Constance
Markievicz, nascida Constance Goe-Booth, foi uma condessa anglo-irlandesa,
revolucionária, nacionalista, sufragista e socialista que atuou politicamente
no Sinn Féin e Fianna Fáil. Constance teve participação destacada na luta pela
independência da Irlanda, inclusive na Revolta da Páscoa, em 1916, onde teve
papel de liderança.
Durante
a revolta, Constance feriu um franco-atirador britânico, antes de ser forçada a
recuar e se render, por isso, foi à única mulher entre os 70 prisioneiros que
foram confinadas em solitária. Posteriormente, foi perdoada por ser mulher. Os
registros da corte inglesa apontam que ela ainda desafiou os britânicos ao
afirmar: “Eu realmente queria que a sua laia tivesse decência de atirar em mim”.
Constance
foi uma das primeiras mulheres no mundo a conseguir uma posição ministerial,
foi ministra do trabalho da República da Irlanda (1919-1922) e foi a primeira
mulher eleita para a Câmara dos Comuns em Londres (1918) – a Câmara dos
Deputados da Inglaterra -, mas ela rejeitou o mandato, seguindo a política de
abstenção do partido irlandês, Sinn Féin.
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