Já faz alguns mesmes que as coisas não andam bem no chamado mundo árabe, desde março, quando uma série de revoltas populares esquentaram os ânimos no chamado "mundo árabe", e provocaram mudanças nos regimes da Tunísia, do Egito. O clima espalhou-se por vários outros países da região como Bahrein (que ficou sem sua etapa da F1), Iemên e principalmente a Líbia, onde até hoje uma guerra civil vem causando sérios estragos à população daqueles pais.
O recado dos descontentes era claro: O povo árabe quer mudanças e modernização. É evidente que tais anseios se espalhassem por toda a região, fazendo com que fatalmente a população saudita também. Muitos críticos deste movimento lembram de questões culturais para continuar a sufocar o movimento e a manutenção destes costumes deveriam ser preservados para que a cultura não seja afetada de forma tão drástica. Entretanto, assim como uma árvore não pode esconder o arvoredo, é claro que a modernização das sociedades aconteçam de maneira mais veloz causando disturbíos sociais que incomodam os tradicionalistas.
Com o processo de globalização, fica cada vez mais evidente que essa é uma onda impossível de segurar. O conceito de igualdade fica cada vez mais latente, o que distancia o povo árabe de sua cultura e suas tradições, porém, isso não é uma tragédia para povo algum. Direitos básicos como estudar, se locomover livremente é tão fundamental que não pode ser negado à ninguém.
Por isso, reações como prender as mulheres que corajosamente se tornaram as primeiras árabes a dirigir é algo extremamente retrogrado e não cabe mais em um tempo como o século XXI, portantanto é mais do que urgente que se liberte estas mulheres que são apenas reflexo da era em que vivemos.
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