Economista de
destaque no cenário internacional quando o assunto é estratégia e gestão,
Michael Eugene Porter é fundador do campo da estratégia moderna e um dos
pensadores mais influentes da administração contemporânea. Seu livro “Estratégia
Competitiva” foi recentemente apontado como a quarta fonte mais citada nos
trabalhos acadêmicos na área de Ciências Humanas, no mundo, segundo pesquisa
feita pelo professor associado da London School of Economics, Elliot Green, que
analisou as obras mais citadas em trabalhos científicos disponíveis na
ferramenta de pesquisa Google Scholar
Porter iniciou sua carreira acadêmica na Universidade de
Princeton, onde se licenciou em Engenharia Mecânica e Aeroespacial. Anos depois
ingressou em Harvard, onde alcançou um MBA e um Doutorado em Economia
Empresarial e aos 26 anos, se tornou o mais jovem professor daquela
instituição.
Trabalhou como consultor de estratégia para diversas
empresas dos Estados Unidos e também internacionais. Seu trabalho tem forte
influência na política econômica dos EUA. A partir de seu trabalho, surgiram
conceitos como a análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas e
das três fontes genéricas de vantagem competitiva: Diferenciação, baixo custo e
focalização em mercado específico.
Autor de 19 livros e mais de 125 artigos. Em
2001, fundou o Instituto de Estratégia e Competitividade, da qual é diretor. Em
seus trabalhos, apresentou conceitos inovadores sobre teoria econômica e
estratégica que influenciaram os mais diversos problemas enfrentados por
organizações, sociedades e mercados globais.
Entre os conceitos que se destacam no trabalho de
Porter, está o modelo das cinco forças, que pode ser entendido como uma
estratégia que auxilia a organização em seu planejamento considerando o
ambiente externo e o interno. O modelo realça ainda os pontos fortes e fracos
de um mercado/setor, inspirando o posicionamento organizacional mais adequado
ante as mudanças e tendências que o mesmo possa apresentar.
O economista destaca que as cinco forças causam impacto sobre
a lucratividade da empresa, fortalecendo a estratégia competitiva, determinando
a intensidade da concorrência.
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