Não é de hoje que escuto rumores sobre uma possível saída do técnico Tite, do comando do Corinthians e resolvi agora atrvés desta carta expor minha opinião sobre o caso. Li que para ele o jogo contra o Grêmio, é fundamental, uma vez que em caso de novo tropeço do time, a demissão seria inevitável. Sempre discordei desta política tão praticada no nosso futebol. Prefiro casos como os que são corriqueiros na Europa, onde resultados ruins, não são tão determinantes nos destinos dos técnicos em seus times.
Lá no velho mundo, não nos faltam exemplos de grandes times que mantém seus técnicos, mesmo com campanhas insatisfatórias, ou equipes que mantém conquistas regulares e mesmo assim não trocam o comando técnico. No futebol inglês, temos exemplos destes dois casos. Vejamos a história recente do Arsenal, que não sabe o que é ser campeão, já faz algum tempo - seu último título foi a Copa da Inglaterra, na temporada 2004/05 e seu último inglês foi uma temporada antes - Entretanto, Arsène Wenger, é técnico da equipe londrina, já faz 15 anos e ainda tem contrato por mais três temporadas.
Nesta mesma semana em que Tite se vê ameaçado de demissão aqui, chegou a se cogitar a demissão de Wenger lá. Afinal mesmo em início de temporada lá, o Arsenal se encontra em 17º, uma posição acima da zona da degola e com apenas três rodadas disputadas, foram apenas um empate e duas derrotas. Na estreia do campeonato ficou no zero a zero com o Newcastle, jogando na casa do adversário e depois perdeu para o Liverpool (0x2) e Manchester United (8x2).
Citei aqui o caso do Arsenal e de seu treinador, para mostrar que não há motivos para desespero no Parque São Jorge, afinal nesta temporada, o Corinthians tem uma das melhores campanhas do futebol brasileiro sendo até agora, 43 partidas, 24 vitórias, 11 empates e 9 derrotas. O aproveitamento no ano, chega a marca de 64, 34%, o time foi ainda finalista do Paulistão e terminou o primeiro turno do Brasileirão. Alguns críticos dirão que Tite, não soube segurar o título do Brasileiro do ano passado e à eles eu respondo: Tite chegou para sanar uma crise surgida no período de Adilson Batista à frente do time, quando perdemos ali os pontos necessários para a conquista.
Outros lembrarão o pífio desempenho na Libertadores deste ano e eu afirmo: O prazo para demití-lo por esta falha já prescreveu faz tempos. Esse argumento tinha valor naquela época, hoje não. Além disso, temos ainda hoje, o mesmo problema daquele tempo: Quem viría para o lugar de Tite? Para mim, não há nomes disponíveis no mercado, assim como naquela vez. Por isso tudo, continuo dando meu voto de confiança ao professor Antenor. Lógico que o time tem que melhorar para ser campeão, mas demitr o técnico não é a melhor saída agora, até por que, temos casos aqui mesmo no Brasil, de técnicos que foram demitidos de seus clubes e hoje estão bem melhor do que antes.
Isso é o que pode ser dito sobre o Atlético-MG, que para mudar e melhorar o desempenho e assi mse salvar da queda, mandou o Dorival embora e hoje o Galo está na zona de rebaixamento - vice lanterna - e Dorival treina o Internacional, já sendo inclusive campeão pelo time gaúcho. Desta forma, cabe agora a diretoria do Timão, buscar outros meios de melhorar o time e não causar factóides que podem causar mais turbulências no time.
Nenhum comentário:
Postar um comentário