A
edição do London Evening Standard, tradicional jornal londrino focado no
cenário cultural da cidade, no dia 4 de março de 1966, trouxe uma entrevista
bombástica que entrou para a história do jornalismo.
Maureen
Cleave, que já entrevistou grandes nomes da música mundial, havia entrevistado
John Lennon e nesta entrevista o líder dos Beatles, afirmara que os garotos de
Liverpool, eram mais populares do que Jesus Cristo. Evidentemente, a entrevista
repercutiu no mundo todo e como era de se esperar, não foi bem aceita no sul
dos Estados Unidos.
A
notícia afirmava que naquele ano, os Beatles eram as figuras mais famosas do
mundo de língua inglesa, a banda era tão famosa quanto a Rainha. Depois que a
notícia ganhou o mundo, Lennon foi obrigado a se retratar e isso, foi algo que
ele nunca esqueceu ou perdoou. Era o começo do fim dos Beatles, que nunca mais
se apresentaram em público.
Segundo
o também jornalista Bob Spitz, que escreveu uma biografia sobre a banda, Lennon
admitiu que a canção Norwegian Wood, teria sido feita para a jornalista Maureen
Cleave. A jornalista nunca confirmou tal informação e o compositor alegou que
não conseguia se lembrar quem o havia inspirado para compor a canção.
Anos
mais tarde, a entrevista de Maureen Cleave, foi publicada no Livro “O GrandeLivro do Jornalismo”, que reuniu 55 grandes matérias e reportagens de
jornalistas e escritores que marcaram seus nomes na história do chamado
jornalismo literário. O livro foi editado por Jon E. Lewis e publicado no
Brasil pela José Olympio Editora.
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