sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

25 anos depois

Fazia algum tempo que não escrevia aqui no blog, confesso que os projetos planejados para o ano de 2013, tem me deixado sem tempo de vir aqui. Entretanto, como hoje é uma data especial, fiz questão de escrever aqui no O Observador.

O ano era 1988 e em uma segunda-feira, 8 de fevereiro, então com 6 anos eu chegava a Macaé, com minha família, vindos de São Paulo. Confesso, que a ideia de trocar a capital paulista por uma cidade interiorana e bem pequena não me agradava, pensava que não me adaptaria e já pensava na possibilidade de retornar à São Paulo, algum tmepo depois, mesmo que minha família continuasse a morar na então "Princesinha do Atlântico".


Foto área de Macaé Crédito: Cláudia Barreto

Assim como esse ano, o 8 de fevereiro era véspera de carnaval e já cheguei a Macaé no clima dessa festa pagã, o que contribuiu bastante para mudar minhas ideia inicial sobre a cidade. Nesse período vi a cidade crescer e se tranformar na "Capital Nacional do Petróleo", uma vez que o setor off-shore é agora amola mestra da economia dessa bela cidade, que me conquistou em pouco tempo. Nesse tempo, aprendi a gostar e respeitar essa que acabou se transformando na minha cidade.

Acompanhei o crescimento de Macaé e hoje sou macaense, não por nascença, mas por opção. Ainda hoje passo por lugares onde vivi boas histórias de uma Macaé. As vezes passo em lugares trandformados pelo tempo e tenho dificuldade em lembrar o que era ali antes da trasnformação, outros lugares sempre me lembram o que esteve ali antes dessas mesmas tranformações. Infelizmente o progresso vivido pela cidade de maneira desordenada, não nos permite fazer coisas que faziamos naquela época.

Lembro que no meu primeiro ano em Macaé, morava na Costa do Sol e estudava no Castelo, para ir e voltar das aulas íamos eu e meus irmãos pela linha do trem, até a praça do Rodo no Visconde e de lá rumavamos para o tradicional colégio macaense. Assim como íamos a pé ou de bicicleta para a praia. Além disso, outra diversão que tínhamos era ir pescar seja no rio Macaé (na ponte velha ou em frente a atual prefeitura) e na lagoa de Imboassica. Infelizmente, devido a poluição, isso hoje não é mais possível. Fica aqui a torcida para que em breve essas atividades voltem ao lazer dos macaenses.

Assim acompanhei essa querida cidade crescer, crescemos juntos e hoje sei que Macaé teve participação importante na minha formação, pessoal, social e profissional. Obrigado Macaé e que venham pelo menos mais 25 anos dessa convivência.








Nenhum comentário:

Postar um comentário