Nascida em 25 de março de 1934,
Gloria Steinem é uma jornalista estadunidense, com destacada atuação como
militante do feminismo, além de atuar como escritora e palestrante. Gloria
conseguiu se infiltrar nos bares da Playboy, como garçonete, conhecidas como
“coelhinhas”. A partir desta experiência publicou um artigo “Eu fui Coelhinha
da Playboy”, publicado na Show Magazine. Para isso utilizou outra identidade,
se apresentando como Marie Ochs.
Com a publicação de sua matéria
forçou a Playboy a mudar seu comportamento em relação a suas funcionárias,
abandonando práticas que ultrajavam os direitos trabalhistas, como obrigar as
garçonetes a sair com clientes VIP´s, além de fazer exame ginecológico, além de
obrigá-las a utilizarem uniformes desapropriados e desconfortáveis. Outra
mudança, conquistada a partir da reportagem, foi o fim da jornada exaustiva das
coelhinhas.
Gloria Steinem criou e editou a
revista feminina Ms. Magazine, além disso escreveu diversos artigos e livros,
dentre eles “A verdadeira Linda Lovelace” e “Se os homens menstruassem”. No
Brasil, teve publicado o livro “Memórias da Transgressão”, coletânea de
artigos, publicados ao longo de 20 anos de carreira. Em 1992, a Editora Objetiva,
publicou o livro “A Revolução Interior – Um Livro de Auto-estimas”, que foi uma
de suas obras mais lidas nos Estados Unidos.
Anos mais tarde a reportagem foi
republicada no livro “O Grande Livro de Jornalismo”, editado por Jon E. Lewis,
que reuniu 55 matérias dos melhores escritores e jornalistas do chamado
“jornalismo literário”. O livro foi publicado no Brasil, através da José Olympo
Editora.
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