E o
movimento que entrou para a história como a Primavera Árabe, agora mostra a
outra face da moeda. Um inverso rigoroso, que vem causando estragos
consideráveis para a humanidade. Em dezembro de 2010, a população da Tunísia,
no norte da África, se revoltou contra o governo do ditador Zine El Abidini Bem
Ali, e foi paras as ruas reivindica melhores condições de vida. Os protestos
levaram a derrubada do ditador e acabaram se espalhando por diversos outros
países da região e da Ásia.
A
ação desses povos árabes foi amplamente comemorada pelos países ocidentais, que
viam nas ações populares, uma forma de derrubar governantes que até pouco tempo
atrás eram aliados do ocidente. A primavera se espalhou derrubando governos
como no Egito e na Líbia, mas agora apresenta uma conta muito pesada. O
desmanche dos Estados nesses países, expuseram a miséria e a barbárie que
sempre existiu nesses países. A primavera acabou por abrir uma “caixa de
pandora”, gerando o maior ciclo migratório visto no mundo desde a 2ª Guerra
Mundial.
A
primavera árabe vive hoje seu maior efeito colateral. Não quero aqui defender
os governos tirânicos que estes países, tinham e em alguns casos continuam
tendo, sejam por que os mesmos ditadores permaneçam no poder como é o caso da
Síria, ou por que foram substituídos por mais do mesmo como parece ser o caso
do Egito. Assim como ocorreu com diversas outras revoluções a Primavera Árabe,
acabou por se perder e gerou esse enredo de tristeza e desumanidade que vemos
todos os dias.
É
preciso que todos os países se unam para resolver essa triste realidade que se
abateu sobre a humanidade, para que não vejamos mais as cenas grotescas que se
avolumam nos noticiários.
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