Acabou
a Copa e com ela chega ao fim a “Era Felipão/Parreira”, na seleção. A CBF já
anunciou que a comissão técnica foi “dissolvida” e que em breve anunciará o novo
treinador da equipe. Independentemente do resultado na competição, a saída de
Felipão e Cia, já era certo que essa mudança ocorreria pós Copa.
Agora
é hora de rever os conceitos e mudar muita coisa no nosso futebol em entidade
máxima do esporte bretão em nosso país. É preciso mudar a estrutura e a
filosofia do nosso futebol. O sucesso alemão deve nos servir de exemplo, não
apenas para a seleção, mas para o futebol como um todo. Nos últimos 14 anos
eles revolucionaram o esporte na Alemanha e saíram da crise para a conquista do
mundo.
É
preciso que o Brasil faça isso também. Mais pelo futebol do que pela seleção.
Basta ver que a Argentina, que chegou a uma final de Copa depois de 24 anos,
também está muito longe de ser um primor em organização do futebol, talvez
ficando atrás até do próprio Brasil. Mas eles mostraram resultado na Copa,
coisa que o Brasil não fez.
É
preciso que a CBF, repense toda a sua atuação, estrutura, metodologia, filosofia
e gestão. Que o novo técnico, tenha competência para reerguer o Brasil e fazer
com que nossa seleção volte a ser a grande equipe de até bem pouco tempo atrás.
Não acredito que a solução em relação aos técnicos esteja na ideia de trazer
técnico de fora. Já escrevi sobre isso e apontei os motivos para não acreditar
na vinda dos gringos que transformariam nosso futebol.
Entre
os técnicos brasileiros, meus favoritos são Muricy Ramalho, que mesmo com o
fiasco no Mundial de 2011 com o Santos, tem histórico para treinar a seleção
sim. Outro técnico que vejo como boa opção é o Tite, que fez um trabalho quase
perfeito no Corinthians e se credenciou para ser o técnico da seleção.
Existe
a possibilidade de a CBF assumir um interino até o final da temporada, o que
pra mim seria mais um erro. Acho importante que o técnico escolhido agora fique
pelo menos até a Copa da Rússia, em 2018. Teremos agora nos próximos meses
amistosos interessantes contra a surpreendente Colômbia de James Rodriguez,
Falcao Garcia, Armero e Cuadrado e depois jogaremos com o Equador, que também
fez uma boa Copa dentro de suas limitações.
Em seguida
teremos pela frente, a Argentina na disputa do Super Clássico das Américas,
onde não apenas defenderemos o título como também defenderemos a hegemonia do
troféu. Que esse seja o desafio perfeito para sinalizar que o Brasil, estará a
caminho de sua reconstrução.
E
que em 2015, no Chile o Brasil volte a dar alegrias a sua torcida conquistando
mais uma vez a Copa América e garantindo assim uma vaga na Copa das
Confederações de 2017, até por que o Brasil precisa defender esse título também.
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