Enquanto
em São Paulo a Globo alega que só entrevistará candidatos ao governo que
apresentem mais de 6% das intenções de voto nas pesquisas, o que provocou
protestos do PT, uma vez que Alexandre Padilha tem menos votos que o limite
estabelecido, a regra parece não valer no cenário nacional.
Na
bancada do Jornal Nacional, já foram entrevistados Aécio Neves (PSDB), Eduardo
Campos (PSB) e hoje, 18, será a vez de Dilma Rousseff (PT). Pastor Everaldo
(PSC) também será entrevistado em breve.
As
escolhas globais nesses dois cenários apontam para a adoção de critérios diferenciados,
uma vez que o candidato do PSC à presidência sempre variou entre 2% e 4%, das
intenções de voto, independente da época e do instituto responsável pela
pesquisa eleitoral.
Assim
sendo, fica claro que para a Globo, assim como para muitos partidos políticos,
o que vale para o cenário nacional, não serve para os cenários regionais. Ou
seja, a emissora carioca continua sendo praticante assídua da velha máxima de
dois pesos e duas medidas e interferindo no processo democrático, algo que aliás
ela já tem histórico e tradição.
É
preciso que a Globo se explique sobre essa falta de padrão na cobertura
eleitoral, afinal seria muito mais lógico que as regras fossem universais e não
variando conforme a realidade de cada pleito.
Para ilustrar ainda mais a diferenciação feita pela globo nessa questão, o jornal O Estado de São Paulo - tão representante da imprensa hegemônica brasileira quanto a televisão dos Marinho -, inicia hoje sua série de entrevistas com os presidenciáveis e o entrevistado será Eduardo Jorge (PV), que tem apenas 1% das intenções de voto, segundo a última pesquisa do Datafolha. Em seguida a entrevistada será Luciana Genro (PSOL), que segundo a mesma pesquisa tem 0% das intenções de voto.*
Para ilustrar ainda mais a diferenciação feita pela globo nessa questão, o jornal O Estado de São Paulo - tão representante da imprensa hegemônica brasileira quanto a televisão dos Marinho -, inicia hoje sua série de entrevistas com os presidenciáveis e o entrevistado será Eduardo Jorge (PV), que tem apenas 1% das intenções de voto, segundo a última pesquisa do Datafolha. Em seguida a entrevistada será Luciana Genro (PSOL), que segundo a mesma pesquisa tem 0% das intenções de voto.*
Seguem
os cenários retratados pelas pesquisas realizadas até aqui, incluindo a última
que já substitui a candidatura de Eduardo Campos (PSB), pela de Marina Silva
(PSB), que ainda aguarda confirmação da coligação e da justiça eleitoral.
*Atualizado às 13h 39 do dia 18/08/14.
*Atualizado às 13h 39 do dia 18/08/14.
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