O jornalista e escritor Mark
Arnold-Foster, ficou famoso por causa de seu livros The Wolrd at war, que
acabou virando série de televisão em 1973. Mark vem de uma família com estritas
relações com as letras, tendo contado com escritores como Virginia Wolf, entre
outros.
Aos sete anos, Mark vai
estudar em um colégio interno na Suíça, mais precisamente na região francesa
daquele país. Dois anos depois vai estudar em Salem na Alemanha. Em 1933,
quando Hitler chega ao poder, Mark parte para o exílio, indo estudar na Escócia,
onde estudou até 1937.
Com esta educação variada, Mark
se torna fluente em francês e alemão e volta para a Inglaterra, onde vai
estudar mecânica na Trinity Hall, em Cambridge. Entretanto, ele não chegou a se
formar e entra para a Marinha Real, servindo durante a Segunda Guerra Mundial. Chegou
a ser tenente. Em 1946, passou a reserva. No mesmo ano, Mark Arnold, passou a
trabalhar no jornal The Guardian, inicialmente em Manchester, passando depois a
ser correspondente na Alemanha.
Nesse período em que
trabalhou na Alemanha, escreveu sobre o período pós-guerra e o bloqueio de
Berlim, em 1948. No ano seguinte, tornou-se correspondente de trabalho. Se
juntou ao The Observer como correspondente político. Mas em 1963, se desentende
com o jornal após um problema relacionado a uma mudança editorial a um dos seus
artigos. Demitiu-se e retornou para o The Guardian como chefe editorial.
Durante sua atuação como
correspondente político na Alemanha, Mark Arnold-Foster, acompanhou a
construção do Muro de Berlim. Essa matéria foi publicada pelo The Guardian e
posteriormente republicada no livro “O Grande Livro do Jornalismo”.
Anos depois passou a
trabalhar na ITN, trabalhando como vice-editor de Sir Geoffrey Cox. Na década
de 1970, escreveu o livro e a série The World at War, com narração de Laurence
Olivier e Jeremy Isaacs como produtores. Continuou escrevendo para o The Guardian,
até 1981, quando faleceu vítima de câncer, em sua casa em Londres no dia de
natal. Foi cremado em janeiro de 1982.
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