Li
em um site esportivo uma lista com alguns times europeus classificados pelo
autor do texto como gigantes, mas que ainda não conseguiram conquistar a UEFA
Champions League. Sinceramente, vendo a lista apresentada não vejo nenhum
gigante nela, mas sim “novos ricos” que com o tempo, poderão se agigantar.
A
relação começa com o Manchester City, um dos principais times ingleses da
atualidade, que teve sua história turbinada pelo dinheiro dos árabes, o time é
presidido por Khaldoon Al Mubarak, empresário milionário dos Emirados Árabes
Unidos que atua no setor da construção civil.
Mesmo
com os cofres cheios, falta aos Citizens uma vasta sala de troféus com
conquistas importantes que não se resumem a UEFA Champions League, ainda lhe falta
muita história e muitas glórias para que o time azul de Manchester chegue ao
grupo onde seu maior rival já está há anos.
O
mesmo serve para o também inglês Arsenal, que atualmente enfrenta um longo jejum
de títulos que pode ser encerrado no próximo dia 17 de maio, quando os Gunners
disputam a final da Copa da Inglaterra. Mas não será a conquista dessa
competição que fará o time do norte de Londres um gigante europeu, ainda lhe
falta lastro para isso.
Dinheiro
e estrutura para chegar a ser um gigante o time tem. Stan Kroenke, proprietário
de uma empresa voltada para a gestão esportiva proprietária de várias franquias
esportivas dos Estados Unidos como o Denver Nuggets, da NBA, o Colorado Rapids,
da MSL, Colorado Avalanche, na NHL, o Colorado Mammoth da Liga Nacional de Lacrosse
e o Saint Louis Rams da NFL.
Outro
que aparece na lista é o Paris Saint-German, que hoje tem um elenco estrelado,
mas ainda lhe falta conquistas de peso, que também transpassam a UEFA Champions
League. O time francês, que foi recentemente adquirido por Nasser Al-Ghanim
Khelaïfi, empresário do Qatar e por isso hoje é um dos times mais ricos do
mundo, mas ainda falta-lhe lastro para ser taxado como gigante europeu.
Ainda
nesse grupo existe o “francês” Mônaco, que também foi adquirido por um grande
empresário europeu, tornando-se mais um dos “novos ricos”, mas ainda lhe faltam
conquistas importantes e história, para deixar seu grupo atual e figurar entre
os gigantes.
Para
fechar o grupo tem ainda o Atlético de Madrid, que tem um histórico parecido
aos demais e que também é controlado por um empresário que não tem problemas
com a questão financeira. O time espanhol, já conquistou até o Mundial na
década de 70, ainda não tem títulos suficientes para figurar entre os gigantes
do velho mundo.
A
meu ver, dos novos ricos o que está mais estruturado para chegar ao grupo dos
gigantes é o Chelsea, que tem um histórico parecido com os demais já citados,
mas por ter mais tempo de organização e planejamento já vem começando a
conquistar os resultados que o levarão em breve ao grupo dos gigantes. O time
londrino, que ganhou a Champions na temporada retrasada e agora ainda tem
chances do bi campeonato.
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