segunda-feira, 25 de março de 2013

Se igualando aos outros

Desde pequeno acompanho Fórmula 1 e sempre priorizei torcer por pilotos do que por equipes, até por que minha geração teve uma ótima justificativa para essa escolha, tínhamos no Ayrton Senna, um ídolo, um gênio, um mestre do volante e da competitividade. Lembro de comemorar muito o título de 88, ano em que aliás comecei a me ligar mais na Fórmula 1.

Naquela época, as corridas tinham mais emoção e menos tecnologia, pilotos que dependiam menos dos recursos eletrônicos e por isso, as disputas eram mais fortes. Outro fator que víamos naquela época e que vem ficando cada vez mais raro, é a interferência das equipes nas disputas nas pistas.

Infelizmente essa realidade mudou nos últimos anos e agora virou rotina vermos um número cada vez maior de equipes trabalhando para proteger seus pilotos preferidos. Na Malásia isso aconteceu com duas das maiores equipes da F1 nos dias de hoje, tanto Red Bull, quanto a Mercedes, agiram dessa forma para beneficiar seus primeiros pilotos e isso tira um pouco da competitividade da categoria.

Nos casos das duas equipes, fica evidente que os pilotos beneficiados por seus chefes, não precisam desse tipo de artimanha que mancha o histórico de qualquer equipe. Outro ponto negativo desse comportamento é impedir que os pilotos possam evoluir.

A cada dia fazem mais falta ao automobilismo e principalmente à F1, chefes de equipes como Frank Willians e Roger Penske, que nuca interferiram nas disputas de seus pilotos, o primeiro na F1 e o segundo na Indy ou na Nascar. É preciso que o automobilismo valorize cada vez maisp rofissionais como eles que resumem suas ordens aos pilotos com uma única frase: "Não arrisquem os carros e as corridas, o restante é permitiso". Isso é garantia de mais emoção ao esporte.

Infelizmente, depois da Malásia, Red Bull e Mercedes apontam para o caminho que as levará para o mesmo lugar da Ferrari, mas não pelas conquistas da tradicional equipe italiana, mas pelo lado triste da mesma. Felizmente ainda temos exemplos de quipes que valorizam a disputa interna.

É o caso da Lotus, que mesmo na disputa pelos campeonatos de pilot e de contrutores, não interferiu na classificação apra beneficiar, o Räikönen, na disputa de pilotos, pois o finlandês ficou atrás de seu companheiro na corrida e a nove pontos da liderança do Mundial de Pilotos, que poderia ser uma diferença menor caso o Homem de Gelo ganhasse a posição de seu companheiro de equipe.

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