turim. Além das conquistas com os clubes, o italiano foi campeão mundial pela Azurra em 2006, na Copa da Alemanha.

Desta forma, acho que o treinador estrangeiro com melhores chances de treinar nossa seleção seria Lippi, pois tem currículo, tem experiência e não tem problemas tão sérios seja para trocar de projetos e ou sobre acertos financeiros.





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