Esta
semana, a Federação Paulista de Futebol (FPF), anunciou que para o Campeonato
Paulista da próxima temporada, adotará a medida sugerida pelo presidente do
Palmeiras Paulo Nobre, no que se refere a transferência de treinadores no
decorrer do campeonato. A proposta visa frear a famosa “dança das cadeiras”,
que possibilita um número assombroso de trocas de treinadores.
Para
2016, o treinador que pedir demissão no decorrer da competição não poderá
assumir o cargo em outra equipe que esteja disputando a mesma divisão do
campeonato paulista. O mesmo valerá para os clubes que demitirem seus
treinadores. Clubes e treinadores poderão negociar com clubes e “professores”
que atuem em outros campeonatos que não a Série A do estadual.
Vendo
o ocorrido nos últimos anos no Brasil, isso é um importante avanço na moralização
do futebol no país. No caso do Brasileirão deste ano, tivemos quase 30 trocas
de treinadores no decorrer da competição e o caso mais emblemático da temporada
é o Doriva, hoje no São Paulo, mas que já treinou o Vasco e a Ponte Preta nesse
Brasileiro.
Espero
que a medida faça efeito e se espalhe pelas demais federações e também chegue a
Confederação Brasileira de Futebol, passando a fazer da manutenção dos
treinadores por longos períodos como ocorre na Europa – Alex Fergusson
permaneceu por 25 anos no Manchester United e o Arsène Wenger está no Arsenal
há 19 anos - seja prática comum no nosso futebol também.
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