Desde
que veio a público os casos de corrupção que colocaram a Petrobras em sua pior
crise institucional e financeira, o mercado vem cobrando mudanças na diretoria
da estatal. Para forçar a situação, ficaram por muito tempo explorando o caso
de maneira que as ações da petrolífera chegassem a valores irrisórios.
Esta
semana, após uma longa queda de braço com o governo, o mercado até pensou que
ganharia esta disputa, com a saída de Graça Foster e a cotação de nomes
intimamente ligados ao mercado, o novo “Deus pós-moderno”. Entre os cotados,
estiveram figuras como Meirelles, economista, que presidiu o Banco Central, no
governo Lula, a lista tinha ainda o ex presidente da Vale, Roger Agnelli e
Luciano Coutinho, presidente do BNDES.
Com
a queda de Graça Foster, depois de um período de quedas nos valores das ações
da Petrobras, os papéis da petrolífera tiveram altas históricas. Era um sinal
de que o mercado esperava a nomeação de um nome ligado ao mercado.
Entretanto,
isso não aconteceu. Dilma escolheu um executivo sem ligações partidárias e com
ampla experiência administrativa. O escolhido por Dilma atende pelo nome de
Aldemir Bandine, funcionário de carreira do Banco do Brasil que depois de
passar por todos os cargos de diretoria do banco estatal, assumiu a presidência
do mesmo em 2009 e fez do banco, a maior instituição financeira da América
Latina.
Foi
o suficiente para que o mercado, diante da confirmação que não teria atendida a
sua demanda, começou a fazer “birra” e as ações da Petrobras, desvalorizaram 6,9%
e as do Banco do Brasil também caíram, mas apenas 3,9%. É lamentável que o
mercado dê sinais deste tipo para ações como a troca da presidência de uma
importante empresa nacional, apenas para fazer chantagem. Agem como meninos
mimados que adoram fazer pirraça, quando tem seus desejos contrariados.
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