A
Renault apresentou hoje a pintura que utilizará nesta temporada, quando
retornará a Fórmula 1 como equipe oficial. O modelo RS16, ainda não foi
oficialmente apresentado e isso ocorrerá apenas no dia 22 quando começam os
testes de pré-temporada na Catalunha. O modelo apresentado tem por base as
cores preta e amarela, entretanto seu visual ainda poderá sofrer alterações.
Porém,
não foi a apresentação do layout do carro que motivou este texto, ela foi
apenas o mote para tratar de outra questão envolvendo a participação da
montadora francesa como equipe nessa categoria. O retorno da Renault a
categoria mostra mais um lado ruim e conhecido, não apenas da principal
categoria do automobilismo mundial, mas desse esporte como um todo.
Todas
as categorias do automobilismo tem montadoras que de tempos em tempos resolvem
investir pesado em determinada categoria, as vezes em mais de uma ao mesmo
tempo e monta uma equipe oficial. A partir daí é criado todo um clima de
euforia, que nem sempre perdura por muito tempo, seja por falta de resultados
nas pistas, ou então por questões externas que “justificam” o corte nos
investimentos.
Na
Fórmula 1, salvo a relação umbilical existente entre a categoria e a Scuderia
Ferrari, nenhuma outra grande marca deixou de entrar e sair da categoria,
quando lhe convém. Foi assim a Ford/Cosworth/Jaguar, com a Honda/Mugen, com a
Toyota, a BMW, entre outras que anunciaram fortes investimentos, seja criado
equipes novas ou principalmente comprando equipes já existentes e
rebatizando-as. Entretanto, basta um cenário um pouco desfavorável, para que a
gigante do setor anuncie que está deixando a categoria.
Acredito
que seria melhor para o automobilismo, que as montadoras atuassem apenas como
fornecedoras de motores, como na época em que as chamadas garagistas enchiam os
boxes. Infelizmente, aquele universo é algo impossível nos dias atuais e será
cada vez mais corriqueiro vermos mais do mesmo com ações como essa da Renault.
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