Os estadunidenses mostram agora mais um capítulo de sua interminável história de incoerências entre seu discurso e sua prática, talvez tal comportamento seja a maior herança deixada pela sua ex metrópole Inglaterra, que ganhou o mundo espalhando a máxima "faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço". A bola da vez volta a ser a questão energética apoiada nas bases da economia.
Dias após anunciar que vai criar sanssões para as empresas que tenham recebido créditos de bancos estadunidenses, mas continuam mantendo relações comerciais com o Irã, o alvo da vez passou a ser o etanol brasileiro.
A controvérsia entre discurso e prática, acontece exatamente ai. Todos sabem que os EUA são ferrenhos defensores do chamado "livre comércio" e que isso só é possível, sem incentivos fiscais, mas o governo de Washington, vive gastando muito dinheiro público para resgardar setores da economia, que não aguentariam a concorrência internacional. Isso já aconteceu com o algodão, com a laranja e agora acontece com o etanol. Os Estados Unidos são forte produtores de etanol, mas este combustível é feito através do milho.
Os problemas do etanol do milho é que ele é menos eficiente e polui mais do que o produzido da cana de açucar, como é o caso do brasileiro. Além disso é evidente que o etanol a base de milho, traz sim problemas relacionados ao fornecimento de alimentos, tanto é que segundo o Patrick Boyle, Presidente da Associação que representa os produtores de carne, o impacto de US$ 6 bilhões por ano sofridos pelos cofres americanos, causa prejuízos aos consumidores e aos produtores de carne, que tem que pagar mais caro pelo milho não utilizado para fazer etanol.
O protecionismo governamental neste caso, funciona da seguinte forma: Para cada galão produzido, o governo abate US$ 0,45 em impostos e o etanol produzido no Brasil, que é comercializado nas terras do Obama, paga US$ 0,54 de imposto de importação para cada galão que entra nos EUA. Os defensores do protecionismo, alegam que os EUA ainda estão se recuperando da recessão e que o fim de tais medidas colocaria em risco o emprego de 112 mil americanos, o que jogaria a economia de volta ao colapso.
É preciso que independente dos resquícios de crise, ou da importância eleitoral, que os estados produtores de milho possuem, eles passem a competir por sua conta e risco no mercado levre internacional, sem auxílio governamental. Outro comportamento questionável por parte do governo Obama em relação a energia é o fato de que o petróleo extraído de vários países hostis aos EUA, entrem no país sem taxação alguma, mas o etanol produzido no Brasil (um país democrático e aliado historico dos EUA) sofra sanssões econômicas.
Por isso, é hora do senhor Obama passar a colocar em prática os discursos que os EUA sempre defenderam.
Dias após anunciar que vai criar sanssões para as empresas que tenham recebido créditos de bancos estadunidenses, mas continuam mantendo relações comerciais com o Irã, o alvo da vez passou a ser o etanol brasileiro.
A controvérsia entre discurso e prática, acontece exatamente ai. Todos sabem que os EUA são ferrenhos defensores do chamado "livre comércio" e que isso só é possível, sem incentivos fiscais, mas o governo de Washington, vive gastando muito dinheiro público para resgardar setores da economia, que não aguentariam a concorrência internacional. Isso já aconteceu com o algodão, com a laranja e agora acontece com o etanol. Os Estados Unidos são forte produtores de etanol, mas este combustível é feito através do milho.
Os problemas do etanol do milho é que ele é menos eficiente e polui mais do que o produzido da cana de açucar, como é o caso do brasileiro. Além disso é evidente que o etanol a base de milho, traz sim problemas relacionados ao fornecimento de alimentos, tanto é que segundo o Patrick Boyle, Presidente da Associação que representa os produtores de carne, o impacto de US$ 6 bilhões por ano sofridos pelos cofres americanos, causa prejuízos aos consumidores e aos produtores de carne, que tem que pagar mais caro pelo milho não utilizado para fazer etanol.
O protecionismo governamental neste caso, funciona da seguinte forma: Para cada galão produzido, o governo abate US$ 0,45 em impostos e o etanol produzido no Brasil, que é comercializado nas terras do Obama, paga US$ 0,54 de imposto de importação para cada galão que entra nos EUA. Os defensores do protecionismo, alegam que os EUA ainda estão se recuperando da recessão e que o fim de tais medidas colocaria em risco o emprego de 112 mil americanos, o que jogaria a economia de volta ao colapso.
É preciso que independente dos resquícios de crise, ou da importância eleitoral, que os estados produtores de milho possuem, eles passem a competir por sua conta e risco no mercado levre internacional, sem auxílio governamental. Outro comportamento questionável por parte do governo Obama em relação a energia é o fato de que o petróleo extraído de vários países hostis aos EUA, entrem no país sem taxação alguma, mas o etanol produzido no Brasil (um país democrático e aliado historico dos EUA) sofra sanssões econômicas.
Por isso, é hora do senhor Obama passar a colocar em prática os discursos que os EUA sempre defenderam.
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