Tempos
atrás acompanhamos pelas redes sociais, sites, blogs e mídias em geral o debate
aqui no Brasil, sobre a condenação a pena de morte que foi imputada a um
brasileiro lá na Indonésia, do outro lado do mundo. A execução do brasileiro,
acendeu o debate aqui e muita gente falou e ou escreveu o que quis sobre o
tema. Teve gente que defendeu a pena, por que o cara era um criminoso, teve
gente que defendeu a penas, por que o país asiático, assim como todos os demais
países do mundo tem soberania, nas questões judiciais e legais e isso precisa
ser respeitado.
Quem
era contrário a punição, foi duramente atacado, como se ser contra a pena de
morte, seria necessariamente se colocar a favor do criminoso condenado.
Criticaram o comportamento da Presidência da República, que pediu clemência ao
governo indonésio, no caso do condenado, ato que inclusive se repetia, tendo em
vista que outro brasileiro ainda se encontra na mesma situação e deverá ser
executado em breve.
Agora
nos deparamos com um grupo de brasileiros inconformados com o fato de o governo
chileno de Michele Bachelet, ter legalizado a prática da caça a cachorros. Isso
mesmo, esqueçam raposas, onças, pacas e antas. A “onda” agora no Chile, será
caçar os animais mundialmente famosos por serem os melhores amigos dos humanos –
agora poderão se divertir caçando e matando os mesmos -.
É
evidente que a legislação que permite esta prática, já concorreria seriamente a
um prêmio de lei mais estúpida do mundo, caso tivéssemos, Nobel, Oscar, ou
coisas do gênero para tanto. Mas o que me chama a atenção é que logo um país,
que tão pouco tempo atrás se mostrou inconformado com qualquer tentativa de
interferência no processo judicial ou penal de outro país, agora esquece de seu
passado recente e faz justamente o que condenava tempos atrás.
E
assim, o povo brasileiro, vai ampliando sua já extensa coleção de contradições
de dificil explicação.
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