segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Em defesa da vida e pela mobilização popular


Com o tema "Vida em Primeiro Lugar" e o lema "A força da transformação está na organização popular", o grito dos excluídos se espalhou pelo Brasil, por mais um ano. Em várias cidades, diversos movimentos sociais participaram do Grito dos Excluídos, uma atividade que começou após a mobilização da CNBB, 15 anos atrás e que surgiu de uma Campanha da Fraternidade.

Em Macaé, cerca de 50 pessoas ligadas a diversas organizações e bandeiras populares, da cidade e região, se reuniram na praça central da Virgem Santa e na capela de Nossa Senhora Aparecida para celebrar a data e mobilizar a população e fortalecer a luta por melhorias não apenas naquele bairro, mas em toda a cidade.

O evento teve início as 9 horas com músicas de acolhida, onde os participantes também se apresentavam e diziam qual o grito que levaram para o ato. Após este primeiro momento, os participantes do grito iniciaram uma pequena caminhada pelo entorno da praça e realizaram o plantio de mudas de árvores. Cada muda representava uma necessidade da população, mais carente.

A primeira árvore plantada representou a luta por moradias dignas e foi plantada em um canteiro da praça. Em seguida, a caminhada se dirigiu para o lado oposto da mesma praça e em outro canteiro, foi plantada outra muda, essa representava o transporte público, deficitário em toda a cidade, porém mais sentido nos bairros mais afastados da região central.

A terceira e última muda foi plantada em frente a praça, próximo da igrejinha. Ela representou a bandeira de uma das mais urgentes e básicas da maioria da população brasileira: O Saneamento Básico. O simbolismo do plantio das árvores representando estas demandas é para que elas lembrem a população, não apenas da valorização da vida, mas também a necessidade de persistir na luta por melhorias na sociedade.

Terminada a caminhada, os participantes do ato, foram para a capela de Nossa Senhora Aparecida. Lá aconteceu a celebração da palavra feita por um Pastor da Igreja Batista. Após a partilha da palavra, as pessoas partilharam experiências relacionadas ao Evangelho do dia. Em seguida, aconteceu a partilha do pão e de frutas que simbolizaram a vida.

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